No momento em que escrevo este artigo, um assunto é comentado em todos os lugares; a estrondosa estreia do filme Barbie. São salas de cinema lotadas, com uma legião de fãs, homens e mulheres, adultos e adolescentes, vestidos de rosa, assistindo ao longa-metragem em live-action. Para se ter uma ideia, apenas no Brasil, aproximadamente 4 milhões de pessoas assistiram ao filme no primeiro final de semana de exibição, o que contribui para Barbie ser a segunda maior estreia da história, com uma arrecadação de mais de 337 milhões de dólares no mundo.
Todo esse sucesso não é por acaso, os produtores investiram mais de 100 milhões de dólares em uma campanha de marketing que buscou uma conexão emocional com um público que cresceu brincando com a boneca. Portanto, não estamos falando de um filme para crianças e sim de um filme para adultos, embora não subestimemos seu potencial para alavancar uma nova onda de produtos voltados para o público infantil.
A influência pretendida com o filme Barbie
Quando falamos de um filme como esse é importante pensarmos sobre como a arte pop, especialmente o cinema, tem o poder de influenciar o pensamento de toda uma geração, criando uma verdadeira cultura ao redor de si. Filmes como das séries Star Wars, Harry Potter, Matrix e outras nunca podem ter seu poder de influência subestimados. Os cristãos, que não devem ter suas mentes moldadas por este século, mas transformadas pela renovação do seu entendimento (Romanos 12.1), devem analisar com criticidade bíblica a mensagem passada por estes filmes, não só para se protegerem de sua influência, mas também para identificar as mentiras pregadas por filmes como da Barbie e confrontá-los com a verdade do Evangelho.
Em princípio, nenhum produtor se contenta em fazer um filme simplesmente para entreter. Você pode até assistir a um filme pensando em apenas passar seu tempo e relaxar, mas o fato é que o filme procura sempre trazer uma mensagem, e com Barbie não é diferente. O principal foco dessa análise é nos ajudar a pensar na mensagem que o filme traz e confrontá-la com a mensagem do Evangelho, identificando pontos de contato e os analisando à luz da verdade bíblica e do enredo do Evangelho.
Praticamente toda trama contém uma ameaça de perdição/problema, o vilão que traz a ameaça, a proposta de salvação (ideal buscado) e o herói que traz esta salvação. Essa estrutura de enredo está presente nas diversas narrativas que concorrem com a verdadeira história de perdição como separação de Deus devido ao pecado junto à proposta de salvação como reconciliação eterna com Deus por meio de seu único e verdadeiro herói (ou melhor dizendo, Messias), Jesus Cristo.
O dilema e redenção no filme Barbie
O tema central do filme da Barbie, ao meu ver, é o dilema existencialista, a lá Sartre, que começa a aparecer no filme quando a Barbie se propõe, no meio de uma festa, a refletir sobre a morte. Esse questionamento fundamental, tão próprio da finitude humana frente ao desejo pela eternidade colocado no coração do homem por Deus (Eclesiastes 3.11), leva a uma série de acontecimentos que desestabilizam o mundo perfeito da Barbilândia. Nesse dilema, a personagem principal é confrontada pela personagem Barbie Estranha a escolher se quer permanecer no mundo de plástico da Barbilândia ou conhecer o Mundo Real, numa proposta platônica do tipo “mito da caverna”. Também há essa referência no filme Matrix, em que o personagem principal também é confrontado a escolher entre a pílula azul ou vermelha para continuar na matrix ou sair e conhecer o mundo real. No filme da Barbie a escolha é feita entre um sapato de salto alto, padrão Barbie ou uma sandália rasteira rústica, padrão vida real.
A ameaça de perdição do filme é viver uma vida falsa, num mundo de plástico. A proposta de salvação é viver uma vida de verdade. Numa saga da Barbilândia para o mundo real, o filme confronta o machismo presente na realidade e termina com o pedido a sua criadora de uma permissão para ser humana. A Barbie é, assim, salva de sua vida de plástico e agora vive a vida real transformada em Bárbara, uma executiva da Matell.O filme faz jus a mensagem feminista, de viés existencialista, pregada pela Barbie ao longo de sua longa trajetória, “você pode ser o que quiser”.
O evangelho de Barbie
Ao ver esse filme, estamos dando ouvidos a um outro evangelho, muito diferente do Evangelho da Cruz de Cristo. O mundo que o cristão deixa para encontrar a Verdade não é o mundo de plástico criado pelos executivos corporativos, onde tudo parece belo, perfeito e cor de rosa. O mundo que devemos deixar tem cores muito mais escuras, é o mundo caído do pecado, no qual o inimigo implantou seu sistema que nos aliena do nosso Criador e da Verdade. Nesse sentido, a salvação que o evangelho propõe não é a salvação que a Barbie alcança no filme com o seu final “feliz” de ser humana e enfrentar suas limitações da vida real sem medo, inclusive indo ao ginecologista (uma referência a última cena do filme). A salvação que o Evangelho de Cristo traz não é assumir sua humanidade com suas imperfeições. A salvação que o verdadeiro Evangelho traz é a transformação pelo poder da morte e ressureição de Cristo, em que a sua finitude e imperfeição humana pecadora será revestida da glória da vida eterna em Cristo.
Assim como o Evangelho de Cristo anuncia os valores do Reino de Deus ao ser pregado, o evangelho da Barbie também anuncia seus valores ao longo do filme. A cena de abertura é emblemática, pois faz uma referência a cena clássica de abertura do filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço, que em si já é uma apresentação da ideia de Nietzsche da aurora da humanidade, inclusive tendo a música “Assim falou Zarathustra” ao fundo. No filme da Barbie, as meninas que brincavam de mamãe e filhinha com suas bonecas bebês se encantam com a aparição da primeira Barbie e destroem suas bonecas. Assim como Nietzsche pregava a chegada da evolução da humanidade por meio do super-homem (übermensch), a cena prega a evolução das mulheres de seu papel materno para uma mulher que pode ser o que quiser, conforme anunciado pela “profeta-zarathustra” Barbie.
O filme é claramente uma mensagem contra o patriarcado, sendo definitivamente um filme anti-homem e agressivamente feminista. Os homens que aparecem na Barbilândia são colocados no papel secundário de Ken, que só existe para completar a missão da Barbie, contrariando a ordem da criação em que o homem recebe de Deus a missão e Deus cria a mulher para lhe completar. Por outro lado, os homens do mundo real são grosseiros e tóxicos. No filme, todos os homens são idiotas, e esse é um dos valores claros transmitidos pelo filme.
A Barbilândia no filme é um matriarcado onde as barbies exercem todos os papéis sociais relevantes, são presidente, ganham prêmio Nobel, são astronautas e tudo mais que seja socialmente relevante, ao passo que os kens não aparecem exercendo qualquer função, pelo contrário, estão na praia preocupados com seu físico. O único papel do Ken no filme é ficar babando pela Barbie, que não gosta dele no sentido romântico. O Ken, enquanto homem, é apaixonado pela Barbie, que como mulher poderosa não está nem aí para ele.
O filme escancara seu feminismo no conflito entre o matriarcado da Barbilândia original e o patriarcado emergente que o Ken traz do mundo real no meio do filme. No filme, o Ken consegue estabelecer o patriarcado por meio de uma espécie de lavagem cerebral nas Barbies, como se a estrutura social que temos hoje fosse uma construção dos homens, por meio da manipulação das mulheres, visando a perpetuação do seu poder. Nada mais feminista. Nesse sentido, o Ken passa a ser o vilão e as barbies começam um plano para enganar os homens e voltar ao sistema matriarcal.
Atenção que temos de ter com filme Barbie
Muitos pais de crianças pequenas querem, acertadamente, proteger seus filhos do feminismo presente no filme, mas, creio que o ataque do filme não é diretamente às nossas crianças pequenas. O principal ataque do filme é contra a geração mais adolescente e às adultas que cresceram com suas bonecas e hoje estão no mercado de trabalho tentando ser o sucesso profissional e o padrão de beleza que a Barbie representa, ao mesmo tempo que ouvem a mentira libertadora de que “tudo bem se você não for perfeita, porque quem te oprime é o patriarcado.”
Para além de simplesmente proteger nossos pequenos da influência maligna de um filme como esse, devemos atacar a mentira com a Verdade que liberta. Mostrar que a crise existencial das mulheres da geração Barbie, com o dobro de casos de ansiedade e depressão em relação aos homens, não vem do patriarcado e sim do pecado. Mostrar que a saga de salvação anunciada pela Barbie, que começa num mundo perfeito e irreal e termina no mundo real da humanidade imperfeita, na verdade não salva ninguém. A Verdadeira salvação está no caminho que Cristo nos propõe de deixar o mundo imperfeito do pecado e encontrar-se com Deus no Novo Céu e Nova Terra onde reina perfeita paz e justiça.
Espero que este artigo ajude você a interagir com esse fenômeno popular, não somente se protegendo dos ataques dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, mas que você possa também, com o escudo da fé, apagar esses dardos inflamados do Maligno e, calçado com a sandália da preparação do evangelho da paz e com a espada do Espírito (Efésios 6.10-17), vencer essa guerra cultura, que é sobretudo uma guerra espiritual de confronto entre os valores do Reino de Deus e o Reino das Trevas.
Uma flor que nunca desabrochou, um fruto que nunca amadureceu, um ventre que nunca gerou, um ovo que nunca chocou: uma vida desperdiçada.
Talvez reste pouco tempo para dizer e fazer o que você deixou de dizer e de fazer. Talvez você faça uma careta ao olhar para trás em uma vida quase toda gasta e se perguntar: “O que eu fiz?” ou "Para onde foi?" Esta é a cama que você fez; tantas pétalas já caíram. Você fica segurando os caules espinhosos das memórias que deseja reproduzir de maneira tão diferente em sua mente. Você pode agora, como nunca antes, se arrepender de investir sua vida em um mundo que agora ameaça expulsá-lo tão cedo.
Talvez os filhos, se você os tiver, agora o rejeitem. Talvez seja tarde demais para pedir desculpas à sua mãe. Talvez a vida melhor que você esperava ao virar da esquina nunca tenha acontecido . Anos desperdiçados por alguma combinação de más circunstâncias, más companhias e más escolhas, sua areia caiu na ampulheta - para que tudo isso?
Ninguém quer desperdiçar sua vida - mas e se você temer que tenha? O ladrão que morreu ao lado de Jesus na cruz, e viveu a vida mais devastada e lamentável há dois mil anos, destaca-se como uma flor que cresceu entre as rachaduras do pavimento, mostrando como, mesmo na última página da vida, mesmo nas suas últimas linhas, , uma vida desperdiçada pode ser redimida.
Sua última página
Que sensação estranha deve ter sido acordar naquela manhã sabendo que hoje seria o último.
Ao contrário da maioria, que não sabe exatamente quando os dedos frios da morte os agarrarão, ele sabia que em apenas algumas horas estaria morto . Seu corpo seria despojado, seu corpo deixado vago. Suas mãos nunca mais apertariam os remos de um barco de pesca, seus olhos não veriam o sol cair atrás da cortina do horizonte, sua voz não mais se ouviria na terra dos vivos.
“Se você desperdiçou sua vida, saiba que existe outra vida. Há mais páginas.”
Logo, ele iria embora . Não mais os pássaros o acordariam com suas canções, nem a brisa o saudaria nas madrugadas. Ele não iria mais discutir de brincadeira com sua mãe sobre as Escrituras dela - o amanhã não existia para ele. Os raios que fluíam para sua prisão não continham calor.
Quanto ao homem, seus dias são como a grama; ele floresce como a flor do campo. O vento passa sobre ela e ela se vai, e seu lugar não se lembra mais dela. As letras da infância cantavam involuntariamente em sua mente.
Não era um vento suave que logo passaria sobre ele, mas um tornado romano. Os brutos o condenaram a um fim horrível, que fez sua mãe tossir sua comida: a crucificação. Ele estremeceu ao se lembrar das visões de homens adultos, nus, se contorcendo como iscas em um anzol fora da cidade para todos verem. Sangrento, gritando, chorando, gemendo - ele seria um deles .
Um de três
Dos chicotes, correntes e zombarias que o escoltaram até aquela colina terrível, sua própria consciência se juntou como um torturador invisível, mas não inábil. Ele sempre pensou que mudaria seus modos eventualmente. Mas eventualmente nunca veio. Agora, enquanto subia a colina como um esporte para homens cruéis, uma voz mansa e delicada o lembrou de que agora ele vivia em uma terra sem segundas chances.
Neste dia, não houve mais repetições. Não há tempo para consertar as coisas. Os galhos não se recolocariam. A sentença não poderia ser revertida. O vaso quebrado não seria restaurado. Este mundo estava sendo arrancado de suas mãos. Restavam apenas algumas horas, certamente as piores de sua já lamentável existência. Ele imploraria pela morte no final.
Enquanto unhas manchadas de sangue invadiam seus pulsos, ondas de choque de dor que ele nunca havia conhecido o dominaram. Sua mente sofreu um espasmo com a inundação de dor apenas para despertar quando os outros dois pregos o empalaram. Ele mal conseguia se lembrar de ter sido levantado do chão, a não ser pelo baque de tremer a terra e convulsionar o corpo quando a cruz caiu no lugar. Dois outros erguidos nas proximidades. Antes de submergir novamente abaixo dos fluxos de consciência, ele se pegou imaginando por que tantos estavam ao seu redor.
Veja-o através de uma vida desperdiçada
Muitos olhos o fitaram. Ele odiava cada par. Por que sua morte miserável teve que ser assistida por tal multidão? Felizmente, ele não era o objeto principal de sua zombaria. Ele tocou de backup neste canto fúnebre selvagem. Quem era esse homem que eles tanto odiavam?
Claro, tinha que ser no mesmo dia. O homem que andava incitando os fariseus, fingindo ser o Messias, estava pendurado ao lado dele. Algum destino para um Messias. Escapando do desagrado da multidão, ele começou a ridicularizá-lo.
Talvez tenha sido o que ouviu de seus inimigos: “Ele salvou outros; salve-se a si mesmo, se ele é o Cristo de Deus, seu Escolhido!” ( Lucas 23:35 ). Espere, até mesmo seus inimigos admitem que ele de fato salvou outros? Ele poderia realmente ser o Cristo de Deus, seu Escolhido? Se ele salvou outros, ele poderia me salvar?
Talvez tenha sido o que ele viu. Desde a multidão de mulheres chorando atrás dele subindo o Gólgota, até uma multidão reunida para ver se ele realmente se salvaria, até seus inimigos que o cercam para atacá-lo: Quem é este homem? Uma placa acima de sua cabeça, inscrita em três idiomas, dizia: “Este é o Rei dos Judeus” ( Lucas 23:38 ). Ele poderia realmente ser?
Talvez tenha sido o evento sobrenatural em torno de sua morte. Três horas de escuridão ao meio-dia ( Mateus 27:45 )? O que pode explicar esse escurecimento do sol? Quem é este que até mesmo a luz maior deixa seu trono e se volta para fugir em sua morte?
Talvez tenha sido o que ele ouviu do próprio Jesus. Enquanto os homens zombavam dele e o atormentavam, rindo e insultando-o, ele respondia ao escárnio deles com uma oração: “Pai, perdoa-lhes , porque não sabem o que fazem” ( Lucas 23:34 ). Ele estava amaldiçoando a multidão, mas este homem - com pregos em sua carne - orou por seu perdão. Quem é esse homem chamando Deus de “Pai” — mesmo dessas alturas terríveis? Eu poderia ser uma resposta à oração deste Rei? Posso ser perdoado pelos meus muitos pecados e vida desperdiçada?
Com suspiros finais
Ele sabia que tudo havia mudado em seu homem interior quando se ouviu gastando o resto de sua força fugaz para tornar o mundo seu inimigo em nome desse homem.
O outro criminoso protestou: “Você não é o Cristo? Salve a si mesmo e a nós!” ( Lucas 23:39 ). Antes que pudesse pensar, sua alma objetou: “Você não teme a Deus, estando sob a mesma sentença de condenação? E nós, de fato, com justiça , pois estamos recebendo a devida recompensa por nossos atos; mas este homem não fez nada de errado ”( Lucas 23:40–41 ).
Ele era culpado, mas não este homem . Ele foi condenado com justiça, mas não este homem. Ele era digno de morte, mas não este homem.
“Só podem sair deste mundo bem, aqueles que morrem em paz à sombra de sua cruz.”
Aquele que desperdiçou milhões de respirações ao longo de sua vida chegou a suspirar com suas poucas últimas: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino” ( Lucas 23:42 ). E do rei moribundo para seu servo indigno vieram palavras para sobrecarregar sua existência desperdiçada: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso” ( Lucas 23:43 ). Na pontuação dessa existência miserável, ele finalmente encontrou a razão de sua vida: Jesus Cristo.
Na Sombra da Cruz
Você desperdiçou sua vida? Você está prestes a desperdiçá-lo? Siga este outrora miserável homem até o Salvador. Quer você tenha sido um mordomo horrível de suas faculdades por causa do pecado ou por negligência, corra para aquele que agora mesmo o receberá. Ele ora pelo perdão de seus inimigos. No momento em que você crer em Jesus, os anjos gritarão e se alegrarão, sim, até você e sua nova vida nele ( Lucas 15:7 ).
Se você desperdiçou sua vida, saiba que existe outra vida. Existem mais páginas. Embora nada além de arrependimento o siga para a glória, você terá vivido melhor do que os reis e celebridades incrédulos deste mundo se você se arrepender de seu pecado e crer no Senhor Jesus Cristo. Ele é a própria Vida, e só pode morrer bem quem, como este ladrão penitente, descansa em paz à sombra da sua cruz.
Numa entrevista em 1996, David Foster Wallace, comentando sobre os efeitos do filme Graça infinita, o descreveu como “um tipo de exagero paródico da relação das pessoas com o entretenimento em nossos dias. Mas eu não penso que seja tão diferente da vida real”, ele disse. Wallace estava soando um alarme.
Uma das questões centrais do romance é bastante direta: será que as pessoas “possuem os meios para se protegerem de se entreterem até à morte”? O entretenimento em vídeo vai ficando “cada vez melhor”, ele disse, “e não está claro para mim que nós, enquanto cultura, estamos ensinando a nós mesmos e aos nossos filhos quando iremos dizer sim ou não”.[3]
“De algum modo, penso que nós, enquanto cultura, temos medo de nos ensinar que o prazer é perigoso”, diz Wallace, “e que alguns tipos de prazer são melhores que outros e que parte do significado de ser humano é decidir o quanto de participação ativa queremos ter em nossa própria vida”.[4]
Wallace se autodenominava um viciado em telas. Ele lamentava a falta do autocontrole necessário para consumir entretenimento em vídeo apenas em pequenas doses. Ele também passou a crer que a TV fora concebida para ser consumida em excesso.
Então, ele se livrou da sua TV. “Eu não tenho uma TV porque, se tiver, irei assistir o tempo todo”.[5] “Eu não tenho uma TV, mas não é culpa dela”, reitera. “Depois de uma hora, eu nem tenho mais prazer em assistir, sentindo-me culpado por estar sendo tão improdutivo. Após me sentir culpado, fico ansioso e isso me faz querer buscar alívio nas distrações e, então, assisto à TV ainda mais. Logo, tudo se torna deprimente. Minha própria relação com a TV me deprime”.[6]
Alguns de nós terão de jogar a TV no lixo, mas todos nós temos de cultivar um uso consciente de nossa mídia, pois Wallace apresenta um argumento profundo (embora simples) ao dizer: “A maioria dos problemas na minha vida tem a ver com minha confusão entre aquilo que eu quero e aquilo que eu preciso”.[7]
Tensões espirituais
Não creio que Wallace fosse cristão, mas ele perscrutou tensões espirituais profundas na era midiática. Alimentar-se de mídias pecaminosas irá anular suas santas afeições. Sem dúvida. Mas empanturrar-se de um excesso de mídias moralmente neutras também irá depredar seu zelo afetivo. Cada um de nós precisa aprender a proteger prazeres superiores fazendo guerra contra deleites inferiores.[8]
Idolatria
Nossos programas, filmes e games nos seduzem para que nos entreguemos às telas, um vício em vídeo o qual Wallace chamou de “um impulso religioso distorcido”, uma entrega de si que deveria estar reservada apenas para Deus, uma dedicação idólatra da alma a uma mídia incapaz de nos amar de volta.[9]
Isso significa que o maior problema com os videogames não é que jogá-los seja inerentemente mau, mas sim que jogá-los é tão bom ao ponto de viciar-nos. Os games exploram nossa competitividade social, nosso amor por narrativas e nosso interesse em resolver problemas. À medida que as franquias de games se expandem, esses sonhos digitais vão se tornando holisticamente imersivos.
O maior problema com a TV não é que ela seja inerentemente má, mas sim que a TV é infinitamente boa em nos dar exatamente o que queremos, sempre que quisermos. Nossas plataformas sob demanda continuam a crescer em opções.
Esgotamento
Vivemos numa era em que os artesãos digitais de nossa cultura visual têm alcançado níveis inacreditáveis de destreza, poder e influência. Eles nunca foram tão bons. E estão ficando melhores. Nossos fazedores de imagens conjuram fantasias dentro de nós — algo que não é mau em si, mas que certamente tem um poder viciante e mais atraente do que a vida comum.
Minha vida cotidiana jamais poderá concorrer com os mágicos televisuais da Electronic Arts, da Nintendo, de Hollywood, da HBO. E, à medida que nossos espetáculos digitais se tornam mais complexos e cheios de nuances, eles exigem ainda mais do nosso tempo e reivindicam mais da nossa vida.
No exato momento em que nosso corpo está anestesiado e estamos “vegetando” em um coma onírico diante de uma tela, estamos sendo empobrecidos. Algo está sendo roubado de nós. Wallace fez uma descoberta profunda ao sugerir que nosso entretenimento suga nossa energia espiritual. O consumo excessivo de distrações drena todo o vigor de nossa alma. Assim como o meu tempo é um jogo de soma zero, também o é a minha “energia espiritual” — minhas afeições e minha capacidade de deslumbramento.
O feminismo é um movimento que passou por diversas fases, ou ondas, como comumente nomeia-se. Apesar de ser um movimento diverso e confuso, possui um cerne, um aspecto em comum em todas as suas fases: a ideia de igualdade entre os homens e mulheres. Uma falácia que tem engendrado muitas mulheres e as afastado de sua missão, ser mãe.
Para o movimento feminista a dicotomia homem x mulher não se fundamenta na biologia, mas são geradas e endossadas por imposições sócio-históricas. Em outras palavras, são meras construções sociais. Outro ponto em comum é de que o papel culturalmente nomeado como masculino exerce opressão sobre o papel denominado feminino. Para sermos mais claros, os homens oprimem as mulheres e impedem que outros gêneros, e até mesmo outras maneiras de sexualidade, que não a heterossexual, sejam exercidas.
Em sua obra Problemas de Gênero, Judith Butler defenderá com afinco a concepção propagada por Monique Wittig, sobre a ideia de que a “categoria do sexo é a categoria política que funda a sociedade heterossexual”. Em palavras mais singelas, sem a normalização da heterossexualidade se extinguiria a dicotomia sexual homem/mulher. Nas palavras de Butler (2003, p.11) “Tanto a teoria como a ficção de Monique Wittig propõem uma “desintegração” de corpos culturalmente constituídos, sugerindo que a própria morfologia seria consequência de um sistema conceitual hegemônico”. Wittig defenderá abertamente que “A categoria do sexo é a categoria política que funda a sociedade heterossexual”. Butler (2003, p.31), citando Simone de Beauvoir, diz que “o corpo feminino deve ser a situação e o instrumento da liberdade da mulher, e não uma essência definidora e limitadora”. A autora explicita que:
Para Wittig, a restrição binária que pesa sobre o sexo atende aos objetivos reprodutivos de um sistema de heterossexualidade compulsória; ela afirma, ocasionalmente, que a derrubada da heterossexualidade compulsória irá inaugurar um verdadeiro humanismo da “pessoa”, livre dos grilhões do sexo. Em outros contextos, ela sugere que a profusão e difusão de uma economia erótica não falocéntrica irá banir as ilusões do sexo, do gênero e da identidade. Em mais outras passagens de seu texto, parece que “a lésbica” emerge como um terceiro gênero, prometendo transcender a restrição binária ao sexo, imposta pelo sistema da heterossexualidade compulsória. (2003, p.41)
Como percebem o feminismo não defende a mulher, mas sua completa destruição. É a destruição do sujeito feminino para a criação de um “verdadeiro humanismo da pessoa”. Butler (2003, p.18) afirma que “O próprio sujeito das mulheres não é mais compreendido em termos estáveis ou permanentes”. Em diversas passagens de seu livro, Butler questiona o próprio movimento feminista por continuar a falsa ideia de que existe mulher. Essa tese é sequência e corroboração de vária outra feminista. Julia Kristeva diz que “Estritamente falando, não se pode dizer que existam “mulheres”. “Mulher não tem sexo” afirmou Lucc Irigaray. Dentre as declarações, a mais célebre: Ninguém nasce mulher: torna-se mulher, de Simone de Beauvoir. Nas palavras da brasileira Berenice Bento: “não existe mulher. É (a mulher) um símbolo, e como todo símbolo é unitário, autoritário, é impositivo, mas a gente usa esse símbolo […] para construir uma agenda unificada de luta e a partir daí avançar em uma determinada agenda”.
Alguns podem defender que o movimento feminista luta pela igualdade jurídica entre homens e mulheres e arguem que a pauta talvez tenha sido desfocada ao longo do tempo. Vejamos! Em 1855 a sufragista americana Lucy Stone disse “Significa muito pouco para mim ter o direito ao voto, a possuir propriedades etc., se eu não puder ter o pleno direito sobre o meu corpo e seus usos”. Kate Millet declarou que “Feminismo é o mesmo que Revolução sexual”. Shulamita Firestone, canadense-americana, pontua que “romper com a binariedade do sexo é o objetivo do Movimento Feminista”. Percebam que essa bandeira está nas entranhas do movimento desde sua gênese e perpassa por todas as suas fases.
Todavia, dizer que não existe mulher não é um discurso facilmente palatável. Imagine contar para sua avó ou bisavó que ela não é mulher, mas ela acha que é mulher porque os homens perversamente, num desejo incontrolável de possuí-las e dominá-las, convenceram-nas de que elas são mulheres e de que elas têm aptidão para serem mães e cuidarem dos afazeres domésticos. Certamente elas ignorarão. Questionarão se você está louco, ou darão boas risadas
Razoando essa discussão, as feministas orquestraram bem sua atuação. A sua segunda bandeira e facilmente aceita: a opressão das mulheres pelos homens. O homem que agride uma mulher, e abusa de sua superioridade física não está exercendo sua masculinidade, por contrário, é justamente a ausência da compreensão de seu papel como homem protetor e seu desvio de caráter que o impulsionam a atitudes animalescas.
Ainda mais, é a falta de punição firme que não barra atos tão vis como agressão à mulher. Esses são a borra da criminalidade, sendo desprezados e alvo de escárnio e grave violência até de quem vive na marginalidade. Fato que nega a tão propagada cultura do estupro. É grave erro afirmar que todos os homens são estupradores em potencial, de igual modo, defender que toda relação sexual é uma violência, como defende Beauvoir.
Só quem discorda que as penalidades contra os homens que agridem mulheres sejam agravadas, são as próprias feministas. Que repudiaram o PL 5398/13, que defendem que homens e mulheres usem o mesmo banheiro, que pedem prisão conforme a identidade de gênero, o que coloca mulheres prisioneiras em contato com estupradores, que retiram das mulheres conquistas esportistas e doam para “mulheres trans”. Ademais, criticam a feminilidade, a preocupação da mulher com o asseio e a estética, mas vibram com um trans que alcance seu ápice de sensualidade e performance à semelhança de um padrão feminino de beleza.
O que se percebe é que o ser humano vive angústias, vive preocupações, e mais, vivem em busca de soluções para seus problemas. Assim como Marx apontou o fim da propriedade privada como a solução para a economia, as feministas apontaram o fim da identidade como solução para as divergências que há entre homens e mulheres. Divergências essas, que não nos tornam inimigos, mas complementares.
Embora tratando sobre estética, Ângelo Monteiro, traz-nos uma excelente reflexão sobre as coisas más:
Como o Mal é talvez mais diversificado que o Bem, assim como o Feio em relação à Beleza, justamente pela ausência de qualquer medida, a decadência é um tema tão inesgotável que nunca saberemos realmente o seu momento de maior auge, já que as máscaras de que dispõe não são suficientes para cobrir as exibições intermináveis dessa mediocridade que envolve todos os âmbitos e todas as instituições, não deixando lugar para qualquer realização superior do espírito.
Jamais saberemos quando as feministas alcançarão o máximo de sua degradação, elas jamais serão plenas e satisfeitas, pois tentam encontrar nelas mesmas as soluções para suas almas. O transcendente cedeu espaço ao materialismo e ao vazio, que só pode ser preenchido por Deus. Nenhuma mulher precisa do feminismo, precisamos de Deus. Precisamos cumprir o nosso chamado. Sermos esposas, mães, donas de nossos lares, emissoras de valores e, sobretudo, servas de Deus. Que “Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.” Judas 1:25.
Bíblia: sua origem, formação e revelação para a vida
Por José Geraldo Magalhães Jr.
Quando falamos de Bíblia e começamos a pensar em sua importância e significado para a humanidade, aguça-nos a curiosidade sobre os mistérios que envolvem sua sobrevivência e longevidade, persistindo em se manter como palavra viva de Deus. Seus escritos resistiram a décadas de extraordinária fermentação espiritual e grande agitação política, marcadas por guerras, desastres naturais e mudanças culturais grandiosas. Essa coletânea de escritos antigos, composta por leis, profecias, poesias, filosofia e história, atravessou séculos, deixando evidente as marcas de uma relação fascinante e complexa entre Deus e sua criação.
Na linguagem de seus escritores, a Bíblia é Palavra de Deus, é pão, é mel, é fogo, é martelo, é viva e eficaz, mais cortante do que espada de dois gumes. Esta “Palavra do Senhor” é perfeita e existe eternamente, é divinamente inspirada. Deus nos falou, Deus se revelou nas páginas deste livro chamado Bíblia. A saga histórica contida na Bíblia mostrando a ação criadora de Deus, o encontro de Abraão com Deus, a jornada do povo até a terra prometida, a libertação dos/as filhos/as de Israel por intermédio de Moisés, a orientação constante dos profetas e o sacrifício doador de Cristo são as marcas de uma brilhante revelação divina.
Suas palavras carregadas de poesia nos ensinam que é possível conhecer Deus observando a natureza, mas só chegamos a conhecer Deus de forma plena, quando descobrimos em suas páginas o amor e a misericórdia de Deus, reveladas em Jesus. A morte de Jesus, sua ressurreição e aparições aos/às discípulos/as, sua volta ao céu com a promessa de retornar para finalmente reinar eternamente com seu povo completam esta revelação progressiva de Deus, que temos em Sua palavra.
A Bíblia é livro para ser lido, decorado em partes, meditado, observado, obedecido e vivido. Nela estão expressas não só as leis de Deus mas uma manifestação de vida nova, com qualidade e dimensões totalmente diferentes para aqueles e aquelas que encontram em suas páginas o Salvador e a atuação de seu divino Espírito. A beleza e a grandeza dessa fascinante biblioteca se completam quando percebemos que a Bíblia não está sujeita à dominação de um grupo, nem se permite ser apossada como patrimônio de uma confissão religiosa. A Bíblia é para todos/as, é um presente de Deus para a humanidade e, por isso, qualquer pessoa que a ler com o coração aberto à orientação do Espírito Santo poderá compreender perfeitamente sua mensagem.
A formação canônica da Bíblia O historiador Flávio Josefo, que viveu no I século da era Cristã, ao tentar explicar aos seus leitores gregos quais eram os livros normativos para os judeus, ou seja, os livros considerados como regra de fé para a comunidade judaica de sua época, chamou-os de ta biblia, que quer dizer: os livros. Esse substantivo plural, que deu nome ao cânon do I século, era assim chamado por sua capacidade de reunir uma coletânea de escritos sagrados de grande importância para o povo.
“A Bíblia é livro para ser lido, decorado em partes, meditado, observado, obedecido e vivido. Nela estão expressas não só as leis de Deus mas uma manifestação de vida nova, com qualidade e dimensões totalmente diferentes para aqueles e aquelas que encontram em suas páginas o Salvador e a atuação de seu divino Espírito”
O vocábulo cânon vem do grego kanôn que se traduz por cana, vara. Assume em sentido figurado o caráter de algo que é reto, regra, norma. O cânon bíblico torna-se então um meio de manter e de transmitir a identidade religiosa, étnica e cultural de um grupo. A Bíblia ganhou ao longo dos séculos a singularidade de se tornar um livro sagrado. Ela é por si só uma biblioteca de livros agregados, que foram intencionalmente reunidos e apresentados a uma determinada comunidade, na intenção se servir como uma coleção normativa.
Os últimos séculos que antecedem à era cristã foram tempos de muitas transformações no mundo bíblico. O crescimento da cultura helênica e as influências da língua grega na cultura forçaram a tradução do texto hebraico para o grego pelo judaísmo alexandrino do século III a.C. Muitas literaturas começam a surgir nesse tempo, provocando a reação dos judaístas, que tentavam manter sua identidade.
Os sábios judeus, que lutavam por manter sua tradição e sua língua vivas, determinaram o fechamento de um cânon hebraico, proibindo alterações que influenciavam os conflitos de identidade cultural do judaísmo antigo. A circulação de literatura religiosa que não seguia os modelos do judaísmo antigo foi rejeitada, para que se harmonizasse o povo em torno de uma mesma fé e um mesmo Deus.
No entanto, a Septuaginta ficou famosa pela história e mistério que envolvem sua tradução. Havia uma mística de que setenta sábios judeus traduziram para o grego todo o texto hebraico em setenta dias, proporcionando um caráter ainda mais sagrado para esse texto. Conhecida como a tradução dos setenta, a Septuaginta torna-se a referência para os/as primeiros/as cristãos/ãs, permitindo que alguns livros a mais fizessem parte da composição canônica.
Esses livros suplementares são designados comumente como “deuterocanônicos”, ou seja, segundo cânon. Embora não sejam reconhecidos pela tradição cristã protestante como livros divinamente inspirados, possuem grande valor histórico para se compreender o contexto de formação dos escritos bíblicos da era cristã.
A Bíblia Hebraica, que os/as cristãos/ãs a partir do II século chamavam de Antigo Testamento, ganha, portanto, a particularidade de ser reconhecida agora por duas tradições diferentes: a tradição judaica, com o texto escrito na língua hebraica, e a tradição helênica, com a tradução do texto hebraico para a língua grega. A formação do Novo Testamento acontece à medida que o cristianismo começa a ser difundido no mundo antigo, refletindo a teologia cristã, a partir de uma coletânea de trabalhos que se inspiraram na Bíblia Hebraica e principalmente na Septuaginta.
Diante disso, o fator de maior importância para nós, hoje, sobre a formação canônica da Bíblia é que a partir desse conflito se fortalece ainda mais a identidade de um livro que foi capaz de atravessar séculos de história, repleta de tensões e adversidades. A Bíblia continua se mostrando, ainda hoje, como uma primordial fonte de vida e regra de fé.
Bíblia: revelação para a vida A Bíblia fala de um Deus que se revela. Tal revelação pode acontecer por meio de eventos da natureza, pela manifestação de anjos, através de animais e pessoas. De formas variadas, Deus se torna revelacional, e sua maior fonte para os tempos de hoje está no conhecimento e estudo da Bíblia como fundamento básico para a revelação de Deus.
Quando pensamos no estudo da Bíblia, precisamos ressaltar alguns fundamentos básicos e necessários para a compreensão do texto sagrado: O primeiro fundamento é que a Bíblia não precisa de pesquisa para a sua compreensão. Ela é, antes de qualquer coisa, um texto de fé e aberto a toda a humanidade, como um patrimônio de essência imaterial. Seu principal valor está na possibilidade de que qualquer pessoa tem o direito e privilégio de acessá-la, desenvolvendo sentido para a vida. O segundo fundamento é que o texto bíblico está sempre além de seu sentido histórico. Ele é a palavra que atesta a revelação e torna-se realidade no encontro com Deus e o ser humano. O texto bíblico está, portanto, sempre aberto a novas interpretações e releituras.
Por fim, nenhum evento que tenha sido narrado pelo texto bíblico chegou a nós sem uma interpretação. Qualquer experiência mediada pelo tempo, pelo espaço e pelos sujeitos chegará até nós enriquecida pela interpretação. Assim, é sempre possível que, diante de um mesmo texto e dos mesmos fatos, alguém possa encontrar a confirmação vigorosa de sua fé, com consequências transformadoras para a vida, enquanto outros/as desenvolvem interpretações pessoais e naturais sem qualquer apelo à possibilidade de alguma mudança.
Ao longo da história de interpretação das Escrituras, muitos métodos foram criados com a intenção de facilitar e sistematizar os textos da Bíblia. Porém, alguns grupos desenvolveram receios quanto à crítica bíblica, por considerá-la ameaçadora da integridade da Palavra de Deus. Por outro lado, essa forma de investigação que analisa os fatos e as circunstâncias que nos trouxe o texto bíblico mostra o quanto somos pequenos/as e humildes diante dessa imensidão cultural, religiosa e social de povos tão antigos.
Bem mais do que a interpretação literal e a explicação dos fatos que serviram de alicerce para a construção do texto bíblico, a essência reveladora de Deus na Bíblia se faz através de sua mensagem. Este é o ponto essencial da palavra de Deus, a mensagem. Ela nos direciona a constantes atualizações e nos proporciona fontes renovadoras de possibilidades que dão sentido à vida.
A mensagem, a pregação, o anúncio e a proclamação são sinônimos do kerigma, palavra de origem grega presente no Novo Testamento, que, traduzida por mensagem, torna-se a base da pregação de Cristo aos homens e às mulheres. Essa revelação para a vida, encarnada em Jesus Cristo, transforma-se no ato essencial do evangelho. O kerigma – a mensagem ou a revelação bíblica – pode ser realizado por todo cristão/ã, que mesmo sem experiência ou treinamento prévio tenha disposição “para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para proclamar a libertação dos cativos, recobrar a vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, proclamar um ano de graça do Senhor” (Isaías 61.1).
Rev. Jovanir Lage Pastor na Igreja Metodista Eldorado, em Contagem/MG • Diretor do Instituto Teológico João Ramos Júnior • Professor de Hebraico e Antigo Testamento no Curso de Teologia do Instituto Metodista Izabela Hendrix
Referências Bibliográficas Bíblia Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009. KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. 2ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 1999, p. 63-67. RÖMER, Thomas; MACCHI, Jean-Daniel; NIHAN, Christophe (Org.). Antigo Testamento: história, escritura e teologia. São Paulo: Loyola, 2010. SIQUEIRA, Tércio Machado. Exegese e teologia do Antigo Testamento Parte I. In: Fundamentos Bíblico – Históricos. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo. 2009, p. 33-38.
Os hospitais em Xinjiang foram ordenados pelo governo comunista da China a abortar e matar todos os bebês nascidos acima de seus limites de planejamento familiar obrigatórios - incluindo recém-nascidos nascidos após serem levados a termo - ou enfrentar pesadas multas, afirma um novo relatório.
Hasiyet Abdulla, um obstetra uigure que trabalhou em vários hospitais na região autônoma uigure de Xinjiang, no noroeste da China, por 15 anos, disse à Radio Free Asia que as maternidades implementaram políticas rígidas de planejamento familiar destinadas a restringir os uigures e outras minorias étnicas a três crianças.
"Todos os hospitais tinham uma unidade de planejamento familiar responsável pela implementação - que tinha quantos filhos, quando lhes deram à luz — eles acompanharam tudo isso", disse ela.
"Os regulamentos eram tão rigorosos: tinha que haver três ou quatro anos entre as crianças. Havia bebês nascidos aos nove meses que matamos depois de induzir o parto. Eles fizeram isso nas maternidades, porque essas eram as ordens."
Abdulla disse à RFA que os bebês foram abortados mesmo que suas mães estivessem "grávidas de oito e nove meses", acrescentando que, em alguns casos, a equipe médica "até mataria os bebês depois que eles nasceram".
Os bebês que haviam nascido no hospital fora dos limites de planejamento familiar também não eram seguros, disse ela, acrescentando que os médicos os "matariam e se livrariam do corpo".
"Eles não dariam o bebê aos pais - eles matam os bebês quando nascem", disse ela.
"É uma ordem que foi dada de cima, é uma ordem que foi impressa e distribuída em documentos oficiais. Os hospitais são multados se não cumprirem, então é claro que eles realizam isso."
Relatórios anteriores revelaram como o Partido Comunista Chinês esterilizau, abortou e tomou outras medidas para reduzir as taxas de natalidade em Xinjiang.
Um estudo de junho de Adrian Zenz, estudioso e cronista das atrocidades de Pequim em Xinjiang, documentou como os funcionários do PCC aplicaram multas às mulheres uigures que tiveram três ou mais filhos e forçaram as mulheres a se submeterem a testes de gravidez obrigatórios, implantação de DIU ou cirurgia de esterilização.
Ele calcula, com base em informações de sites públicos chineses, que o crescimento populacional diminuiu 90% entre 2014 e 2019, observando que, apesar da persistência da política de um filho por 40 anos na China continental, a taxa de crescimento populacional dos uigures é inferior à média nacional.
No condado de Guma (Pishan) e na cidade de Hotan, os médicos realizaram esterilizações 143 vezes a média nacional, segundo Zenz. Antes de um "pico dramático" de esterilizações em 2016 que continuou até o presente, as taxas de natalidade uigure eram tipicamente mais altas do que a média nacional e as esterilizações muito menores.
Uma mulher uigure chamada Bumeryem, da cidade de Toquzaq, no condado de Kona Sheher (Shufu), de Kashgar, que fugiu da região para a Turquia em 2016, disse à RFA que, em 2004, foi forçada a fazer um aborto enquanto estava grávida de seu quarto filho na metade do segundo trimestre.
"[Os quadros de planejamento familiar] me disseram que eu tinha que fazer um aborto porque a gravidez era a minha quarta, e eles me deram uma injeção através do meu umbigo — eu mesmo paguei 200 yuan (US$ 29) [pelo procedimento]", disse ela.
"[Os quadros] me levaram [ao hospital] e fizeram o aborto aos cinco meses", disse ela.
"Era um menino. Podemos descobrir [o sexo] aos cinco meses. ... Se meu bebê que foi abortado estivesse vivo hoje, ele teria 15 anos."
Bumeryem disse à RFA que se recuperou em um quarto com outras mulheres cujos bebês haviam sido abortados aos sete e oito meses, bem como a termo.
"Havia mulheres lá em situações ainda piores do que as minhas", disse ela. "Eu deitei na minha cama e chorei."
O relatório da RFA vem no medida em que a China tem enfrentado crescentes críticas internacionais sobre seu tratamento aos uigures e outras minorias na China Ocidental.
Estimativas sugerem que mais de 1 milhão a 3 milhões de muçulmanos uigures e outros grupos minoritários na China Ocidental foram sujeitos a campos de internação em Xinjiang.
Um relatório recente documentou como a minoria religiosa tem sido sujeita a massacres, campos de internação em massa, tortura, colheita de órgãos e desaparecimentos, além de controle de natalidade forçado e esterilização. O relatório também destaca a transferência forçada de crianças de suas famílias para orfanatos estatais chineses ou casas de embarque.
Em junho, a Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional argumentou que a esterilização forçada de muçulmanos uigures é "evidência de genocídio".
"É evidente pelos próprios dados do governo chinês que as políticas do Partido Comunista são claramente projetadas para evitar o crescimento populacional para os uigures, cazaques e outros povos muçulmanos turcos", disse o comissário da USCIRF Nury Turkel em um comunicado.
"Instamos o Departamento de Estado a investigar se a tentativa deliberada e sistemática das autoridades chinesas de reduzir geneticamente a população muçulmana turca em Xinjiang atende à definição legal de genocídio, como contemplado na Convenção de Genocídio."
Em uma declaração à Fox News, Morgan Ortagus disse que o Departamento de Estado dos EUA está "extremamente preocupado com os relatos de abortos forçados e esterilização em Xinjiang".
"Esses relatórios são consistentes com um corpo esmagador e crescente de informações que expõe a campanha de repressão brutal do Partido Comunista Chinês contra uigures, cazaques étnicos, quirguiz e outras minorias muçulmanas em Xinjiang. Reiteramos nosso apelo ao governo da RPC [República Popular da China] para reverter seu curso repressivo em Xinjiang, libertar todos os que estão arbitrariamente detidos e acabar com suas políticas draconianas e brutais para doutrinar à força e intimidar seus próprios cidadãos."
Permitam-me afirmar com antecedência que inúmeros pastores e líderes cristãos estão atualmente fazendo coisas incríveis.Muitos deles, como Jack Graham, James Robison, Jack Hibbs, Michael Brown e Jim Garlow, investiram em minha vida, e louvo a Deus diariamente por eles.Mas também existe uma tendência perturbadora.
Como eu disse antes, nas últimas décadas, em muitos lugares, o mundo testemunhou a destruição da instituição do casamento entre um homem e uma mulher, a remoção da Palavra de Deus na maior parte da arena pública, o racismo horrível e o flagrante assassinato de milhões de bebêsEsta é uma acusação contra a América, e o púlpito é parcialmente responsável - nosso silêncio fala alto.O púlpito regula a condição espiritual do povo de Deus, que afeta a nação.Uma cultura morna e saturada de sexo (e igreja) simplesmente reflete a falta de convicção no púlpito e no banco.
Como Jim Garlow observou Infelizmente, “Existem igrejas qu, são“ liberais ”, o que significa que realmente não se importam com a Bíblia.Não é de admirar que os Estados Unidos estejam se desmoronando por dentro;a fundação está se deteriorando.Mas, graças a Deus, existem, também, muitas que realmente tem uma cosmovisão bíblica de boa-fé, ou seja, eles veem a vida através das lentes das Escrituras. ” Isto quer dizer que elas olham para a Bíblia como sua fonte final de autoridade e direção.
Ele continuou dizendo: “Pastores ousados estão quase extintos.Seria muito mais fácil 'brincar de igreja' e fazer com que todos se sentissem bem.A igreja - como a conhecemos agora - será funcionalmente ilegal muito em breve.Com as recentes decisões do SCOTUS, a Primeira Emenda morreu e em breve as igrejas serão forçadas a contratar aqueles que praticam a homossexualidade e não terão permissão para falar contra a prática pecaminosa.”
Este artigo não é uma repreensão, por si só, mas um apelo manchado de lágrimas para retornar a Deus.O sangue dos nascituros e os efeitos da legislação ímpia não estão apenas nas mãos dos legisladores ou juízes, mas também nas mãos dos capitulares pregadores.A sociedade pode ignorar o assassinato de milhões de bebês no útero, zombar da polícia, profanar a sociedade, saquear e destruir, redefinir o casamento, apoiar a perversão, apoiar movimentos ímpios e pastores devem manter a boca fechada sobre esses assuntos?Acho que não.(Para saber mais, convido você a assistir a este pequeno clipe captado pela Fox News.)
A IRONIA DOS VIGIAS SILENCIOSOS
A Bíblia chama pastores de "vigias" que gritam e tocam o alarme para despertar uma igreja adormecida, não para cantar suas canções de ninar.O profeta Isaías, que não mede palavras sobre vigias preguiçosos, diz que são cegos e ignorantes e que todos são cães idiotas que não podem latir (levante a voz para avisar).Eles dormem e se deitam, adorando dormir (cf. Isaías 56: 9 ).
À primeira vista, você pode pensar que essa redação é muito forte, mas posso garantir que não.Afastar-se de falar a verdade em amor é uma ofensa séria contra Deus.Um pastor genuíno não se chama para o ministério;Deus o chama para falar a verdade, mesmo em tópicos difíceis.O silêncio sobre o pecado está se rebelando contra o chamado de Deus.Se seus sermões não perturbam o mundo de tempos em tempos, tenho que questionar seriamente sua vocação
Permitam-me afirmar com antecedência que inúmeros pastores e líderes cristãos estão atualmente fazendo coisas incríveis.Muitos deles, como Jack Graham, James Robison, Jack Hibbs, Michael Brown e Jim Garlow, investiram em minha vida, e louvo a Deus diariamente por eles.Mas também existe uma tendência perturbadora.
Como eu disse antes, nas últimas décadas os americanos testemunharam a destruição da instituição do casamento entre um homem e uma mulher, a remoção da Palavra de Deus na maior parte da arena pública, o racismo horrível e o flagrante assassinato de milhões de bebêsEsta é uma acusação contra a América, e o púlpito é parcialmente responsável - nosso silêncio fala alto.O púlpito regula a condição espiritual do povo de Deus, que afeta a nação.Uma cultura morna e saturada de sexo (e igreja) simplesmente reflete a falta de convicção no púlpito e no banco.
Infelizmente, “Existem igrejas “ liberais ”, o que significa que realmente não se importam com a Bíblia.Não é de admirar que os Estados Unidos estejam desmoronando por dentro;a fundação está se deteriorando.Mas. por outro lado, existem, também, as igrjas que realmente tem uma cosmovisão bíblica de boa-fé, ou seja, eles vêem a vida através das lentes das Escrituras. Elas olham para a Bíblia como sua fonte final de autoridade e direção. São estas últimas que representam a verdadeira igreja de Cristo.
Jim Garlow observou isso e disse: “Pastores ousados estão quase extintos.Seria muito mais fácil 'brincar de igreja' e fazer com que todos se sentissem bem.A igreja - como a conhecemos agora - será funcionalmente ilegal muito em breve.Com as recentes decisões do SCOTUS, a Primeira Emenda morreu e em breve as igrejas serão forçadas a contratar aqueles que praticam a homossexualidade e não terão permissão para falar contra a prática pecaminosa. ”Este artigo não é uma repreensão, por si só, mas um apelo manchado de lágrimas para retornar a Deus.O sangue dos nascituros e os efeitos da legislação ímpia não estão apenas nas mãos dos legisladores ou juízes, mas também nas mãos dos capitulares pregadores.A sociedade pode ignorar o assassinato de milhões de bebês no útero, zombar da polícia, profanar a sociedade, saquear e destruir, redefinir o casamento, apoiar a perversão, apoiar movimentos ímpios e pastores devem manter a boca fechada sobre esses assuntos?Acho que não.(Para saber mais, convido você a assistir a este pequeno clipe captado pela Fox News.)
A IRONIA DOS VIGIAS SILENCIOSOS
A Bíblia chama pastores de "vigias" que gritam e tocam o alarme para despertar uma igreja adormecida, não para cantar suas canções de ninar.O profeta Isaías, que não mede palavras sobre vigias preguiçosos, diz que são cegos e ignorantes e que todos são cães idiotas que não podem latir (levante a voz para avisar).Eles dormem e se deitam, adorando dormir (cf. Isaías 56: 9 ).
À primeira vista, você pode pensar que essa redação é muito forte, mas posso garantir que não.Afastar-se de falar a verdade em amor é uma ofensa séria contra Deus.Um pastor genuíno não se chama para o ministério;Deus o chama para falar a verdade, mesmo em tópicos difíceis.O silêncio sobre o pecado está se rebelando contra o chamado de Deus.Se seus sermões não perturbam o mundo de tempos em tempos, tenho que questionar seriamente sua vocação.Poucos pregadores cheios do Espírito são deixados e, quando alguém se levanta, eles são rapidamente rotulados como de direita, extrema ou tacanha.A chamada igreja evangélica está prestes a capitular totalmente, especialmente à beira das recentes decisões da Suprema Corte.Estou igualmente alarmado com o número de líderes que permaneceram em silêncio quando policiais foram mortos e bebês abortados.Esses cristãos "acordados" não são despertados para as coisas de Deus.Eles costumam fazer mais mal do que bem ao hashtag e promover narrativas falsas.
Sim, precisamos nos unir contra o racismo e evitá-lo quando necessário, mas nossa capitulação levou à covardia.Ao tentar corrigir o pecado do racismo, o pêndulo agora virou uma direção perigosa.Para consertar o racismo, você deve pregar sobre pecado, arrependimento e perdão.Uma pessoa precisa se voltar completamente para Cristo para realmente mudar.A ironia é que muitos pastores evitam falar sobre verdades fundamentais da Bíblia que levam a mudanças reais no coração.Na verdade, eles fazem parte do problema, não da solução.
De Orange County, Califórnia, a Dallas, Texas, como é triste que muitas igrejas nem façam o recenseamento eleitoral porque é "muito político".Deus ordenou o governo;certamente Ele não quer que fiquemos calados.O que dizemos (ou não dizemos) afeta muito a política.Nós não estamos sendo políticos;nós estamos sendo bíblicos.Dizer "não sou político" é realmente uma desculpa para esconder a covardia.“Os pastores ousados podem parecer que estão do lado errado da história, mas estão do lado certo da eternidade” (Jim Garlow).
Muitos estão marchando com grupos ímpios e buscando a redenção ajoelhados.É por isso que o evangelho social, se não explicado adequadamente, é perigoso - remove a redenção por meio de Cristo e o coloca em "boas obras".Não há mal em pedir arrependimento nacional;temos bases bíblicas para isso, como vemos na vida de Daniel e Neemias, mas o racismo é o único pecado de que somos culpados como nação?Por que não unir pastores em preto e branco em reuniões pacíficas, baseadas na Bíblia, centradas no evangelho e que honram a Deus, em vez de se alinharem a grupos que alimentam a raiva, se deleitam com o pecado e se orgulham da falta de perdão e unidade em suas declarações de missão?Ouça mais aqui .
O PECADO DA FALTA DE ORAÇÃO
No coração da covardia estão os pecados da falta de oração e do orgulho.Eles estão correndo desenfreados em muitas de nossas igrejas.A condição seca, morta e letárgica da igreja reflete com precisão uma vida de oração impotente e uma falta de humildade.A falta de oração no púlpito leva a apostasia e sermões mortos.A falta de oração no banco leva a vidas destruídas e depressão.A falta de oração nos homens leva ao colapso da família.A falta de oração em Washington leva ao colapso da sociedade."Quando a fé deixa de orar, deixa de viver" (EM Bounds).Temos muitas demandas por protestos, mas onde estão os gritos para as reuniões de oração?
Quando um pastor se mantém firme pela verdade, ele é humilhado, zombado e desprezado - ou as pessoas simplesmente deixam a igreja em busca de um pastor mais "amoroso".Mas essa perseguição, de acordo com as Escrituras, pode ser um emblema de honra, desde que nossa ousadia seja fruto do Espírito e não fruto de um coração arrogante: “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça” ( Mateus 5 : 10 ).
Ironicamente, quanto mais me aproximo de Cristo através da oração e do culto, mais ousado me torno.Mas quanto mais me preocupo com as opiniões dos outros, menos ousado me torno.Ousadia não pode ser trabalhada;deve ser derrubado quando entregamos nossos corações e vidas a Jesus Cristo.Muitos pastores se juntam ao ministério não para combater a escuridão, mas para assinar uma trégua com o mundo.
PÚLPITOS EM CHAMAS COM JUSTIÇA
Uma citação frequentemente atribuída a Alexis de Tocqueville, um francês que foi o autor da Democracia na América no início de 1800, ajuda a identificar até onde nos afastamos: “Não foi até eu ir às igrejas da América e ouvir seus púlpitos em chamas com retidão. Eu entendo o segredo do seu sucesso.A América é ótima porque ela é boa e, se ela deixar de ser boa, a América deixará de ser ótima. ”Pastores, não somos apenas líderes de torcida, somos transformadores de jogo.Somos chamados a agitar e condenar para que a mudança ocorra.É verdade que existem muitos pastores e igrejas maravilhosas - aprecio o ministério deles, mas como um todo, a igreja se desviou do curso.Muitos perderam a bússola da verdade.Mas há esperança: “Portanto, diga-lhes: Assim declara o Senhor dos exércitos: Volta para mim, diz o Senhor dos exércitos, e eu voltarei para você” ( Zacarias 1: 3 ).
Pastores, essa é uma promessa que muda a vida;volte para Ele, e Ele voltará para você.Ousadia vem diretamente do Espírito Santo, e é claro que muitos de nós não estamos gastando muito tempo com Deus.Tudo o que Deus nos chama a ser é comprometido quando estamos muito ocupados e não temos tempo para Ele.
O mundo está pegando fogo.Você pode não aceitar isso, mas é a verdade.Este pode ser o último aviso de Deus para a América.A América pode ser salva?Não tenho certeza.Quando o púlpito está silencioso, todo o inferno se abre porque não há confronto ou convicção do pecado, mas somos chamados a lutar com as armas espirituais de oração e adoração, a permanecermos firmes e a expor as obras infrutíferas das trevas.Farei isso até que Deus me chame em casa.E quanto a você?(Aqui está um clipe rápido sobre por que podemos falar sobre botões políticos quentes.)
Não se diga hoje sobre nós: “E surgiu outra geração depois daqueles que não conheciam o Senhor”, porque os pastores deixaram de ser ousados pregadores da justiça.O ônus da responsabilidade repousa diretamente sobre nossos ombros.É a nossa escolha - ficar de pé ou cair!
Cultura e Cristianismo: Firmes na verdade de Deus em uma sociedade pós-moderna
Por POR LEAH MARIANNE KLETT
Postado em 30/01/2020
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Dr. Mark Allen: Firmes na verdade de Deus em uma sociedade pós-moderna
Na cultura atual do relativismo moral e do politicamente correto, permanecer firme nas verdades encontradas nas Escrituras e viver uma vida de fidelidade a Deus pode parecer uma tarefa assustadora - principalmente para jovens cristãos.
Para equipar os alunos a pensar criticamente sobre questões relevantes de uma perspectiva bíblica e se envolver com a cultura com confiança, a Liberty University tece uma visão de mundo cristã através do currículo de todos os programas de graduação. Cada aula, palestra e discussão de questões contemporâneas é enquadrada através de uma lente bíblica, demonstrando como todas as áreas da vida, da enfermagem ao governo, são uma parte intencional do plano de Deus para Sua criação.
"Na Liberty, ajudamos os alunos a viver, prosperar e compartilhar sua fé na cultura em que vivemos", diz o Dr. Mark Allen, Th.M., D.Min., Ph.D .; Professor e Presidente de Estudos Bíblicos, Rawlings School of Divinity. “Ajudamos os alunos a pensar em um nível mais profundo; nós os ajudamos a refletir mais profundamente sobre a cultura. ”
Agora, mais do que nunca, os cristãos estão enfrentando desafios culturais, explicou Allen, desde questões de ponta do iceberg, como identidade de gênero, liberdade religiosa e racismo, até questões mais profundas, como individualismo experimental, apatia religiosa e pluralismo moderno. Um estudo recente de Barna descobriu que visões de mundo seculares "penetraram nas perspectivas dos cristãos" à medida que a verdade é redefinida.
Infelizmente, (dados dos Estados Unidos) muitos que consideram sua fé importante e até frequentam igreja não têm uma visão bíblica do mundo, descobriu Barna. Quase quatro em cada 10 (38%) cristãos praticantes são solidários com alguns ensinamentos muçulmanos; 61% concordam com idéias enraizadas na nova espiritualidade; 54% ressoam com visões pós-modernistas; 36% aceitam idéias associadas ao marxismo e 29% acreditam em ideias baseadas no secularismo.
"Ao mesmo tempo, o cristianismo dominou o mundo ocidental, tornando mais fácil acreditar na fé", disse Allen. “Mas hoje esse não é mais o caso. [Na cultura popular], sentimos que todas as religiões diferentes, todas as fés, todas as experiências ou minha experiência individual são igualmente válidas em nossa cultura moderna e pluralista. Vivemos na era do terapêutico; o pecado não é mais um problema - é uma doença. Na Liberty, queremos ajudar nossos alunos a refletir sobre essas questões culturais mais profundas e, na verdade, ser capazes de ter boas conversas com outras pessoas em um nível mais profundo. ”
À medida que a influência do cristianismo na sociedade parece diminuir, a Liberty University capacita a próxima geração, ajudando-os a adquirir as habilidades e conhecimentos para se tornarem pensadores críticos e comunicadores eficazes. A maneira como engajamos a cultura como seguidores de Cristo é importante, disse Allen. Em vez de apresentar com força os pontos de vista, é importante fazer perguntas e ouvir um ao outro.
"Há uma grande divisão em nossa nação no momento, especialmente em questões políticas", disse ele. “Na Liberty University, nosso primeiro compromisso é com o Reino de Deus, em servir a Deus, em viver nossa fé. Quando pensamos em nossa fé, pensamos em um Salvador crucificado, um humilde Salvador na cruz que assumiu carne e sangue e andou em nosso mundo e se conectou conosco. Ensinamos nossos alunos a andar na pele de outra pessoa; todos vivemos em vários mundos socioeconômicos, temos mundos raciais diferentes, temos mundos políticos diferentes e queremos ensinar nossos alunos a serem melhores ouvintes e a entender a estrutura. ”
Ele continuou: “Não queremos ver a cultura como nossa inimiga; olhamos para a cultura como esses são nossos amigos, nossa família, nossos colegas de trabalho. Queremos que os alunos possam fazer boas perguntas a seus amigos, para que possam entender aqueles com quem estão compartilhando a fé, para que possam levar o Evangelho e atender à necessidade de seus colegas. Ajudamos os alunos a refletir e pensar mais profundamente - a ser capaz de se comunicar e ter melhores relacionamentos, mais amizades redentoras, nessa cultura em que vivemos. ”
Quando os alunos têm um entendimento profundo de suas próprias crenças, disse Allen, eles são capazes de expressar aspectos da cosmovisão cristã que afetam questões importantes, como dignidade humana, situação difícil dos pobres e vulneráveis e tomada de decisões éticas.
“O que gostaríamos que nossos alunos pudessem fazer é realmente ouvir e aprender do outro lado, enquanto compreendem profundamente suas próprias convicções do Reino, para que eles possam entender que existem alguns pontos de conexão que você e eu temos”, ele disse. “Tendo entendido bem a pessoa, podemos dizer: 'Você sabia que algumas de suas opiniões sobre a liberdade humana e suas opiniões contra o tráfico de pessoas foram realmente geradas a partir da crença cristã na imagem de Deus e que todas as pessoas devem ser amado e valorizado? '”
"Ensinamos nossos alunos a ter uma visão ampla e narrativa de quem Deus é, para que possam demonstrar a outras pessoas que a fé cristã realmente leva ao florescimento humano e tem mais poder explicativo do que outras visões de mundo", continuou ele. "Mas começa com a escuta."
Ao integrar fé e aprendizado em todo o currículo, a Liberty University capacita os alunos a serem líderes em suas comunidades locais e globais, servindo como engajadores da cultura em prol do Evangelho.
"Na Liberty University, ensinamos uma maneira centrada no Evangelho - que é centrada nos outros - de nos envolvermos com os outros, seja na esfera política ou em outras esferas da sociedade", disse Allen. "Estamos dispostos a ouvir, estamos dispostos a entender sua visão de mundo, sua estrutura, sua perspectiva, para que possamos ajudar a levá-los à verdade da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo."
"Mas não vamos comprometer o evangelho, a cruz, a ressurreição", acrescentou. “Essa é a mensagem central. Esse é o lugar em que queremos levar as pessoas - para a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. ”
Por que igrejas evangélicas ganharam tanto peso na política da América Latina? Especialista aponta 5 fatores
Por Nathalia Passarinho - @npassarinhoDa BBC News Brasil em Londres
Postado em 22/11/2019
"A Bíblia voltou ao palácio", declarou a presidente interina da Bolívia, a senadora Jeanine Áñez, ao tomar posse na semana passada. Alguns dias antes, Fernando Camacho, uma das principais vozes no processo que levou à renúncia de Evo Morales, entrou com a Bíblia em mãos no mesmo edifício e disse que "Deus" retornaria ao "governo".
Os dois são católicos e contaram com o apoio de setores conservadores da igreja e de lideranças evangélicas para enfraquecer Morales.
Nos últimos anos, menções a Deus e a passagens da Bíblia parecem ter se multiplicado em discursos políticos, e o apoio evangélico se tornou instrumental na ascensão de líderes de direita na América Latina e nos EUA.
No Brasil, os evangélicos são a principal base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. Nos Estados Unidos, não é diferente — Donald Trump contou com o apoio das igrejas pentecostais para se eleger.
Para o historiador americano Andrew Chesnut, autor de dezenas de livros e artigos sobre o crescimento das igrejas pentecostais, a forte influência dos evangélicos na ascensão e queda de líderes é uma das principais "tendências" da política atual do continente americano.
"Até no México, onde a população pentecostal é pequena, de apenas 8%, um partido político fundado por um pastor pentecostal ajudou a eleger o atual presidente do país, Andrés Manuel Lopez Obrador", disse Chesnut à BBC News Brasil.
"A influência política evangélica é uma das tendências políticas mais importantes das últimas quatro décadas no continente americano", completa o professor, que leciona na Virginia Commonwealth University e assina diversas publicações sobre o papel da religião na América Latina, entre elas o livro Born Again in Brazil: Pentecostal Boom and the Pathogens of Poverty.
Mas o que explica essa influência crescente da religião na política de países do continente? E por que igrejas evangélicas têm conseguido cada vez mais adeptos entre os latino-americanos?
Em entrevista à BBC News Brasil, Chesnut listou 5 fatores que ajudam a responder essas perguntas: a coesão ideológica dos evangélicos, o que facilitaria articulações políticas; o fato de os ritos das igrejas evangélicas serem mais "condizentes" com aspectos da cultura da América Latina; a adoção de regras menos rígidas para a formação de sacerdotes, permitindo maior inserção nas camadas mais pobres; a criação de redes de apoio em comunidades carentes; e a capacidade de ecoar pensamentos compartilhados por setores conservadores da classe média e alta.
Crescimento das igrejas evangélicas - e a entrada delas na política
O continente americano tem vivido uma acentuada queda no número de católicos, ao mesmo tempo em que houve grande aumento na população evangélica.
Segundo o Pew Research Center, principal centro de pesquisa sobre religiões, de 1900 a 1960, os católicos eram 94% da população da América Latina.
Mas esse percentual caiu drasticamente. Levantamento de 2014 do mesmo instituto mostrou que 84% dos entrevistados cresceram como católicos, mas apenas 69% continuavam a se identificar como tal.
Em contraste, só 9% dos latino-americanos foram criados como evangélicos, mas 19% dizem seguir essa religião atualmente. No Brasil, o percentual de evangélicos é ainda maior: de acordo com pesquisa Datafolha, eles já são 29% dos brasileiros, enquanto os católicos deixaram de ser maioria para representar 50% da população.
Segundo Andrew Chesnut, que estuda o movimento pentecostal há 25 anos, uma característica importante acompanha o crescimento no número de evangélicos no continente americano: o engajamento político de líderes e integrantes dessa religião.
O pesquisador destaca que os católicos são um grupo mais "heterogêneo", com segmentos ligados à esquerda e outros à direita. Essa pluralidade, na prática, dificultaria uma mobilização política coordenada.
"Dentro do catolicismo você tem setores conservadores, ligados ao Opus Dei, por exemplo, e mais progressistas, como os membros da teologia da libertação. Então, há mais diversidade e isso torna a tarefa de fazer uma aliança católica mais difícil", explica.
"Já os evangélicos são mais homogêneos politicamente. Isso facilita a união e as alianças para eleger determinados políticos."
Bolsonaro, Camacho e... Trump
Os exemplos mais recentes e evidentes da força evangélica na política são a eleição de Jair Bolsonaro e a queda de Evo Morales, na Bolívia. Os dois episódios contaram com apoio crucial de setores evangélicos.
Na queda de Morales, uma figura ligada à ala mais conservadora da Igreja Católica e a lideranças evangélicas ganhou protagonismo: Luis Fernando Camacho.
Ele atua como presidente do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, uma entidade que reúne cerca de 200 instituições, entre associações de moradores, trabalhadores de direita e empresários. O comitê funciona na cidade mais populosa da Bolívia, Santa Cruz de la Sierra, e é chamado de "governo moral".
As constantes menções de Camacho ao "poder de Deus" e o costume de citar trechos da Bíblia fizeram como que chegasse a ser chamado pela imprensa internacional de "Bolsonaro boliviano".
Foi ele o principal articulador dos protestos de rua que culminaram na retirada do apoio da polícia e das Forças Armadas ao governo Morales. Camacho tem o costume de iniciar seus discursos com uma oração e, ao entrar no antigo Palácio do Governo, em La Paz, poucas horas antes da renúncia do presidente, depositou uma Bíblia em cima da bandeira boliviana.
Para Chesnut, Camacho e Bolsonaro têm características em comum.
"A Bolívia, é interessante, porque é um país mais predominantemente católico que o Brasil. Na faixa de 70% dos bolivianos ainda são católicos. Mas, na retirada de Morales do poder, vimos uma forte influência evangélica", avalia.
"Camacho é mais ou menos como Bolsonaro. Ele segue sendo católico, mas tem uma grande influência pentecostal e tem os pentecostais como grandes aliados. E o discurso dele é 100% pentecostal."
A senadora Jeanine Áñez, que se autoproclamou presidente interina da Bolívia após a saída de Evo Morales, segue a mesma linha. Ela entrou ao Palácio de Governo, em La Paz, erguendo uma enorme Bíblia e, atrás de um altar montado com velas e a imagem de Jesus crucificado, se empossou.
"Um aspecto importante do papel que a religião tem exercido em governos latino-americanos é a existência de uma convergência entre os evangélicos e os católicos conservadores", diz Andrew Chesnut.
Embora os exemplos brasileiro e boliviano de influência religiosa na política sejam contundentes, o professor americano diz que a tendência de crescimento da força evangélica nos governos não é característica apenas da América Latina.
Segundo ele, o fenômeno teve início nos Estados Unidos, começou a ganhar força na América Latina na década de 80, com a ascensão de um pastor evangélico como presidente da Guatemala, e pode ser visto claramente hoje no governo de Donald Trump.
De acordo com reportagem do jornal Washington Post, 61% dos pastores evangélicos dos Estados Unidos manifestaram, num levantamento, intenção de votar em Trump na eleição de 2016. E o presidente americano mantém relações de proximidade com lideranças evangélicas famosas no país.
"Nos EUA, os evangélicos são uma das principais bases eleitores de Trump", diz Chesnut. Segundo ele, um dos reflexos da aproximação do presidente americano com setores religiosos é a decisão de transferir a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Bolsonaro chegou a anunciar que faria o mesmo, para atender ao pleito de grupos evangélicos que se baseiam em intepretações bíblicas para defender que Jerusalém deve ser "protegida" e habitada pelos judeus. O presidente brasileiro acabou, no entanto, decidindo abrir um escritório comercial na cidade, após forte pressão de países árabes e do setor exportador de commodities, que temia retaliações comerciais.
"Uma das agendas importantes atuais para os evangélicos é o apoio a Israel", afirma o professor Andrew Chesnut.
E o que tornou as igrejas evangélicas tão atrativas para o público?
Além da coesão ideológica, que facilita a articulação política dos evangélicos, Chesnut lista quatro fatores que teriam contribuído para o sucesso do movimento pentecostal entre os latino-americanos. Um deles é o fato de as igrejas evangélicas adotarem ritos "mais condizentes com a cultura dos povos da região".
Nesse sentido, as músicas de louvor e a maneira mais informal e direta de os pastores discorrerem sobre trechos da Bíblia cumpririam papel importante.
Outro aspecto listado pelo pesquisador são as redes de apoio criadas pelas igrejas evangélicas para intervir em problemas das comunidades, como casos de alcoolismo, criminalidade e dependência química.
O terceiro fator seria o critério flexível para a formação de sacerdotes — os bispos e pastores.
"Uma grande vantagem que as igrejas pentecostais têm é que os pastores podem se casar e não há os mesmos requisitos educacionais. Um sacerdote católico é parte da elite latino-americana quanto ao nível educacional", diz.
"Essa facilidade de não exigir uma extensa formação acadêmica nem o celibato permitiu uma entrada maior das igrejas pentecostais nas camadas mais pobres."
Além disso, o pesquisador destaca que setores conservadores da classe média e alta dos Estados Unidos e da América Latina passaram a ver suas posições ecoadas nas novas igrejas evangélicas. Entre essas agendas estão a preocupação com o ensino sexual nas escolas, o temor do que chamam de "ideologia de gênero", e a posição firmemente contrária à flexibilização de leis relacionadas ao aborto.
"Havia uma população que compartilhava desses valores: defendia uma agenda anti-LGBT, o antifeminismo e era contrária à legalização do aborto. Essas pessoas não tinham lideranças para representar essas perspectivas da maneira desejada", diz Chesnut.
E qual o impacto dessa influência religiosa na política?
Para o professor americano, o principal temor relacionado ao aumento da ingerência evangélica na política é o de que líderes eleitos com o apoio desses setores acabem aprovando políticas públicas que, na prática, discriminem outros credos religiosos ou que signifiquem retrocessos na conquista de minorias.
"No caso da Bolívia, já vimos comentários racistas por parte da presidente interina. Lá, alguns setores pentecostais enxergam as religiosidades indígenas como satânicas ou pagãs", diz Chesnut.
No Brasil, o pesquisador diz perceber o risco de surgimento de uma atmosfera de intolerância contra religiões de matriz africana. Chesnut fala português e viveu vários anos no Brasil, onde pesquisou o impacto da religiosidade na sociedade e na política.
Ele lembra que, em agosto, a polícia do Rio de Janeiro prendeu traficantes evangélicos integrantes do chamado "Bonde de Jesus", grupo acusado de promover ataques a igrejas de matriz africana e de expulsar praticantes de candomblé e umbanda das favelas da Baixada Fluminense.
"Há uma preocupação de que as religiões indígenas e afro-brasileiras possam sofrer perseguições com os pentecostais no poder. Grupos violentos podem se sentir impunes ou estimulados a agir dessa maneira", diz Chesnut.
Mas o historiador destaca que o fenômeno do crescimento das igrejas evangélicas vem acompanhado de um movimento bem diferente e que também pode vir a influenciar o cenário político do continente: o aumento no número de pessoas que dizem não ter religião alguma.
"Além do crescimento das igrejas evangélicas, há em vários Estados dos EUA e em vários países da América Latina, inclusive no Brasil, um crescimento rápido das pessoas que não têm nenhuma filiação religiosa. No Brasil, eles já formam quase 10% da população", diz.
E as características desse grupo são opostas às que costumam definir os setores evangélicos e católicos conservadores. "Eles são mais jovens, sabemos que a tendência é de serem de esquerda e mais liberais nos costumes. E estão crescendo quase tão rapidamente quanto os pentecostais."
Resta saber qual dos dois setores terá mais influência eleitoral nos próximos anos.
Se alguém descrevesse o estilo de um pregador para você como "robótico", você provavelmente não consideraria um elogio. Para os fiéis de um templo budista em Kyoto, Japão, no entanto, as qualidades robóticas não são um erro de seu novo clero; eles são uma característica.
O novo "padre", chamado Mandar, é um robô de verdade. Por enquanto, seu repertório clerical está limitado a entregar o mesmo sermão repetidamente. Mas seus criadores esperam usar a inteligência artificial para permitir que ela execute outras tarefas, como aconselhamento.
É tentador descartar a idéia do clero robótico como um golpe publicitário ou um exemplo da excentricidade cultural do Japão, mas, como sugere um artigo da Vox, "algumas culturas são mais abertas a robôs religiosos do que outras". O artigo cita exemplos específicos da Ásia. culturas profundamente influenciadas pelo budismo. As diferenças entre as religiões orientais como o budismo e as religiões bíblicas, especialmente como elas entendem Deus e Seu relacionamento com a humanidade, são significativas.
Como o mordomo do templo disse à Vox, “o budismo não é uma crença em um Deus; está seguindo o caminho de Buda. Não importa se é representado por uma máquina, um pedaço de sucata ou uma árvore. ”No budismo, cantar mantras sagrados não são preces para uma divindade pessoal. Em vez disso, são recitados para benefício psicológico ou espiritual.
Este não é o caso da religião bíblica. No coração do cristianismo está a crença em um Deus pessoal, alguém com vontade e plano, que se esforçou ao máximo para se dar a conhecer à Sua criação. O cristianismo, no fundo, não é um caminho moral. É uma revelação pessoal de quem Deus é e o que Ele quer de nós.
A Vox erroneamente afirmou que as religiões bíblicas são "dualísticas", dividindo o mundo em "sagrado" e "profano". Na realidade, isso é exatamente errado. A Bíblia divide a realidade em Criador e criação - o que é um espaço sagrado infundido com Sua presença.
Nas religiões orientais, salvação significa ser libertado da prisão da existência material. Para a fé bíblica, a salvação é, em última análise, a redenção da ordem criada, incluindo os aspectos materiais dela. Essa é a mesma ordem material que Deus chamou repetidamente de "bom", de acordo com Gênesis 1 .
Deus pretende restaurar completamente Sua “boa” criação ao Seu desígnio original, e Ele pretende que os humanos redimidos desempenhem um papel essencial em Sua obra de restauração. Essa idéia de reparar o mundo, em vez de escapar dele, é chamada "Tikkun Olam" em hebraico. É uma parte importante do que significa ser criado à imagem de Deus, e é uma ideia que não tem contrapartida nas religiões orientais.
Certamente, o meio final pelo qual os humanos participam do trabalho de restauração é através da Encarnação. Em vez de se distanciar da criação, Deus se tornou um participante completo nela. Ao se tornar, como diz Hebreus 2 , "totalmente humano em todos os aspectos", ele reafirmou o papel da humanidade nessa história de redenção.
Desde os primeiros dias do cristianismo, alguns foram repelidos pela idéia de que Deus assumiria a carne humana. Para eles, a carne era irreparável, era má - e a salvação veio através de um tipo de conhecimento esclarecedor que permitia às pessoas escapar dessa ordem material confusa e maligna.
Isso era conhecido como "gnosticismo", do verbo grego "saber". É uma heresia que continua aparecendo, repetidamente, ao longo da história da igreja. O artigo da Vox oferece um exemplo ou dois.
Curiosamente, a estudiosa de religião Elaine Pagels, em seu livro “Os Evangelhos Gnósticos”, oferece a possibilidade de que o Gnosticismo e o Budismo estejam de alguma forma conectados.
Seja historicamente verdade ou não, eles compartilham claramente crenças fundamentais sobre a natureza de Deus e o tipo de mundo em que vivemos, crenças irreconciliáveis com a ortodoxia cristã. Tanto assim, podemos dizer definitivamente que qualquer visão de mundo que possa abraçar o clero robótico não pode ser "cristã" em nenhum sentido da palavra.
Qualquer visão de mundo que permita o clero de robôs é aquela que desconecta a revelação pessoal divina de sua Fonte, reduz o pecado à simples ignorância e substitui a salvação humana por um caminho profundamente desconectado da condição humana. O clero dos robôs funcionará para o budismo, mas nunca para uma religião construída em torno de um Deus que assumiu a carne.
Pastores, lembrem-se: não somos apenas líderes de torcida, somos transformadores de jogo. Somos chamados, dentre outras coisas, a agitar e a condenar para que a mudança ocorra. É verdade que existem muitos pastores e igrejas maravilhosas - eu aprecio o ministério deles, mas, como um todo, a igreja se desviou do curso. Eles perderam a noção da verdade - muitos estão mais preocupados com churrasco e a sua própria prosperidade material do que realmente buscando o coração de Deus.
O púlpito regula a condição espiritual do povo de Deus que, por sua vez, afeta a nação. Uma cultura morna e saturada de sexo (e igreja) simplesmente reflete a falta de convicção no púlpito e no banco.
Pastores e líderes cristãos devem assumir a responsabilidade pela saúde espiritual da igreja de hoje e da nação. Não precisamos de mais planos de marketing, estudos demográficos ou campanhas de doação; precisamos de homens cheios do Espírito de Deus.
Esta não é uma carta de repreensão (não estou em posição de fazer isso) - é um apelo manchado de lágrimas para que novamente busquemos o coração de Deus. Aqui estão cinco questões que precisamos superar:
1. Pare de diluir o evangelho. A verdade é muitas vezes diluída na esperança de não ofender os membros e formar um grande público. O julgamento nunca é mencionado e o arrependimento raramente é buscado. Queremos construir uma igreja em vez de partir um coração; a preocupação de muitos é ser politicamente correto e não biblicamente correto; mimar e confortar ao invés de mexer e condenar. O poder do evangelho é encontrado na verdade sobre o evangelho - a versão modificada para agradar não muda vidas.
2. Pare de se concentrar apenas no incentivo. Todos nós precisamos de encorajamento, isso é certo, mas a maioria das pessoas se sente derrotada porque não está ouvindo mais sobre o arrependimento - “arrependa-se e experimente momentos de refrigério na presença do Senhor” (cf. Atos 3:19 ). Para ajudar realmente as pessoas, devemos pregar as verdades difíceis, bem como as alegres; pregue a cruz e a nova vida; pregue o inferno e pregue o céu; pregue a condenação e a salvação; pregue o pecado e pregue a graça; pregue a ira e pregue amor; pregue julgamento e misericórdia; pregue obediência e perdão; pregue que Deus "é amor", mas não esqueça que Deus é justiça. É o amor de Deus que nos obriga a compartilhar toda a Sua verdade.
3. Pare de construir sua mensagem baseada na psicologia popular ou da última moda. Todos nós devemos retornar ao local de oração, onde ocorrem quebrantamento, humildade e rendição total. Deus prepara o mensageiro antes de prepararmos a mensagem. Sem oração, “a igreja se torna um cemitério, não um exército em combate. Louvor e oração são sufocados; adoração estará morta. O pregador e a pregação tem encorajado, muitas vezes, o pecado, não a santidade ... a pregação que mata é a pregação sem oração. Sem oração, o pregador cria a morte, e não a vida ”(EM Bounds). “Sem o batimento cardíaco da oração, o corpo de Cristo se parecerá com um cadáver. A igreja está morrendo de pé porque ela não está de joelhos ”(Al Whittinghill).
4. Pare de tentar ser como o mundo. Se um pastor enche sua mente com o mundo a semana toda e espera que o Espírito de Deus venha a falar ousadamente através dele quando estiver no púlpito púlpito, estará completamente enganado. “O sermão não pode elevar-se em suas forças vivificadoras acima do homem. Homens mortos dão sermões mortos, e sermões mortos matam. Tudo depende do caráter espiritual do pregador ”(EM Bounds). Quem ele é a semana toda é quem ele será quando pisar no púlpito. Somos chamados para uma vida separada, santificada, guiada pelo Espírito Santo, não por Hollywood.
Sempre que Deus traz mudanças, a santificação e a oração são elementos catalisadores no processo. A condição letárgica seca e morta da igreja simplesmente reflete nossa falta de sermos cheios do Espírito. Embora Deus possa receber devocionais e orações de 5 minutos , eles não serão suficientes nesses tempos difíceis. Precisamos gastar mais tempo com oração, devoção e adoração. Mais uma vez, é preciso lembrar, que Deus prepara o mensageiro antes de prepararmos a mensagem. É necessário homens quebrados para quebrantar homens. Desconecte a TV, desligue o Facebook e volte à Palavra, à oração e à adoração.
5. Pare de perguntar: "Este tópico ofenderá meu público?" E comece a perguntar: "Meu silêncio ofenderá a Deus?" Uma paráfrase frequentemente atribuída a Alexis De Tocqueville - um francês que foi o autor da Democracia na América no início de 1800, ajuda-nos a entender melhor esse ponto: “Procurei em toda a América descobrir onde sua grandeza se originou. Procurei nos portos e nas margens, nos campos férteis e nas pradarias sem limites, nas minas de ouro e no vasto comércio mundial, mas não estava lá ... Foi só quando eu fui às igrejas da América e Ouvi seus púlpitos em chamas com a pregação da justiça que eu comecei a entender o segredo de seu sucesso".
Não há distinção entre cristão e discípulo. Cristãos são discípulos de Cristo.Se alguém não é discípulo, também não é cristão.
Postado em 07/09/2019
Em todo o mundo, há muitas pessoas que se dizem cristãs. De fato, se perguntássemos às pessoas de nossas comunidades se elas são cristãs, muitas delas responderiam rapidamente com um enfático sim. No entanto, se perguntássemos a essas mesmas pessoas se elas são discípulos de Jesus Cristo, muitas delas provavelmente não seriam tão rápidas em responder, e os mais honestos teriam que admitir que, na verdade, não são discípulos de Jesus Cristo.
Essa dicotomia é problemática. Embora muitas pessoas não queiram ouvir sobre ela e muitos pastores não a preguem, não há distinção entre um cristão e um discípulo de Jesus Cristo. Cristãos são discípulos. Um discípulo é alguém que confia em Cristo e vive sua vida de acordo com essa confiança, seguindo a Cristo e crescendo na graça e conhecimento de Cristo (2Pe 3.18). Seu chamado é claro: “Se alguém† quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. (Mt 16.24). Se estamos genuinamente confiando em Cristo, nós o seguiremos, mas se não o estamos seguindo, isso significa que não confiamos nele. Da mesma forma, se conhecermos o evangelho, nos esforçaremos para andar de uma maneira que seja digna do evangelho (Fp 1.27); se o Espírito Santo habitar em nós, andaremos no Espírito (Gl 5.25); se estivermos unidos a Cristo, daremos frutos em Cristo (Jo 15. 1–11); se amamos a Cristo, obedeceremos a Cristo (Jo 14.15); se formos justificados pela fé e somente pela fé, nossa fé não permanecerá inerte, mas resultará em uma vida de fé, arrependimento e boas obras, que Cristo preparou de antemão para que andássemos nelas (Ef 2 8-10; Tg 2. 14-26).
Na Grande Comissão, Jesus nos chama para fazer discípulos de todas as nações. Seu chamado para fazer discípulos inclui não apenas evangelismo e em ver os perdidos nascendo de novo pelo Espírito Santo e se unindo a Cristo pela graça somente através da fé, mas também inclui trabalhar para assegurar que aqueles que estão unidos a Cristo sejam discipulados em Cristo. De muitas formas, é aqui que a igreja não tem sido fiel, tanto em nossas igrejas locais quanto no campo missionário ao redor do mundo. Temos feito muitos convertidos e temos feito muitos obreiros ocupados na igreja, mas não fomos tão fiéis na grande tarefa de fazer discípulos. Nós que fomos feitos discípulos pela graça soberana de Deus somos chamados a ir e fazer discípulos em nossos lares, nossas igrejas, nossas comunidades e todas as nações, pela graça de Deus e através do poder do evangelho de Deus, e tudo para a glória de Deus.
Tradução: Paulo Reiss Junior. Revisão: Filipe Castelo Branco.
A multidão, os sinais e os verdadeiros discípulos de Cristo
Por André Sanchez
Multidões incendiadas atrás de sinais e de soluções para seus problemas não é algo “inventado” na modernidade, pelo contrário, é algo tão antigo como o próprio mundo. Pessoas costumam se ajuntar com os mais diversos motivos, sejam bons, sejam maus. Multidões estarão nos céus louvando a Deus (Ap 7. 9-10). Multidões deram a palavra de ordem para soltar Barrabás e crucificar Jesus (Mt 27. 20).
Voltando um pouco na história e observando o comportamento das multidões, (que costuma se repetir no andar da história), veremos que Jesus Cristo caiu nas graças da multidão, que o seguia, alcançando certa fama, principalmente, pelos sinais que operava. “Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. De sorte que o seguiam grandes multidões da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia, e dalém do Jordão.” (Mt 4. 24-25).
Talvez uma leitura superficial dos evangelhos nos indique que isso era algo bom, pois muitas pessoas reconheciam Jesus e criam nele. No entanto, não é bem isso que vemos registrado. “Ora, estando ele em Jerusalém pela festa da páscoa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o próprio Jesus não confiava a eles, porque os conhecia a todos” (Jo 2. 23-24 )
Aquelas multidões não eram constituídas por verdadeiros discípulos de Jesus! Jesus conhecia-lhes o coração e não confiava no “crer” deles, pois se tratava de um crer interesseiro, baseado na troca, na barganha, na observação de sinais que Jesus podia fazer e não no próprio Jesus. Ele não queria multidões de interesseiros, mas de discípulos! – Será que não há algo de muito parecido com algumas igrejas (multidões) de hoje?
Por isso, Jesus não ficou quieto diante dessa atitude da multidão! Veja como Ele a questionou: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.” (Jo 6. 26). A multidão lhe responde ousadamente: “Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu?” (Jo 6. 30). A atitude na multidão evidencia o que havia em seu coração: “Por causa disso (das palavras duras de Jesus) muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele.” (Jo 6. 66).
A multidão que adora sinais e manifestação de poder, na verdade, é composta em boa parcela por falsos discípulos que estão atrás apenas do seu “eu”.
Para finalizar, creio ser interessante mencionar os verdadeiros discípulos. Logo de inicio, ao começar a chamar os 12 apóstolos, Jesus se encontra com Pedro, André, Tiago e João. Nenhum milagre foi feito, nenhum sinal extraordinário foi mostrado a eles. Apenas diante do chamado de Cristo, eles tomam a seguinte atitude: “Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram.” (Mt 4. 19-20). Deixaram tudo e o seguiram em uma jornada de discipulado que culminou na perseguição deles.
Precisa-se de mais discípulos e menos multidões! Mais líderes que questionem a verdade do coração das multidões e menos (ou nenhum) líderes que adoram as multidões e o que elas podem lhes dar. Jesus começou sua igreja com alguns poucos discípulos (os verdadeiros). A matéria-prima com que se faz a obra de Deus é discípulo e não multidões cegas em busca de sinais e seus próprios interesses!
Vivemos hoje em um ambiente de prosperidade, liberdade e progresso como nenhuma geração antes de nós. No entanto, ao mesmo tempo a vida espiritual e cheia de sentido está se perdendo na sociedade ocidental. O que fazer?
A parede já exibe a inscrição: “Mene mene tekel u-parsin” (Dn 5.25). O Ocidente “cristão” está afundando. Deus “contou” o nosso reino e “determinou o seu fim”. Pesou-nos “na balança” e constatou que estava “em falta”. Ele dividiu o reino e o entregou a outros (Dn 5.26-28). Se o apóstolo Pedro, no seu tempo, já escrevia aos cristãos acerca da iminência da perseguição que “chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus” (1Pe 4.17), isso nos deveria dar o que pensar.
Assim, por exemplo, o Oriente Médio outrora cristão, o berço da nossa fé e a pátria das maiores cabeças do cristianismo (como os três pais capadócios), já é islâmico há tempo – da Turquia, passando pela Síria e o Egito até a Argélia. E há quem tema que essa islamização também penetrará na Europa. A possibilidade existe. Um especialista imigrado do Oriente Médio disse – a respeito da ameaça de islamização da Alemanha – que ela não seria iminente, mas que já teria acontecido. O bonde já partiu e a Alemanha dormiu no ponto. A próxima geração comprovará se o seu tenebroso prognóstico se confirmará.
Por mais de mil anos o Deus vivo teve paciência com a Igreja Católica Romana, que dava o tom em termos religiosos na Europa Ocidental, até que o Senhor de todos os senhores e Rei de todos os reis proporcionou a Reforma – acompanhada de suas sangrentas consequências e a fragmentação de uma igreja visível e externamente unificada, formando inúmeras comunidades que hoje são em parte acirradas inimigas umas das outras. O grande e bom Médico assentou o bisturi e tratou o corpo enfermo. Talvez o Deus fiel, justo e misericordioso o faça de novo em nossos dias.
Nossos filhos e netos realmente frequentam escolas que não apenas toleram a impiedade, mas que a promovem ativamente.
Não sabemos quão próximo está o fim. Não sabemos se o Onipotente ainda concederá mais uma reforma e melhoria ou se o arrebatamento dos crentes para o céu está iminente (1Ts 4.16-17) e se o último grande anticristo já não estaria preparando o terreno (2Ts 2.3). Simplesmente não nos é dado “saber os tempos ou as datas” (At 1.7). Isto, porém, não significa que tenhamos de ser cegos e não possamos avaliar os sinais dos tempos.
Os fluxos de refugiados são um problema real para a estabilidade da sociedade. A crescente impiedade que nos cerca produzirá frutos extremamente venenosos. Podemos observar seus efeitos na dissolução de casamentos e famílias, na loucura de gênero e na pressão social do “politicamente correto”, que cada vez mais força as pessoas a não apenas tolerar perversões, mas até aprová-las. Vivemos numa sociedade na qual o mal é chamado de bem e o bem de mal, em que se faz luz das trevas e trevas da luz, e se converte o azedo em doce e o doce em azedo (Is 5.20). Assim é o fim dos tempos.
Esta sensação apocalíptica e opressiva, sob a qual muitos crentes sofrem mesmo em meio à sua grande prosperidade, não é casual. Externa e materialmente, muitos de nós estão em situação melhor do que nunca antes. Apesar da crescente impiedade, nossa liberdade ainda é maior do que nunca. Mas a inquietação que sentimos, os estados de pânico de que alguns se queixam apontam para um problema mais profundo, de natureza espiritual.
O cristão ortodoxo Rod Dreher alerta incansavelmente em seu blog contra a tendência anticristã da sociedade ocidental. Ele aponta, por exemplo, para a efetiva coação de grupo em escolas e universidades americanas, onde já se tornou recomendável ser transgênero e bissexual. Crianças e adolescentes facilmente influenciáveis, que só querem fazer parte da comunidade, estariam sendo forçadas pelas crianças descoladas e “esclarecidas” a questionar sua sexualidade, e assim, para estarem “incluídas”, assumir novos papéis sexuais supostamente fluidos. O que importa é que o menino não seja mais apenas menino e a menina não apenas menina. Esse desenvolvimento é assustador, e não se trata de pessimismo exacerbado referente somente aos Estados Unidos.
O que deveriam fazer os crentes? Rod Dreher propõe a opção beneditina, tomando como modelo o pai monástico Bento de Núrsia (480-547). Bento era filho de um proprietário rural, mas, quando seu pai o mandou a Roma para estudar, ele ficou chocado com a promiscuidade na cidade papal. Ele então se retraiu e fundou mosteiros de orientação rigorosamente ascética, cujos monges se mantinham à margem da sociedade, provendo seu próprio sustento para a partir daí influenciar positivamente a depravada vida europeia. Dreher não propõe isolar-se do mundo, mas enfatiza que os cristãos precisam voltar a aprender a organizar-se de forma autônoma, provendo eles mesmos educação e suprimento emocional, médico e físico para não permanecerem dependentes de um Estado cada vez mais anticristão.
Em resumo: Dreher apela para um retorno ao estilo de vida dos primeiros cristãos, que se retiram da Prostituta Babilônia com todas as suas brilhantes porém mortais tentações para, em vez disso, se reunirem em uma cidade pura (em sentido figurado) a fim de a partir dela levar o evangelho e ativo amor ao próximo – para uma sociedade desesperada e decaída.
Os anabatistas enfatizaram desde o início que a união com um Estado secular, ainda que benevolente, sempre será perigosa e crítica para a igreja.
As ideias de Dreher são boas, corretas e verdadeiras. No entanto, como protestante quero propor aqui uma opção diferente, embora basicamente similar, a saber, a opção anabatista. Em contraste com os altamente respeitados reformadores que Deus usou poderosamente, os anabatistas enfatizaram desde o início que a união com um Estado secular, ainda que benevolente, sempre será perigosa e crítica para a igreja. Os anabatistas também organizaram a si mesmos, mantiveram-se irredutivelmente fiéis à doutrina bíblica e a um estilo de vida puro e ético “no meio de uma geração corrupta e depravada” (Fp 2.15).
É claro que podemos criticar os anabatistas (como já antes Bento de Núrsia) de favorecer demais uma justificação por obras diante de Deus. Alguns anabatistas exageraram em seu isolamento do mundo. Contudo, ainda assim não deveríamos fechar os olhos diante da realidade, escondendo-nos entre nossas quatro paredes e fazendo de conta que as trevas passarão ao largo de nós sem nos atingir. Nossos filhos e netos realmente frequentam escolas que não apenas toleram a impiedade, mas que a promovem ativamente. O paganismo está de volta e, quanto antes nós, os crentes, reconhecermos isso e despertarmos, tanto antes poderemos ser sal e luz. No momento são justamente os muçulmanos radicais que representam para um número crescente de europeus ocidentais uma alternativa com sentido para o vazio espiritual do neopaganismo (basta lembrar as ondas de choque desencadeadas por um adepto do AfD, partido de extrema-direita alemão, ao se converter ao Islã, ou meninas escolares alemãs que se associam voluntariamente ao EI).
A crítica Mary Eberstadt mostra em seu livro How The West Really Lost God [Como o Ocidente Realmente Perdeu Deus] que a fé é como um idioma: só é possível aprendê-la em uma comunidade, começando com a comunidade familiar. Quando tanto as famílias como também a sociedade em si se dissolvem, e as pessoas são isoladas, a transmissão da fé à geração seguinte se torna muito mais difícil, porque uma fé que não é apresentada, experimentada e vivida na prática é morta (cf. Tg 2.26). Basta uma única geração fracassar em passar a fé adiante e esta desaparece da sociedade (alguém ainda se lembra da religião mais popular no Império Romano, o culto a Mitras? Não? Pois é!). A revolução sexual, a histeria de gênero, a alta taxa de divórcios, os assassinatos em massa por meio do aborto, a agressão à família – tudo isso faz parte, se me permitem essa ousada análise, de um plano de “alto nível” do Diabo, ou seja, de destruir para uma geração inteira a única fé salvadora e verdadeira.
Se quisermos oferecer aos nossos filhos e a outras crianças uma boa perspectiva para o aquém e o além, nós cristãos temos de considerar essa opção beneditina ou anabatista: não fugindo do mundo, mas reconhecendo que a nossa pátria na terra não é o Estado, mas a própria igreja do Deus vivo.
Em Dübendorf, onde se localiza a sede geral da nossa missão, existe uma escola cristã. Ela vem lutando por sua manutenção, e alguns membros da nossa igreja local tentam participar da luta, porque hoje o alvará que essa escola possui nunca mais seria expedido pelo Estado secular. Em nosso entorno, essa escola é uma chance de oferecer um contrapeso à decadência moral do Ocidente. Pense, olhe e observe se talvez existe a possibilidade de brilhar junto com outros cristãos como luz em um mundo cada vez mais escuro. Pois o seguinte princípio sempre permanece verdadeiro, mesmo na maior tribulação dos piores tempos do fim: onde brilha a luz de Deus, as trevas precisam ceder (1Jo 2.8; cf. Ef 2.19-22; Mt 5.16; Fp 2.15–16).
Através do desenvolvimento de redes sociais e comunidades de aprendizagem on-line, os programas de educação a distância podem fornecer formação espiritual com a mesma eficácia que a sala de aula tradicional, argumentou um especialista em educação cristã on-line.
A Dra. Mary Lowe, diretora adjunta da Escola de Divindade Liberty University Rawlingse co-autora de Ecologies of Faith em uma Era Digital: Crescimento Espiritual através da Educação Online , disse que frequentemente é solicitada a identificar como a formação espiritual online difere de uma espiritual espiritual. formação. Sua resposta é simples: não.
"Formação é formação", disse ela. “No momento da redenção e salvação, toda a pessoa é transformada e redimida. Não é apenas o componente espiritual, é a dimensão social, o intelectual, o moral, o emocional - todas essas dimensões da pessoa estão sendo transformadas. Acreditamos que isso vai ao coração do que significa ser espiritualmente transformado. Pessoas que estão estudando on-line ou em casa e dirigindo para um campus, estão experimentando os tipos de coisas que contribuiriam para sua formação. Realmente não há diferença entre pessoalmente ou online. ”
Lowe, que cresceu no Haiti como filha de missionários, tem trabalhado no campo da educação cristã on-line durante a maior parte de sua carreira. Além de ter escrito vários livros sobre o assunto, ela já atuou como Decana Associada do Campus Virtual no Erskine Seminary e hoje é Diretora Executiva da ACCESS, a Associação para Educação Cristã à Distância.
Com base em sua vasta experiência, ela acredita que os estudantes universitários fariam bem em fazer um curso on-line de formação espiritual para desenvolver uma compreensão maior do que significa crescer como cristão na era digital. Da mesma forma, as pessoas no ministério se beneficiariam de aprender como expandir sua noção de formação espiritual para incluir o aprendizado online.
“O Ministério envolve o envolvimento de outras pessoas - é sobre o discipulado”, disse ela. “O que estamos ensinando a eles através desse modelo é que a formação espiritual é realmente sobre um ecossistema, envolvendo todas essas partes de um ecossistema com pessoas que você encontra, seja em uma sala de aula ou em um ambiente de ministério da igreja, pastores engajando outras pessoas. pessoas."
"É realmente sobre ajudar as pessoas a entender o que é formação espiritual e, em seguida, como você pode usar essa formação para ajudar os outros a crescer, para ajudar a si mesmo a crescer, entender como você se envolve e tratar outras pessoas", disse Lowe. “Você não pode medir e avaliar o que não está definindo. Quanto mais podemos definir, mais podemos voltar e dizer: fizemos isso? Estamos crescendo nessa área? Como podemos mudar ou nos beneficiar em termos de como nosso povo está crescendo como pessoas inteiras, mas em particular, espiritualmente?
Um componente-chave para a formação espiritual online, ela sustentou, é o desenvolvimento de redes sociais e comunidades online.
“É uma maneira de as pessoas estarem crescendo e se desenvolvendo porque você está interagindo com outras pessoas - você está se conectando com outras pessoas nessas aulas on-line e oportunidades”, disse ela. “Você está trazendo essas redes ... para uma sala de aula online e é uma troca bidirecional, então as dinâmicas que estão acontecendo em sua casa são parte da experiência de aprendizado online e vice-versa ... Nós vemos a formação espiritual o conselho, em qualquer ambiente que você se encontre. ”
"As pessoas que estão estudando online ou interagindo on-line também têm outras vidas", continuou ela. “Eles estão se engajando no ministério da igreja, estão se envolvendo com pessoas de outros setores de suas vidas. É um ecossistema.
De acordo com um relatório da Digital Learning Compass, mais de 6 milhões de estudantes fizeram pelo menos um curso online em 2015, representando mais de um quarto (29,7%) de todas as matrículas no ensino superior naquele ano. Outro estudodescobriu que o número de alunos que frequentam cursos on-line cresceu consistentemente nos últimos 13 anos.
Como a aprendizagem on-line se torna uma escolha cada vez mais popular para muitos estudantes, a necessidade de identificar, definir e avaliar como isso contribui para a formação espiritual é evidente, disse Lowe.
“De certo modo, não há realmente nada cristão sobre educação on-line; envolve muitos dos mesmos princípios em qualquer lugar ”, explicou ela. “O que o torna único e o distingue de outras formas de educação é a oportunidade de ter experiências formativas, ou oportunidades para se desenvolver como pessoas espirituais ou completas, de maneiras que podem diferir de programas que não são intencionalmente cristãos em termos de na educação online. ”
Um distintivo da educação cristã, disse ela, é a integração da fé em todas as esferas de aprendizagem, seja on-line ou residencial.
"Aqui na Liberty, nós realmente enfatizamos esse componente de formação espiritual, e tentamos tecê-lo em tudo", disse ela. “No final disso, os estudantes vêm com uma perspectiva mais holística sobre o que significa crescer, desenvolver e amadurecer como cristãos. Isso impacta a forma como eles tratam os outros e a maneira como eles se vêem em relação aos outros e em termos de seu relacionamento com Jesus Cristo. Isso impacta nas decisões morais, afeta o modo como elas se comportam emocional, espiritualmente ou até socialmente ”.
Ela concluiu: "Esse é um dos componentes únicos da educação cristã à distância - a oportunidade de ter esse componente formativo que pode não existir em outras formas de educação on-line".
Existem tantas interpretações diferentes sobre o que a Bíblia está dizendo. Como eu sei qual está certa?
Esse é um problema que afeta a todos nós. Existem algumas coisas teóricas que podemos dizer sobre isso, mas eu preferiria gastar tempo com as práticas.
A Igreja Católica Romana crê que uma função da igreja é ser o intérprete autorizado da Escritura. Crêem que não apenas temos uma Bíblia infalível mas temos também uma interpretação infalível da Bíblia. Isso, de certa forma, ameniza o problema, embora não o elimine completamente. Você ainda tem o problema de que teremos de interpretar as interpretações infalíveis da Bíblia. Mais cedo ou mais tarde, isso se encaminha para nós, que não somos infalíveis, resolvermos. Temos esse dilema porque existem um grande número de diferentes interpretações sobre o que os papas dizem e sobre o que o conselho da igreja diz, assim como há uma grande quantidade de diferentes interpretações sobre o que a Bíblia fala.
Algumas pessoas quase se desesperam, dizendo que “se os teólogos não entram em acordo sobre isso, como eu, um simples cristão, serei capaz de entender quem está me contando a verdade?”.
Vemos essas mesmas diferenças de opinião na medicina. Um doutor diz que você precisa de uma operação, e o outro fala que não. Como vou descobrir quem está me contando a verdade? Estou apostando a minha vida no médico em quem eu confiar nesse ponto. É incômodo ter especialistas divergindo sobre questões importantes, e essas questões da interpretação bíblica são muito mais importante do que se devo ou não retirar meu apêndice. O que você faz quando tem um caso como esse, de opiniões diversas de médicos? Você vai a um terceiro médico. Você tenta investigar, tenta olhar as credenciais para ver quem tem o melhor treinamento, quem é o mais confiável; então você ouve cada médico te apresentar a posição dele e julga qual é a mais persuasiva e convincente. Eu diria que a mesma coisa acontece com as diferentes interpretações bíblicas.
A primeira coisa que eu quero saber é: quem está interpretando? Ele é educado? Eu ligo a televisão e vejo todos os tipos de ensinamento de pregadores televisivos que, de maneira franca, simplesmente não são treinados na teologia técnica ou em estudos bíblicos. Eles não têm qualificações acadêmicas. Eu sei que pessoas sem qualificações acadêmicas podem ter uma segura interpretação da Bíblia, mas eles não são tão propensos a serem precisos quanto aqueles que passaram anos e anos de pesquisa cuidadosa e treinamento disciplinado a fim de lidar com questões difíceis de interpretação bíblica.
A Bíblia é um livro aberto a todos, e todos têm uma chance de justificar tudo o que quiserem encontrar. Nós temos de ver as credenciais dos professores. Não somente isso, mas não devemos confiar apenas na opinião de uma pessoa. É por isso que, quando se trata de interpretação bíblica, muitas vezes aconselho as pessoas a checarem o máximo de fontes seguras, e não somente fontes contemporâneas, mas as grandes mentes, as mentes reconhecidas da história cristã. É impressionante para mim a quantidade de acordo que existe entre Agostinho, Tomás de Aquino, Anselmo, Lutero, Calvino, e Edwards – os titãs reconhecidos da história da igreja. Eu sempre os consulto porque eles são os melhores. Se você quer saber sobre algo, vá aos profissionais.
Bethlehem College & Chanceler do Seminário e o fundador da DesiringGod.com, John Piper, afirmam que Jesus Cristo não apoiou a desonestidade na parábola do "Administrador Injusto".
Também chamada de "Parábola do administrador desonesto", a história, encontrada em Lucas 16: 1-9, é centrada em um administrador anônimo que, ao saber que será demitido, propositalmente reduz os valores que os devedores devem a seu superior.
"O mestre elogiou o administrador desonesto por sua astúcia. Pois os filhos deste mundo são mais sagazes em lidar com sua própria geração do que os filhos da luz. E eu lhes digo, façam amigos por si mesmos por meio de riqueza injusta, para que quando ele falha, eles podem te receber nas moradas eternas ", concluiu a parábola.Em um episódio de "Ask Pastor John", que foi publicado on-line na quarta-feira, um ouvinte perguntou sobre o que a parábola significava para os crentes, ou seja, "quais são as implicações para os cristãos hoje em dia?"
Piper respondeu que havia dois pontos importantes sendo feitos com a parábola, a primeira sendo que Jesus estava observando como os descrentes podem ser mais perspicazes ao lidar com os seus do que os cristãos, mas essa habilidade é irrelevante.
"Eu acho que o ponto de dizer isso é que Jesus está dizendo: 'Pode ser verdade que vocês, pobres e benignos cristãos, não sabem como ser inteligentes nos assuntos deste mundo. Isso pode ser verdade. Mas adivinhe só? É totalmente insignificante em comparação com a sabedoria que estou prestes a ensinar-lhe no próximo versículo sobre como usar o dinheiro para garantir o seu futuro - ou seja, o seu futuro final, o seu futuro eterno ", disse Piper.
"Em outras palavras, 'Talvez você não seja perspicaz quando se trata do mercado de ações, mas adivinhe? Quem se importa? Você tem um bilhão de anos para aproveitar seu investimento. Essas pessoas estão perdendo o seu oitenta anos. '"
O segundo ponto a ser feito, de acordo com Piper, é que quando se fala de "riqueza injusta", Jesus está se referindo à riqueza mundana, e que tal riqueza deveria ser usada para ajudar os outros.
"Então, fazer amigos com dinheiro significa usar o seu dinheiro para satisfazer as necessidades das pessoas. Essa é a maneira de depositar um tesouro no céu que não falha", continuou Piper.
"Use seus recursos para fazer o melhor que puder para a glória de Deus e o bem eterno dos outros - outros que irão antes de você e o receberão em casa."
A parábola do administrador desonesto também foi tema de uma entrada no site de apologética GotQuestions.org, que argumentou que "Jesus não está dizendo que os crentes devem ganhar riqueza injustamente e depois ser generosos com ela".
"'Iníquo' em referência à riqueza pode se referir a: 1) os meios para adquirir riqueza; 2) a maneira pela qual alguém deseja usar a riqueza, ou 3) a influência corruptora que a riqueza pode levar que leva pessoas a cometer atos injustos, " afirmou o site.
"Dada a maneira pela qual Jesus emprega o termo, a terceira explicação parece ser a mais provável. A riqueza não é inerentemente má, mas o amor ao dinheiro pode levar a todo tipo de pecado".
Um "profeta" me deu uma palavra profética a respeito do meu "irmãozinho", sobre quem, ele disse, eu estava muito preocupado. Ele me assegurou que não havia necessidade de minha preocupação. Deus, ele disse, havia revelado a ele que meu irmãozinho seria salvo.
Agora, havia apenas um problema com essa profecia: eu não tenho um irmãozinho! Quando compartilhei esse fato com esse indivíduo, ele pareceu envergonhado e respondeu: "Terei que ser mais cuidadoso".
Infelizmente, no dia seguinte eu o ouvi dando profecias pessoais detalhadas para as pessoas, mesmo sobre Deus enviando-as para nações específicas. Eu balancei a cabeça em descrença, e para o bem das pessoas, pensei comigo mesmo: "Espero que eles ponham em prova o que estão ouvindo".
É por isso que devemos aprender a distinguir entre alma e espírito. Discernir entre alma e espírito é a chave para entender a fonte da maioria das manifestações espirituais na igreja hoje.
Discernir entre alma e espírito
Existem três fontes possíveis para uma profecia ou manifestação espiritual: 1) Do Espírito Santo que habita no espírito renascido do crente; 2) de um espírito demoníaco; 3) da alma humana, ou da mente, vontade e emoções. Estou convencido de que muitas profecias que estamos ouvindo dos cristãos hoje são da alma humana.
É, portanto, da maior importância que aprendamos a distinguir entre alma e espírito. O espírito é a parte mais interna de nosso ser e é aquela parte que é regenerada quando nascemos de novo. É através do nosso espírito humano que temos uma consciência de Deus e do reino espiritual. Nos crentes nascidos de novo, o espírito é o lugar onde o Espírito Santo habita e, portanto, o lugar de onde os dons do Espírito Santo se originam e fluem.
A alma, por outro lado, consiste em nossa mente, vontade e emoções. É a sede da personalidade - o ego - e é essa parte do nosso ser que nos dá autoconsciência. A alma, ou mente, vontade e emoções, podem ser movidas por uma variedade de estímulos externos.
A boa música, por exemplo, tem o poder de provocar emoções positivas de amor, nostalgia e compaixão à parte do Espírito Santo. Da mesma forma, um orador talentoso pode agitar as emoções e levar as pessoas a se comportarem de maneiras que, de outra forma, não o fariam. Estes, no entanto, são meros sentimentos da alma e não têm nada a ver com o Espírito Santo.
Embora alguns pensem que a alma e o espírito são iguais, o Novo Testamento faz uma clara distinção entre os dois. Em 1 Tessalonicenses 5:23, por exemplo, Paulo diz: "E oro a Deus para que todo o seu espírito, alma e corpo seja preservado irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". Hebreus 4:12 diz claramente que a alma e o espírito são duas entidades distintas e que somente a Palavra de Deus pode dividir os dois. Fazer uma distinção entre alma e espírito pode ser muito útil para discernir a fonte de uma profecia ou manifestação espiritual.
Nosso espírito é por vezes referido nas Escrituras como "o coração". Por exemplo, Jesus estava falando do espírito humano quando disse: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirá rios de água viva" (João 7:38). Jesus estava falando do Espírito Santo que habitaria naqueles que acreditam Nele e de quem fluiriam os dons do Espírito Santo.
Como nós erramos a alma pelo espírito
Aqueles que são zelosos para serem usados por Deus e ver o Seu poder, muitas vezes confundem a agitação de suas emoções com o Espírito Santo. Isto é o que John Wesley estava se referindo quando em 29 de outubro de 1762, ele advertiu um colega que estava confundindo seus próprios pensamentos e imaginação com o Espírito Santo. Wesley disse;
"Eu não gosto de algo que tenha a aparência de entusiasmo, supervalorizando sentimentos e impressões internas; confundindo o mero trabalho da imaginação com a voz do Espírito, e desvalorizando a razão, o conhecimento e a sabedoria em geral" (Hyatt, Angels of Light , 49).
Muitos hoje confundem altos emocionais com a presença de Deus. Um serviço de "reavivamento" poderia ser o produto de músicos habilidosos e de um pregador experiente que estimula as emoções das pessoas. RA Torrey (1856-1928), um reavivalista de sucesso, referia-se a tais reavivamentos "anímicos" quando escreveu:
"O problema mais fundamental com a maioria dos nossos dias atuais, os chamados reavivamentos é que eles são feitos pelo homem e não enviados por Deus. Eles são trabalhados (eu quase disse fingido) pelo maquinário engenhoso inventado pelo homem - não rezado" (Hyatt, Anjos da Luz , 49).
"Profecias" da própria mente
Um jovem compartilhou comigo sobre uma experiência intrigante e desanimadora que ele tinha com a profecia. Ele tinha ido com um pequeno grupo para rezar por uma mulher nos últimos estágios do câncer terminal. Enquanto eles ficavam em volta da cama e oravam, ele sentiu o que ele acreditava ser a presença de Deus, e ele profetizou para a mulher doente que Deus tinha ouvido sua oração e estava curando-a.
Ele realmente sentiu que a profecia era de Deus, mas apenas alguns dias depois, ela morreu. Ele estava envergonhado e confuso. Como isso pôde acontecer? Como ele poderia estar tão errado?
Eu poderia compartilhar inúmeras histórias como esta, onde pessoas bem-intencionadas deram o que eles sinceramente acreditavam ser uma palavra de Deus, mas essa palavra acabou sendo falsa. Geralmente são pessoas bem-intencionadas que desejam ser usadas por Deus, mas nunca aprenderam a distinguir entre sua alma e seu espírito.
O jovem mencionado acima não fez distinção entre alma e espírito na profecia que ele deu. Sem dúvida, seus sentimentos e emoções naturais foram movidos ao ver a mulher deitada na cama e morrendo de câncer. Ele acreditava na cura divina e desejava muito ver um milagre de cura.
Estes, no entanto, eram sentimentos naturais da alma e não do Espírito de Deus. Ele foi retirado de seus próprios sentimentos naturais para dar a profecia. Ele deu o que eu chamo de profecia "anímica" - uma profecia baseada nos próprios sentimentos e emoções. Ele não era um falso profeta, apenas um enganado.
Profecia deve ser iniciada pelo espírito
Primeiro Coríntios 12:11 afirma claramente que os dons do Espírito, incluindo a profecia, são dados como Ele deseja [o Espírito]. Ao contrário do modelo bíblico, no entanto, alguns ensinam que os crentes podem profetizar por sua própria vontade ou vontade. Eu ouvi um conhecido "profeta" insistir que, da mesma forma que os pentecostais levaram várias décadas para descobrir que podiam falar ou orar em línguas à vontade, muitos no corpo de Cristo agora estão descobrindo que podem profetizar à vontade.
Os defensores deste ensinamento apontam para o fato de que, em 1 Coríntios 14:15, Paulo diz: "Vou orar com o espírito", uma referência óbvia à oração em línguas. Eles dão ênfase ao "eu quero" nesta passagem e raciocinam que se alguém pode orar ou falar em línguas, então também pode desejar profetizar.
Isso é uma hermenêutica pobre e ignora o contexto da discussão de Paulo. Quando Paulo diz: "Eu vou orar com o espírito", ele está se referindo às línguas privadas e devocionais nas quais ele deseja, ou escolhe, orar. Ele distingue entre línguas devocionais privadas nas quais ele ora à vontade e a manifestação pública de línguas que requer interpretação e surge como o Espírito deseja, uma distinção muito importante.
A idéia de que alguém pode profetizar à vontade resultou em muitos "profetas" operando fora de seu reino da alma (mente, vontade e emoções) e não do Espírito. Isso leva a profecias fracassadas, com o profeta muitas vezes procurando justificar o fracasso. Pode ser devastador para os jovens cristãos, que receberam a profecia como a palavra do Senhor.
Conselho sábio
Continue humilde. Reconheça que você não é perfeito. Se você perder, esteja disposto a admitir isso. Não tente se justificar quando estiver errado.
Tenham integridade na operação da profecia e dons espirituais. Tenho observado pessoas que se tornaram muito hábeis em "ler" pessoas e depois dar uma palavra que o destinatário poderia facilmente aplicar à sua própria situação. Evite essa tentação.
Se você não tem certeza da fonte do que está sentindo, diga: "Sinto compartilhar isso com você". Não assuma a identidade de um "profeta" ao ponto em que você acha que deve começar cada declaração com um "assim diz o Senhor".
Não tente usar o Espírito Santo; deixe o Espírito Santo te usar.
Desenvolva uma consciência da diferença entre a sua alma e espírito e lute por um puro fluxo profético do Espírito Santo em sua vida.
Este artigo é derivado do último livro do Dr. Eddie Hyatt, Angels of Light. Dr. Eddie L. Hyatt é escritor, historiador e professor de Bíblia
Em 1951, o primeiro ministro britânico, Winston Churchill, enviou uma carta a C.S. Lewis nomeando-o para receber a condecoração de “Comandante do Império Britânico”, por parte da “Mais Excelente Ordem do Império Britânico”. Esta prestigiosa condecoração foi oferecida a Lewis pelos seus serviços prestados à nação através dos seus escritos, programas de rádio e palestras durante a segunda guerra mundial e em reconhecimento pelo bem que o seu trabalho trouxe ao povo britânico num tempo de dificuldades e sofrimento.
Lewis escreveu de volta ao primeiro ministro: “Eu estou muito grato ao Primeiro Ministro e, no tocante aos meus sentimentos pessoais tal honra seria muito bem-vinda” , mas que abria mão de tal condecoração. Lewis queria evitar que uma homenagem de um ente político por seus serviços ao Reino de Deus fosse tomada como propaganda do “Reino de César” e provocasse barreiras para o evangelho na sociedade.
Timothy Keller, escrevendo sobre o ocorrido , fala que muitos dos princípios cristãos podem ser compatíveis com alguma posição política e, por isso, haveria uma grande tentação dos que atual no espaço público de aumentar sua credibilidade alegando que o voto para tal partido “é” a vontade de Deus. E, se o partido oferece algum reconhecimento ou vantagem para líderes religiosos, a tentação é ainda maior. Se a oferta é aceita, o cristianismo pode ser desacreditado e as pessoas podem identificar o Reino de Deus com “uma” posição política partidária.
Keller diz que os cristãos devem se envolver com política e os valores bíblicos devem ter implicações nas escolhas e posicionamentos políticos, mas que não devemos identificar o cristianismo com nenhuma pessoa ou partido político. Para ele, C.S. Lewis, ao rejeitar a condecoração, não caiu em tentação e demonstrou que a honra do Rei dos Reis era suficiente para sua vida.
Os últimos meses foram marcados por discursos entre cristãos, de diferentes posições políticas, identificando candidatos e propostas com a “vontade de Deus”. Tenho visto cristãos, em nome da fidelidade ideológica a um partido político, infringirem princípios bíblicos como amor, graça, perdão e reconciliação. O resultado tem sido famílias, igrejas e comunidades divididas, marcadas por palavras de rancor, intolerância e desamor. E, como resultado temos trazido descrédito à mensagem do Evangelho.
Nenhuma pessoa, partido ou ideologia política pode ter a nossa fidelidade acima da fidelidade devida ao nosso Rei, à prática da sua Palavra e aos princípios do Reino. Isto é o que a Bíblia define como idolatria. Precisamos ser cidadãos responsáveis e participantes do processo democrático de construção e transformação da nossa sociedade. Mas precisamos sempre lembrar de dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. C.S. Lewis ao declinar uma condecoração tão honrosa e de tanto destaque social, nos deixou o exemplo de que a nossa fidelidade a Deus, Seu Reino e valores, está acima dos nossos sentimentos pessoais e preferências partidárias.
• Rosifran Macedo é pastor presbiteriano, mestre em Novo Testamento pelo Biblical Theological Seminary (EUA). É missionário da Missão AMEM/WEC Brasil, onde foi diretor geral por nove anos. Atualmente, dedica-se, junto com sua esposa Alicia Macedo, em projetos de cuidado integral de missionários.
Como cristãos, somos chamados a ser ministros em qualquer vocação e embaixadores de Cristo em um mundo danificado pelo pecado. Quer escolhamos uma carreira em negócios e marketing, enfermagem ou aconselhamento, somos chamados a integrar a fé em nosso trabalho e a discipular os outros onde quer que estejamos.
Este mandato é evidente em toda a Escritura, como a Bíblia freqüentemente se dirige ao sacerdócio de todos os crentes: "Vocês também, como pedras vivas, estão construindo uma casa espiritual, um santo sacerdócio, para oferecer sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus através de Jesus Cristo ... Mas você é uma geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa, seu próprio povo especial, para que possa proclamar os louvores dAquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz "( 1 Pedro 2: 5-9 ).
No entanto, os cristãos também são chamados a serem contraculturais; na véspera de Sua crucificação, Jesus ora ao seu Pai em João 17: 14–19: “Eu lhes dei a tua palavra, e o mundo os odiou porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. . Eu não peço que você os tire do mundo, mas que você os mantenha fora do mundo maligno. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo ”.
Mas proclamar o nome de Cristo em uma cultura amplamente anticristã não é uma tarefa pequena. Espalhar uma visão bíblica de questões como o aborto e a sexualidade é, na melhor das hipóteses, vista como antiquada - na pior das hipóteses, intolerante e odiosa. Respeitar a estrutura moral delineada na Bíblia em uma sociedade obcecada pelo prazer e pela auto-realização nos torna suscetíveis ao ridículo. Não surpreende, portanto, que os cristãos às vezes optem por permanecer em uma bolha protetora, a salvo de olhares paternalistas e comentários maliciosos.
Por que, exatamente, o mundo precisa de homens e mulheres piedosos em posições de liderança cultural? E como podemos corajosamente viver nossa fé cristã enquanto influenciamos um mundo pós-moderno?
Nós fomos criados para glorificar a Deus
É importante entender que fomos criados para, em primeiro lugar, glorificar a Deus; 1 Coríntios 10:31 nos diz: “Então, se você come ou bebe ou faz o que fizer, faça tudo para a glória de Deus”. Similarmente, em Efésios 1: 11–12 , Paulo nos lembra que trabalhamos para um propósito maior. do que nós mesmos: “Nele obtemos a herança, tendo sido predestinados segundo o propósito daquele que opera todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que os que foram os primeiros a esperar em Cristo sejam louvores Sua glória.
Em outras palavras, Deus chama Seu povo para se unir a Ele em todos os aspectos da vida, tanto pessoal como profissionalmente. O propósito do nosso trabalho, então, não é ganhar popularidade, poder ou status financeiro; ao contrário, é fazer com que Deus pareça ótimo e sirva aos outros.
O pastor Jimmy Evans, pastor sênior da Gateway Church e autor de "Mudei minha mente: jornada rumo à maturidade espiritual" , argumenta que antes que os cristãos possam influenciar adequadamente a cultura, eles devem primeiro rejeitar a visão equivocada do sucesso.
"O número um caminho que o mundo diria que você é bem sucedido é quanto dinheiro você tem, quanta popularidade você tem, quanta energia e influência você tem", disse ele. “Mas a Bíblia nos diz que Jesus é o melhor exemplo de sucesso - embora estivesse longe de ser bem-sucedido aos olhos do mundo. Jesus não tinha dinheiro, status ou poder, mas administrou sua vida diante de Deus e serviu a outros. Esta é a visão de sucesso de Deus. Quando entendemos isso, somos capazes de influenciar positivamente as pessoas à nossa volta e promover o Reino de Deus ”.
Liderança Cristã na Era da Incerteza
Não há como negar que vivemos em uma época de confusão e incerteza. Em duas pesquisas nacionais conduzidas pela Barna Research, uma entre adultos e uma entre adolescentes, perguntou-se às pessoas se elas acreditam que existem absolutos morais imutáveis ou que a verdade moral é relativa às circunstâncias. Por uma margem de 3 para 1 (64% vs. 22%) os adultos disseram que a verdade é sempre relativa à pessoa e à situação. A disparidade foi ainda maior entre os adolescentes: 83% disseram que a verdade moral depende das circunstâncias e apenas 6% disseram que a verdade moral é absoluta.
Essas estatísticas são preocupantes - e indicam fortemente que agora, mais do que nunca, o mundo precisa de cristãos em posições de liderança cultural. Como a verdade absoluta se torna uma coisa do passado, nossa sociedade precisa de homens e mulheres de mentalidade bíblica que conduzam com coragem e clareza. Líderes cuja mentalidade, tática e ética são influenciadas pelo Evangelho são capazes de efetivamente envolver a cultura enquanto servem com excelência ( Colossenses 3:23 ).
Como a liberdade religiosa continua a ser atacada, os cristãos são necessários no mundo político para garantir que os direitos que Deus nos deu sejam protegidos. Como questões de santidade da vida - desde a concepção até o fim da vida - continuam a fazer manchetes, os cristãos que acreditam que toda a vida é sagrada são desesperadamente necessários no campo da medicina. E, como a sexualidade continua a ser redefinida, os cristãos são necessários nas áreas de educação e entretenimento para lembrar a cultura dos princípios judaico-cristãos em que nossa nação foi fundada.
A maneira como nos envolvemos na cultura como seguidores de Cristo é importante. Por servirmos a um chefe celestial, somos chamados a realizar nosso trabalho com entusiasmo, fé dependente e excelência. Isso significa trabalhar duro para entender o que estamos tentando comunicar para um mundo que assiste. Ao promover nossa educação - se obtivermos um diploma de bacharel, mestrado ou doutorado - nos tornamos especialistas respeitados e bem informados sobre questões relevantes para a comunidade cristã. Em uma cultura hostil aos princípios bíblicos, abordar questões com graça, verdade e clareza é da maior importância.
Mas não do mundo
Em toda a Bíblia, as linhas são claramente traçadas entre o mundo secular e os filhos de Deus. Em João 17: 14–19 , Jesus diz que não quer que Seus seguidores sejam “do mundo”, como Ele mesmo “não é do mundo”, e Seus discípulos “não são do mundo”. Da mesma forma, a Bíblia diz em Romanos 12: 2: “Não se conformem com este mundo”, e Tiago 4: 4 diz: “Portanto, quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus”.
No entanto, Jesus também ora: “Eu não peço que você os tire do mundo, mas que você os guarde do maligno”. Em outras palavras, Jesus não está pedindo ao Seu Pai que Seus discípulos sejam inteiramente retirados do mundo. o mundo. Pelo contrário, Ele está orando por seus seguidores como eles são "enviados" para o mundo.
Porque fomos criados para glorificar a Deus, nossa missão não deve se isolar do mundo, mas ser participantes ativos nele. Mateus 5: 14-16 diz: “Você é a luz do mundo. Uma cidade construída sobre uma colina não pode ser escondida. Nem as pessoas acendem uma lâmpada e a colocam debaixo de uma tigela. Em vez disso, colocam-no em pé e dão luz a todos na casa. Da mesma forma, deixe sua luz brilhar diante dos outros, para que eles possam ver suas boas ações e glorificar seu Pai no céu ”.
Deus nos colocou no mundo em missão para ministrar às pessoas ao nosso redor. O próprio Jesus comeu com publicanos, coletores de impostos, párias e pecadores ( Marcos 2:16 ), mas manteve um caráter distintivo do reino. Da mesma forma, somos chamados a amar, ministrar e impactar positivamente aqueles que ainda não conhecem a Jesus enquanto aderem fielmente aos princípios bíblicos.
Andy Crouch, autor de Culture Making: Recuperando nosso chamado criativo , escreve: “O começo da cultura e o começo da humanidade são um e o mesmo, porque a cultura é o que fomos feitos a fazer. Não há como se retirar da cultura. A cultura é inescapável. E isso é uma coisa boa.
Espere a oposição
Ao se envolver com a cultura, a Bíblia nos diz para esperar oposição do mundo. Respeitar fielmente os princípios bíblicos convida à perseguição, oposição e crítica de uma cultura antagônica. No entanto, a Bíblia ensina que não devemos ser desencorajados por esse ódio; na verdade, devemos "considerar tudo alegria" e considerá-lo evidência de que estamos identificados com Cristo. Jesus disse: “Bem-aventurado és quando te insultam e perseguem, e dizem falsamente todos os tipos de mal contra ti por minha causa. Alegre-te e alegra-te muito, porque grande é a tua recompensa no céu ”( Mateus 5: 11-12 ).
É claro que o mundo precisa de cristãos em posições de liderança - e não precisamos ser empregados por uma igreja, grupo religioso ou organização missionária para fazer o trabalho do ministério. Em vez disso, podemos servir como embaixadores de Cristo em qualquer vocação, de negócios e aviação para cibersegurança e enfermagem.
À medida que nos envolvemos com a cultura enquanto aderimos a um Evangelho contra-cultural, vamos nos esforçar para honrar a Cristo e corajosamente viver nossa fé enquanto amamos aqueles que pensam de forma diferente. Desta forma, somos capazes de glorificar a Deus em todas as esferas enquanto avançamos no Reino dos Céus.
Crouch escreve: “Então você quer fazer cultura? Encontre uma comunidade, um pequeno grupo que possa alimentar seus sonhos com amor e perfurar suas ilusões. Encontre amigos e forme uma família que esteja disposta a ver a graça trabalhando na vida uns dos outros, que possam discernir juntos quais dons e quais cruzes cada um deles foi chamado para suportar. Encontre pessoas que tenham um santo respeito pelo poder e uma santa vontade de gastar seu poder ao lado dos sem poder. Encontre alguns parceiros no mundo selvagem e maravilhoso além das portas da igreja. E então, juntos, fazemos algo do mundo ”.
Não é incomum encontrarmos pessoas que alegam que a Bíblia é um livro escrito por homens e, portanto, cheia de erros e contradições. Como, afinal, podemos saber que a Bíblia é a verdade acima de qualquer suspeita?
Logo de saída, precisamos definir o que chamamos de Bíblia, pois existem diferentes “bíblias” disponíveis no mercado. Nós, protestantes, chamamos de Bíblia a coleção de 39 livros sagrados dos judeus que compõem o Antigo Testamento, escritos em hebraico, alguns com partes em aramaico; mais o que chamamos de Novo Testamento, composto por 27 livros, escritos em grego e reconhecidos pelos cristãos como escritura sagrada tanto quanto os livros do Antigo Testamento.
As alternativas são bíblias como as católicas romana e ortodoxa. As Católicas contêm mais livros que a protestante, chamados de “deuterocanônicos”, “pseudoepígrafos” ou “apócrifos”. A diferença de tradução é quase nenhuma. Além disso, existem a bíblia utilizada pela Igreja Ortodoxa Grega, que contém livros ausentes nas demais — como III Macabeus, Oração de Manassés e Salmos de Salomão —, e a dos Testemunhas de Jeová, que modifica textos como João 1.1, ao dizer que a Palavra “era um deus”, para negar a divindade de Cristo.
Uma vez esclarecido o que é a Bíblia, surge a pergunta: como podemos saber se ela é de fato a verdade? Há muitos argumentos, e vou expor alguns deles a seguir.
A Bíblia dá testemunho de si mesma. Se alguém quer saber se ela é verdadeira ou não, precisa conhecê-la. Muita gente diz “a Bíblia está cheia de erros”; “não creio que seja a Palavra de Deus”; e “no papel cabe tudo”, mas nunca se deu ao trabalho de tomar uma Bíblia e lê-la. É importante tirar um tempo para ler o Antigo Testamento; o Novo Testamento; os evangelhos; as cartas do apóstolo Paulo; o livro de Atos; os salmos. Tenho certeza de que muitos mudarão de opinião sobre a Bíblia se vierem a lê-la.
O que não é admissível é alguém dizer que a Bíblia está cheia de erros sem nunca a ter lido. A Bíblia está disponível em qualquer livraria; até mesmo nos hotéis é possível encontrar exemplares gratuitos do Novo Testamento. Portanto, a Bíblia está acessível a todo mundo, em diferentes linguagens e traduções. Quando você ler o texto bíblico, perceberá que a Bíblia dá testemunho de si própria. Creio na Bíblia porque a li e conheço o poder dela em minha vida.
“O que não é admissível é alguém dizer que a Bíblia está cheia de erros sem nunca a ter lido.”
O que me encoraja e suporta a minha fé no fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus são algumas evidências, como os manuscritos. Só do Novo Testamento existem cerca de 5.700 manuscritos gregos, além de mais de nove mil manuscritos em outras línguas, como siríaco, copta e latim. Recentemente, fizeram uma descoberta que provavelmente nos dará manuscritos de meados do primeiro século da era cristã. Logo, não existe nenhum outro livro milenar com tamanha comprovação arqueológica da sua composição. Os manuscritos do Mar Morto contêm livros do Antigo Testamento que ficaram preservados do contato humano por quase dois milênios e, ao comparar o conteúdo de tais pergaminhos com os textos que estão na Bíblia, hoje, temos certeza científica e arqueológica de que seu conteúdo não foi alterado. Você não encontra essa comprovação manuscritológica em nenhum outro livro considerado sagrado.
Ao se ler a Bíblia do começo ao fim, é fácil perceber que ela tem uma mensagem única, muito embora seja composta por 66 unidades que estão interligadas e que foram produzidas por pessoas diferentes, em culturas distintas, em épocas diversas, atendendo a situações peculiares. Todavia, a mensagem é uma só: existe um Deus, criador dos céus e da terra, que é Pai e Senhor, se manifestou e se revelou na história, e nos visitou na pessoa do Filho, Jesus. Cristo foi morto por nós na cruz, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus, onde reina, aguardando o momento de seu retorno ao mundo. Por isso, Deus nos convida a nos arrependermos de nossos pecados e crermos nele. Precisamos sujeitar-nos a ele para que tenhamos a vida eterna. De Gênesis a Apocalipse essa é a mensagem da Bíblia, apresentada em um relato concatenado, apesar de ter sido escrita em um período de tempo considerável.
Outra questão que me convence da autoridade da Bíblia é seu conteúdo. Quando você a ler, verá que ela rebaixa — no melhor sentido — o ser humano, ao quebrar seu orgulho, dizer a verdade sobre a humanidade e exaltar Deus, sua graça e misericórdia. É interessante pensar que uma pessoa que desejasse escrever um livro de religião para enganar as pessoas não diria “você é um pecador condenado e irá para o inferno; portanto, arrependa-se e mude de vida”. Essa não é uma mensagem muito popular, pois tenderia a espantar as pessoas. Se eu quisesse redigir um livro para enganar os outros, seu texto diria algo como “você é uma pessoa maravilhosa”, “as respostas estão dentro de você”, “você encontrará forças dentro de si”, “você é especial” e outras afirmações bajulatórias que tornassem a mensagem charmosa e atraente. É fácil perceber que os
falsos profetas tendem a elogiar as pessoas para se promover. Há muitos livros com essa proposta, como obras de autoajuda que exaltam os seres humanos. A Bíblia, ao contrário, diz a verdade sobre nós: somos pecadores perdidos e desesperadamente carentes da graça de Deus. E autoajuda é algo que a Bíblia não é de forma alguma; ela realmente diz a incômoda verdade a nosso respeito.
Outro ponto que fundamenta a veracidade da Bíblia são as profecias que ela registra. Há predições escritas séculos anos antes de Cristo nascer que se cumpriram cabalmente, o que não tem explicação humana, como a cidade em que Jesus nasceria, o fato de que ele seria perseguido após seu nascimento, o nome que adotaria, o fato de que seria chamado de nazareno, as perseguições que ele haveria de sofrer, a sua morte na cruz e tantas outras. O profeta Isaías, por exemplo, descreveu 600 anos antes de Cristo, como seria a morte de Jesus, no capítulo 53 de seu livro. Se lermos o relato profético, temos a sensação de que ele está vendo presencialmente a crucificação do Senhor, pois o evento está registrado em detalhes, embora só fosse ocorrer seis séculos depois. O texto diz, por exemplo, que Cristo seria crucificado e ferido com uma lança, que lhe dariam vinagre e fel na hora de sua morte, que ele ressuscitaria. Tudo isso a Bíblia menciona e de fato aconteceu.
Não podemos deixar de mencionar a mudança de vidas por meio da leitura da Bíblia. Ao longo dos séculos, a Bíblia tem transformado, literalmente, bilhões de pessoas, além de
Influenciar civilizações inteiras. Poucas pessoas sabem que os direitos civis fundamentais, como a liberdade de expressão, religião e crença têm origem na Bíblia, na visão que esta nos dá de que somos criados à imagem e semelhança de Deus, um ser amoroso e gracioso que se comunica e nos criou para sua glória. Ao se compararem os efeitos da Bíblia na civilização ocidental cristã, que zela por essas liberdades, com outras culturas que foram erigidas em cima dos ensinamentos de outros livros religiosos — que ensinam a opressão, a violência e a propagação da fé pela espada —, tem-se a resposta de qual livro, de fato, é a Palavra de Deus.
Quer saber se a Bíblia é a verdade? Adquira uma e leia. Você saberá por si mesmo.
Fique por dentro!
O artigo que você acabou de ler é um trecho do livro Cristianismo descomplicado – Questões difíceis da vida cristã de um jeito fácil de entender. Nele, Augustus Nicodemus coloca um ponto final naquelas dúvidas que dão um nó nos neurônios de muitos cristãos em assuntos relacionados à fé. Em poucas palavras, mas com riqueza teológica, ele esclarece temas difíceis e oferece uma resposta bíblica e contundente a diversas questões polêmicas de nossa época. Tópicos como ideologia de gênero, sofrimento, divórcio e novo casamento, submissão feminina, sexualidade sadia, possessão demoníaca, suicídio e muitos outros são abordados com uma linguagem fácil de entender e com profundo senso pastoral.
O verdadeiro Che Guevara e os idiotas úteis que o idolatram
Por Thiago F. da Silva
Postado em 23/07/2018
Poucas pessoas conhecem Alberto Korda, o homem responsável por tirar a fotografia intitulada “Guerrillero Heroico”, aquela que se tornou símbolo de um guerrilheiro que não foi tão heroico assim. Se poucos conhecem Korda, muitos conhecem Ernesto Guevara de la Serna ou Che Guevara. Seu rosto foi marcado em diversos lugares, inclusive na pele de ícones do esporte como Diego Maradona e Mike Tyson, e virou símbolo revolucionário, sobretudo para a juventude. Escrito sob a óptica de Humberto Fontova, testemunha ocular dos horrores iniciais da Revolução Cubana, o livro retrata bem a realidade, ignorada pela mídia e pelas universidades, de um facínora idolatrado por pessoas cujas qualidades são retratadas no título do livro: O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram.
Ao contrário do que muitos pensam, a política norte-americana de alguma forma teve influência para o “bem” da Revolução, a ponto de Fidel Castro comemorar a vitória do democrata John Fitzgerald Kennedy nas eleições. Este presidente, até onde podemos perceber por suas falas, faria um governo realmente democrata e em prol da sociedade – também da revolução cubana –, todavia seu ímpeto de enfrentar a elite que atua nos bastidores da política o levou a um fim trágico. Entretanto, Kennedy demonstrou o porquê de Fidel comemorar sua vitória sobre Richard Nixon nas urnas: “Nada podemos divulgar sobre esse acordo”, disse Robert Francis Kennedy (procurador-geral dos EUA) ao embaixador soviético Anatoly Dobrynin ao selar o pacto que pôs fim à chamada crise (dos mísseis soviéticos em Cuba). “Seria politicamente embaraçoso para nós.” A parte do acordo Kennedy-Kruschev que (secretamente) competia ao governo americano era não se opor ao regime de Fidel em Cuba.
Dentre atos secretos e outros abertamente declarados, destes últimos destaco um que também é alvo de descrença por parte dos amantes da Revolução e daqueles que bradam lutar contra o “imperialismo ianque”, o da admiração de fã ardoroso que Ted Turner (dono do canal CNN) tinha sobre Fidel Castro e, sendo seu amigo, visitá-lo de vez em quando no país insular. O cúmulo da admiração viria quando a CNN abriu um escritório em Havana em 1997. “Isto se deu pouco depois que Ted Turner, durante um discurso na Faculdade de Direito de Harvard, se empolgou dizendo à multidão: ‘Fidel é um cara da pesada! Vocês o adorariam!’”
O paradoxo da idolatria de Che por parte de roqueiros e homossexuais é algo que espanta. O movimento de maio de 1968, na França, implicou na renovação de valores, com a juventude na vanguarda, lutando – dentre outros objetivos – pela liberação sexual, ampliação dos direitos civis, etc., acabou por usar a morte de Che no ano anterior, em 1967, na fracassada tentativa de implantar a guerrilha na Bolívia, como combustível também para inflamar o movimento que teve repercussão nos EUA.
“Numa grande capital […] alguns jovens protestavam de modo extremamente atrevido e desrespeitoso. Eles encolerizavam e alarmavam o governo que os qualificava como ‘hippies’ e ‘delinquentes’. […] Esses agrupamentos hippies tinham cabelo comprido, curtiam rock and rolle se autodenominavam de ‘os beats’ ou ‘os psicodélicos’. […] O herói rígido e autoritário que esses jovens ‘delinquentes’ e ‘vagabundos’ tinham em mente era conhecido como um disciplinador violento e severo, sem qualquer simpatia e senso de humor. Ele detestava rock and roll e constantemente ralhava contra ‘cabelos compridos’, ‘jovens vagabundos’ e qualquer outro sinal de insubordinação. Ele escrevera que os jovens devem sempre ‘ouvir com muita atenção – e o máximo respeito – o conselho dos mais velhos que estão no governo’. Ele discursava constantemente sobre o modo como os estudantes, em vez de se distraírem com tolices como o rock, deveriam se dedicar ao ‘estudo, trabalho e serviço militar’.”
Porém, os jovens cubanos acabaram por se contagiar com o rock e se tornaram rebeldes também, mas “com” causa, pois se revoltaram contra a declaração de Fidel sobre 1968 “como o ano da guerrilha heroica”, glorificando Che Guevara. “‘Esses jovens andam por aí ouvindo música imperialista!’, esbravejava Fidel Castro ao seu público cativo na Plaza de La Revolución, declarando aberta a temporada de caça aos hippies de Cuba. ‘Eles corrompem as nossas jovens e destroem pôsteres de Che! O que será que eles pensam? Que este é um regime burguês, um regime liberal? NÃO! Nada temos de liberal. Nós somos coletivistas! Nós somos comunistas! Não haverá Primavera de Praga aqui em Cuba!’”
Quanto aos homossexuais, um caso emblemático no Brasil, há um tempo, chamou muito a atenção de todos: o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual assumido e militante pela causa LGBT, se vestiu de Che Guevara para fazer uma brincadeira, e mesmo admitindo algumas atrocidades do facínora – e negando muitas outras por meio da interpretação atenuante dos horrores comunistas –, disse que admirava Che por ser um homem de seu tempo ao “destituir uma ditadura sanguinária (a de Fulgêncio Batista), levar ao paredão uma série de torturadores (como se Che não fosse um!), implementar um programa de justiça social e combate à miséria e empoderamento dos mais pobres”. Pelas palavras do deputado, fica nítido que ele só se alimentava com literatura marxista e revolucionária, porque se desse ouvido a um cubano que amava a liberdade e que conseguira escapar junto com sua família da fúria revolucionária, como Humberto Fontova, ele jamais teria dito esses absurdos.
No site do Grupo Gay da Bahia, mesmo estado onde nasceu o deputado, é possível ver uma postagem onde há crítica a Fidel Castro por ter assumido, já aposentado em 2010, que perseguia gays durante seu período no poder; a entidade comunicou que entraria com uma representação contra o ditador no tribunal de Haia. Enquanto a ONG lutava pelos gays, o deputado conterrâneo elogiava o perseguidor de homossexuais Che Guevara, o “cãozinho de estimação” de Fidel.
Um parente de Che falou diretamente sobre esses assuntos em 2004; deixo seu neto, o roqueiro Canek Sánchez Guevara – falecido em 2015 – falar sobre Cuba: “Em Cuba, liberdade não existe […]; o regime exige submissão e obediência… o regime persegue hippies, homossexuais, livre-pensantes e poetas… Eles estão em constante vigilância, controle e pressão.”
O racismo também fez parte da ditadura castrista. Che Guevara nunca escondeu seu desprezo pelos negros, mas assim como os homossexuais e os roqueiros, alguns negros também exaltavam seu algoz ideológico. Che, em seu discurso na ONU, disse: “Nós sem dúvida executamos […] e continuaremos a fazê-lo enquanto for necessário.”
“Segundo o Livro Negro do Comunismo […] as execuções no paredão da revolução alcançaram a marca de catorze mil fuzilados no início da década de setenta. […] A despeito da sumária carnificina, Jesse Jackson, ao visitar Havana em 1984, ficou tão cativado por seu anfitrião […] que não pôde se conter. ‘Viva Fidel Castro!’, gritava Jackson à cativa multidão na Universidade de Havana. ‘Viva o grito da liberdade!’ ‘Viva Che Guevara!’ Este é o mesmo Jackson que escreveu um livro de 224 páginas contra a pena de morte. Vale ressaltar que Jesse Jackson, que é negro, é um pastor batista, ex-senador pelo Distrito de Colúmbia e ativista pelos direitos civis. Quanto a Che, longe de partilhar dos bons costumes de Jackson, considerava os negros como ‘indolentes e extravagantes, gastando o seu dinheiro em bebida e frivolidades’. Che escreveu essa passagem nos seus recém-famosos Diários de Motocicleta – uma das pérolas que Robert Redford e Walter Salles inexplicavelmente suprimiram.”
“Portanto, ficam facilmente perceptíveis o desprezo de Che aos negros e as manobras de Hollywood para acobertar isso. Antes de ocorrer a Revolução, no poder vigente […] havia gente de cor no cargo de presidente do Senado, ministro da agricultura, chefe do exército e – lembremo-nos do mulato Batista – presidente da república. Hoje em dia [época em que o livro foi escrito, 2007] […] exatamente 0,8 % dos cargos políticos do país é ocupado por gente de cor. Em outros lugares, essa mesma situação seria chamada de apartheid. Mas, o caso mais estarrecedor contra um negro em Cuba foi o de Eusebio Peñalver. O regime que Che Guevara ajudou a fundar ostenta a distinção de ter encarcerado o negro que mais tempo passou numa cadeia em todo o século 20. Seu nome é Eusebio Peñalver, um homem que foi preso e torturado nas masmorras de Fidel por mais tempo que Nelson Mandela na África do Sul. Peñalver sofreu tortura contínua em sua luta contra o comunismo, mas resistiu incólume a trinta anos de confinamento.
“Macaco!”, diziam-lhe os guardas. “Nós o tiramos das árvores e arrancamos sua cauda!”, gritavam os capangas de Castro ao levarem-no para a solitária. Os guardas comunistas sempre pediam que Eusebio “confessasse”, que admitisse legalmente suas “transgressões ideológicas”. Isso aliviaria seu castigo e sua punição, eles diziam. A resposta de Peñalver era clara e imediata. […] Durante os trinta anos nas masmorras de Castro, Eusebio Peñalver permaneceu firme, altivo e hostil ao que o cercava. Alguém já ouviu falar dele? Hoje vive em Miami. A CNN já o entrevistou? Alguém já o viu no programa 60 Minutos? Ou leu sobre ele no New York Times? No Boston Globe? Ou ouviu alguma coisa no black history month? Ou onde quer que seja?
Essas perguntas demonstram claramente o conluio de boa parte da mídia norte-americana com o movimento revolucionário e a ditadura castrista. A questão racial nos EUA sempre foi muito importante, porém, Ted Turner e sua turma midiática nunca atentaram para os negros que sofreram os horrores do governo comunista em Cuba e que depois conseguiram se refugiar nos EUA. Nesses breves trechos tirados do livro de Humberto Fontova, podemos perceber que as conveniências do movimento revolucionário não são compatíveis com os direitos humanos e aqueles que, de alguma forma, lutam por alguma questão que considere um “direito humano”, fatalmente aderem ao rótulo de “idiota útil”, passando a exaltar seus algozes.
O livro tem um bônus: o DVD que contém relatos de homens que estiveram junto com Che nas batalhas em Cuba e testemunharam sua realidade de perto, totalmente oposta à do homem “amante da liberdade e da vida” e “defensor dos pobres e oprimidos”.
FONTOVA, Humberto. O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram, São Paulo: É Realizações, 2014. Páginas: 34, 39, 53, 54, 55, 115, 238, 239.
“Não preciso de provas para matar um homem. Preciso de provas acerca da necessidade de matá-lo.” (Che Guevara – apud ORTEGA, 1970, p.179
por Roger Scar – Texto originalmente publicado em Guerra Política
Postado em 23/07/2018
Ernesto ‘Che’ Guevara é o símbolo da Revolução Cubana e, mais do que isso, é também símbolo para grande parte dos revolucionários da América Latina. É comum ver pessoas de todas as idades e classes – sobretudo das classes média e alta – idolatrando o ícone da esquerda vanguardista. Muitos o fazem por ilusão, sem saber quem realmente ele foi. Outros tantos o fazem apesar de saberem de tudo o que ele fez. Este artigo servirá para dividir os grupos. Aqueles que terminarem a leitura e continuarem tratando este defunto como herói certamente não são boa gente.
Guevara matou pelo menos uma criança (a sangue frio)
Muitos defensores do revolucionário propagam a ideia de que é preciso quebrar alguns ovos para se fazer a omelete, referindo-se sempre aos crimes cometidos pelos seus ídolos, como Che Guevara. No entanto, de modo geral é aceito, facilmente, que não existem justificativas plausíveis para se matar uma criança, ainda mais quando se é um adulto armado e forte diante de um menino completamente indefeso.
Assim mesmo, em dezembro de 1959, segundo relato de Pierre San Martin, um menino que tinha entre 12 e 14 anos foi executado com um tiro atrás da cabeça. O carrasco foi o próprio Che Guevara, que o matou diante de vários prisioneiros. O “crime” que o jovem cometeu, no caso, foi ter lutado para defender seus pais do paredão. Que tipo de herói assassinaria uma criança assim, de forma tão fria e covarde? Nenhum, é claro.
Para Che, matar em nome da revolução era totalmente aceitável
O revolucionário latino nunca escondeu seu lado sanguinário. Para ele, matar em nome da revolução era apenas ofício, era como cozinhar ou lavar o carro. Isso fazia parte de seu cotidiano e, diga-se, o próprio confessou que tinha desejo de matar desde quando ainda era muito jovem, e chegou a dizer isso em carta escrita a seu próprio pai. A verdade é que todo o histórico de Che leva a crer que ele fosse apenas um psicopata, e que usou a revolução como caminho para fazer algo que sempre quis fazer: matar pessoas.
Em 1964, perante a Assembleia Geral da ONU, o mesmo afirmou categoricamente que o Regime Cubano fuzilava seus inimigos e continuaria fuzilando. Como já foi dito, ele nunca tentou esconder seu lado assassino.
Che Guevara era favorável a aumentar a tensão durante a crise dos mísseis em Cuba
Pode até parecer óbvio, mas Che defendeu que o governo cubano aumentasse a tensão entre URSS e EUA durante a crise dos mísseis, a fim de que a guerra de fato acontecesse. Em apoio a ideia, ele disse: “O que devemos é continuar no longo caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vidas atômicas.”
Che Guevara se orgulhava de executar pessoas sem evidência criminal alguma
“Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial. Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”
O símbolo dos jovens revolucionários de hoje era o carrasco sanguinário e déspota de ontem. Ernesto admitiu inúmeras vezes que executava pessoas pela mera suspeita de qualquer crime, e até mesmo sua definição de crime era muito vaga, pois para ele a discordância ideológica era suficiente. Uma de suas frases mais célebres é, justamente, a que diz que para matar um homem basta que ele elogie o governo anterior.
Usando o pretexto revolucionário, Che Guevara abandonou cinco filhos e uma esposa
Perto dos itens anteriores, este aqui é bem leve, mas ainda assim é necessário, pois reforça o lado desumano de alguém que é visto como um herói por milhares de pessoas.
Che se casou duas vezes, e com sua primeira esposa teve apenas um filho. Com a segunda esposa, Aleida March, ele teve mais quatro. Todos ficaram para trás quando o revolucionário partiu em sua missão, que basicamente consistiu em matar tanta gente quanto foi possível.
Guevara planejou ataques terroristas em solo americano
De acordo com o historiador cubano Humberto Fontova, o revolucionário argentino chegou a planejar, junto às suas tropas, um ataque com bombas em alvos civis na cidade de Nova York. A finalidade do ataque não se sabe ao certo, mas suspeita-se que tinha como meta a retaliação americana. Aparentemente, após o fracasso da crise dos mísseis, Che buscou outras maneiras de provocar o governo americano e forçar uma guerra.
Vale informar que, para seus objetivos, um ataque americano em solo cubano seria uma ferramenta política muito útil, visto que serviria para justificar um contra-ataque soviético e dar continuidade ao seu projeto de poder de instaurar uma nação stalinista em toda a América Latina.
Homofobia: Che Guevara repudiava os gays
Zoé Valdés, escritora cubana, lamentou muito as homenagens prestadas a Che Guevara pelo mundo. Ela expôs sua insatisfação durante o fórum “Cuba, Revolução e Homossexualidade”, realizado em Madrid, em 2008.
Em seu livro “O Socialismo e o Homem em Cuba”, Guevara propunha um modelo fascista de “novo homem”, apelando para a virilidade e excluindo homossexuais e transgêneros. O apelo à heterossexualidade era tão forte que, estima-se, ele matou pelo menos algumas dezenas de homossexuais. Esta prática, que foi iniciada por ele, continuou depois. O Regime Cubano, nas mãos de Fidel, foi um dos mais cruéis com os homossexuais em toda a história do ocidente.
A desconhecida história de Julio Lobo, o homem mais rico de Cuba que teve a fortuna tomada por Che Guevara
Empresário era conhecido como o 'rei do açúcar' antes da Revolução Cubana; ele foi obrigado a emigrar e assistir de longe o esfacelamento de seu império.
Em 11 de outubro de 1960, Julio Lobo, o homem mais rico de Cuba, foi chamado às pressas em plena madrugada.
Lobo era conhecido como o "rei do açúcar", tendo feito fortuna vendendo o produto.
O local do encontro era o Banco Nacional de Cuba. Seu interlocutor, o recém-nomeado "presidente-ministro" da instituição financeira, Ernesto "Che" Guevara.
Lobo e Guevara sentaram-se frente à frente. Ao redor deles, pilhas de papeis. A nuvem formada pelas baforadas de tabaco ajudavam a dar um tom de suspense ao que estava por vir.
"Foi um momento único: o encontro entre a Cuba pré-1959 e pós-1959 (ano da Revolução Cubana) e um deles já sabia que seu destino estava traçado", diz o jornalista John Paul Rathbone à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Editor de América Latina no jornal britânico "Financial Times", Rathbone acaba de publicar o livro The Sugar King of Havana: The Rise and Fall of Julio Lobo, Cuba's Last Tycoon (O rei do açúcar de Havana: ascensão e queda de Julio Lobo, o último magnata de Cuba, em tradução livre).
Guevara foi breve.
Ele disse a Lobo que não havia espaço para o capitalismo na nova sociedade; mas o convidou para integrar o governo.
A proposta soaria indecorosa para muitos: o empresário abdicaria de todos os seus bens e passaria de patrão a empregado, passando a chefiar a estatal que controlaria o comércio do açúcar de Cuba.
Em contrapartida, poderia manter a mansão onde vivia e Tinguaro, um de seus 14 engenhos de açúcar, seu favorito.
Naquele momento, seu império incluía armazéns, refinarias, agência de radiocomunicações, banco, empresa de transporte, companhia aérea, seguradora e petroleira.
Tudo passaria para as mãos do povo.
Lobo engoliu tudo a seco. Não respondeu imediatamente e pediu alguns dias para pensar.
Na manhã seguinte, quando chegou a seu escritório, chamou sua secretária para ajudá-lo a juntar alguns papeis importantes, que até hoje constituem o arquivo preservado por seus descendentes na Flórida.
É o fim
— Julio Lobo
Dois dias depois, quando o avião onde estava decolou do aeroporto a leste de Havana, Lobo olhou pela última vez "a ilha que ele mais amava".
Ascensão
O empresário havia chegado a Cuba aos dois anos de idade, vindo de Caracas, onde nasceu em 1898. Sua família, de judeus sefarditas, se instalou ali por um tempo depois de uma longa viagem, que passou por Holanda, Espanha, Portugal e Curação.
"Seu pai faz fortuna em Cuba e Julio, como quase todos os filhos dos ricos, vai estudar nos Estados Unidos. Em seguida, volta ao país e começa a construir seu império de açúcar", diz Rathbone.
O historiador britânico Hugh Thomas, morto no ano passado, calculou que Lobo chegou a possuir 405 mil hectares de terra em Cuba, uma ilha onde área plantada não ultrapassa 700 mil hoje em dia.
Quase 4 dos 6 milhões de toneladas de açúcar produzidos pela ilha todos os anos vinham de suas usinas.
"O açúcar de Cuba naquela época equivalia ao petróleo da Arábia Saudita atualmente. Isso porque Havana controlava os preços do açúcar no mercado mundial, e por trás de tudo isso estava Julio Lobo", acrescenta Rathbone.
Com as receitas do produto, o "império" de Lobo se estendeu ao setor bancário, naval e aeronáutico.
Curiosamente, de acordo com seu biógrafo, um de seus objetivos era tentar tirar o capital americano da ilha.
"Lobo fez sua fortuna em Cuba e investiu em Cuba. Ele comprou muitos moinhos que pertenciam a americanos, pois acreditava que os cubanos deveriam ter o controle de seu país", conta Rathbone.
"Há passagens de sua vida que mostram que havia um orgulho nacional entre vários integrantes da burguesia cubana. Ou seja, um grande patriotismo. Isso contradiz muitos dos clichês que se proliferaram sobre o que era a burguesia cubana antes da revolução", acrescenta.
Em meados do século 20, Lobo detinha a maior fortuna de Cuba (alguns estimam que hoje seu patrimônio valeria cerca de US$ 4 bilhões – ou R$ 15 bilhões). E sua vida era motivo de curiosidade popular.
Ao longo dos anos, montou uma das maiores bibliotecas de Cuba. Também formou a mais completa coleção de arte napoleônica fora da França, que inclui um molar, uma mecha de cabelo e até um penico de Napoleão.
De acordo com vários historiadores, sua galeria incluiu quadros de Rafael, Michelangelo, Da Vinci e dezenas de pinturas a óleo e gravuras de Goya.
Queda
Na manhã seguinte à sua partida, em 14 de outubro de 1960, o império de Julio Lobo começou a se desmembrar, peça por peça, como um nebuloso castelo de cartas.
O governo cubano, que lhe havia dado, no dia anterior, o salvo-conduto sem o qual ele não viajaria a Nova Iorque, tomou controle de seus bens em nome da "Revolução".
Seus artigos sobre o açúcar – a coleção mais completa de Cuba, junto com o resto de suas centenas de livros, foram enviados à Biblioteca Nacional.
Já as relíquias e os objetos que tinha do general francês também foram confiscados, e muitos deles ainda estão em exibição no Museu Napoleônico de Havana, uma antiga mansão que permaneceu fechada durante anos por causa de vazamentos e deslizamentos de terra e que muitos cubanos desconhecem e quase nenhum visita.
Pinturas e esculturas de sua coleção particular compõem atualmente a maior parte da coleção do Museo Nacional de Bellas Artes, em Havana. As mais valiosas, no entanto, como as obras de Michelangelo, Da Vinci, Rafael e de outros pintores famosos, ninguém sabe onde foram parar.
Suas casas e propriedades são atualmente quartéis ou ministérios. Já a maioria das usinas que foram confiscadas acabaram demolidas quando o preço do açúcar no mercado mundial sofreu forte queda – as que sobraram, estão em ruínas.
Cuba, que liderou o comércio mundial de açúcar durante décadas, agora luta para produzir 1 tonelada por ano e, por mais de uma década, precisou importar o produto do Brasil, da Colômbia e até mesmo da França.
Em Havana, e em quase qualquer outra província, só os mais velhos lembram-se a essa altura de Julio Lobo. Sua memória desapareceu no tempo, como sua fortuna, suas pinturas e o passado antigo da "ilha do açúcar".
Afirmação de que religiões causam maioria das guerras é mito
Estudo inglês mostra que há uma percepção bastante distorcida sobre o tema
Por Jarbas aragão
Postado em 21/07/2018
Uma pesquisa divulgada no Reino Unido esta semana indica que quase metade dos adultos britânicos (47%) concorda que “o mundo seria um lugar mais pacífico se ninguém fosse religioso”. Ao mesmo tempo, 70% dos entrevistados concorda que “a maioria das guerras na história mundial foi causada por religiões”.
Produzido pelo Instituto ComRes e pela ONG Theos, que analisa o impacto da religião na sociedade, o estudo revela alguns paradoxos, pois 61% disseram que “os ensinamentos das religiões são essencialmente pacíficos”.
A Theos publicou o relatório na íntegra, com o nome de “Matando em Nome de Deus: Abordando a Violência motivada pela religião”, com análises do especialista em ética Christian Robin Gill.
Além de falar sobre o aspecto histórico, o documento explora o aparente aumento da violência religiosa na última geração, bem como a cobertura da mídia sobre a violência. Gill aponta que gerou muita confusão o modo como os pensadores do neoateísmo, como Richard Dawkins e o falecido Christopher Hitchens, tratavam a ligação de religião e violência.
Conforme a avaliação de Ian Linden, professor de Estudos da Religião do Centro de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, embora o extremismo religioso ganhe as manchetes, a violência resultante de ideologias autoritárias, como o comunismo, é muito mais perigosa.
Refutando o mito
A “Encyclopedia of Wars” [Enciclopédia das Guerras], de Charles Phillips e Alan Axelrod avalia toda história dos conflitos armados conhecidas. Eles listam 1763 guerras, mas identificam apenas 123 por motivação religiosa, representando menos de 7% de todas as guerras e menos de 2% de todas as vítimas desse tipo de embate.
Trata-se, portanto, de um mito alegar que a religião é principal causa das guerras. Ainda segundo Phillips e Axelrod, menos de três milhões de pessoas foram mortas nas Cruzadas, cerca de 3.000 na Inquisição, enquanto quase 35 milhões de soldados e civis morreram durante a Primeira Guerra Mundial, que nada tinha de religiosa.
A verdade é que motivações não-religiosas e filosofias humanistas foram responsáveis por quase todas as guerras da humanidade.
Um detalhado estudo de R. J. Rummel em sua obra “Lethal Politics”, indica que cinco dos maiores promotores de mortes defendiam sistemas ateístas:
Joseph Stalin (URSS) – 42.672.000 Mao Tsé Tung (China) – 37.828.000 Adolf Hitler (Alemanha) – 20.946.000 Chiang Kai-shek (China) – 10.214.000 Vladimir Lenin (URSS) – 4.017.000
O motivo principal é o mesmo que leva os demais cristãos a caírem: a sedução do pecado.
"Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (cf. Tiago 1: 14-15).
O pecado tem um ciclo de vida - ou cresce ou murcha dependendo de nos o alimentarmos ou deixá-lo passar fome. John Owen, o prolífico autor puritano escreveu: "Mate o pecado, ou o pecado estará matando você".
Agora veja maneiras como o pecado ganha entrada:
1. "ISSO NUNCA VAI ACONTECER COMIGO."
1 Coríntios 10:12 nos lembra que, se pensarmos que estamos firmes, devemos ter cuidado para não cairmos. “O orgulho vem antes da destruição, e o espírito altivo precede a queda” (Provérbios 16:18 ). O orgulho diz: “Eu nunca cometi adultério. Isso nunca vai acontecer comigo. ”A humildade diz:“ Pela graça de Deus, não tenho, mas posso ”.
A força é encontrada em admitir nossas fraquezas: "Porque quando estou fraco sou forte" (2 Coríntios 12:10 ). O orgulho abre as portas para decisões comprometidas e imprudentes; ignora a convicção. Convicção nem sempre é um martelo na cabeça, é uma voz ainda pequena para o coração.
Infelizmente, muitos confundem a paciência de Deus com a Sua aprovação. CH Spurgeon observou corretamente: "Nós nunca, nunca estamos tão em risco de nos orgulhar como quando pensamos que somos humildes".
2. ESTOU "MUITO OCUPADO".
Somos todos suscetíveis de colocar Deus em segundo e ministério em primeiro lugar. Se estamos ocupados demais para cultivar uma vida de oração que coloca Deus em primeiro lugar, estamos ocupados demais. Os homens viveriam melhor se orassem melhor. Muitas vezes estamos muito ocupados porque estamos fazendo muito. “Quando a fé deixa de rezar, ela deixa de viver” (EM Bounds). É difícil cair quando você está sempre de joelhos. A falha moral não pode ganhar uma fortaleza em um coração quebrado e orante que gasta tempo na Palavra e obediência a ela (cf. Tg 1:22 ). Nove em cada dez vezes, quando um líder cai, ele ou ela não tem nenhuma oração significativa ou vida devocional.
3. SANTIDADE É COMPROMETIDA.
O inimigo tenta nos afastar do padrão sagrado de Deus. Eu me lembro vividamente da história de um menino que ficava caindo da cama. Ele finalmente perguntou a sua mãe por que ele continuava caindo. Ela sabiamente respondeu: “É porque você não fica longe o suficiente”. Da mesma forma, muitos de nós caem de volta ao pecado porque não nos aproximamos o suficiente da estrutura de segurança e proteção de Deus através da santidade. Nas palavras de Isaac Watts, “o verdadeiro cristianismo, onde reina no coração, aparecerá na pureza da vida”.
De todos os atributos de Deus descritos na Bíblia, a santidade é vista com mais frequência. A santidade é uma arma vital de defesa contra o ataque dos inimigos (cf. Efésios 6:14 ). Mas a santidade deve vir do quebrantamento e da humildade, não do legalismo. Uma visão baixa da santidade sempre prejudica a moralidade. . . racionalizamos em vez de nos arrependermos. Estou convencido de que a mídia de hoje desempenha um papel significativo no declínio da santidade. Infelizmente, hollywood, não o Espírito Santo, influencia muitos. Não podemos encher nossa mente de trevas durante toda a semana e esperar que a luz de Cristo brilhe em nossas vidas.
4.RELACIONAMENTOS INCOERENTES COM O SEXO OPOSTO.
Devemos estar em alerta máximo nesta área e ter completa noção de que de tudo prestaremos contas. O diabo não mostra aqueles envolvidos em aconselhar nomeações, reuniões internas de escritório, e “comunhão” privada a dor e angústia e os anos de arrependimento que a falha moral traz; ele os engana com uma falsa sensação de liberdade no ministério. . . que estamos simplesmente "ajudando" a outra pessoa.
Se você é casado e atraído por outra pessoa, ou se o potencial existe, tome medidas agora e retire-se do ambiente. O adultério começa com pequenos comprometimentos. Frequentemente somos espertos demais para tomarmos mergulhos deliberados, mas somos facilmente atraídos para dar um passo de cada vez, um compromisso de cada vez, uma escolha ruim de cada vez até estarmos no fundo. Não alimente desejos sexuais pecaminosos; não os entretenha. . . fuja (cf. 1 Coríntios 6:18 ).
5. NÃO CONSEGUIR FORTALECER AS ÁREAS FRACAS.
As exigências da vida muitas vezes nos tentam a buscar gratificação em álcool e outras coisas. Nós devemos estar em alerta máximo. O inimigo usa “tempos oportunos” para nos afastar de Deus. (Lucas 4:13 .) A linha é tão fina que muitas vezes é difícil determinar quando cruzamos. Áreas frágeis como drogas, álcool, analgésicos, sexo, raiva, questões matrimoniais e assim por diante são “tempos oportunos” para o inimigo atacar.
Devemos expor essas áreas através do arrependimento e instalar salvaguardas e prestação de contas. Estar prevenido é estar preparado.
6. RESPONSABILIDADE VIOLADA OU MINIMIZADA.
A responsabilidade é uma salvaguarda, mas não é à prova de balas. A responsabilidade, por si só, não funciona - não é realista pedir que os outros o responsabilizem. Seu coração deve estar focado em honrar a Palavra de Deus. A responsabilidade simplesmente acrescenta outro nível de segurança na batalha contra o pecado. É saudável dizer para aqueles em quem confiamos “Estou lutando nesta área. Você pode orar comigo e fazer as perguntas difíceis de vez em quando?
Eu também tenho um software de prestação de contas que envia todos os sites visitados para o e-mail da minha esposa toda semana. Este é um grande impedimento e me faz muito consciente de sites aparentemente inocentes. Para alguns, isso pode parecer extremo, mas precisamos estar armados para o inimigo que rouba, mata e destrói. Quanto maior nossa influência, maior a necessidade de responsabilidade: espiritual, financeira e relacionalmente.
7. A SOLIDÃO SE TORNA UMA DESCULPA.
O Ministério é duro e pode facilmente cobrar seu pedágio. Sentir um senso de direito, muitas vezes, o começo de justificar escolhas erradas. Podemos facilmente nos tornar ciumentos e críticos daqueles que parecem ter “toda a diversão”. Como afirma Oswald Chambers: “Deus enterra Seus homens [e mulheres] no meio de coisas insignificantes, nenhum monumento lhes é erguido; eles são ignorados, não porque são indignos, mas porque estão no lugar onde não podem ser vistos ”.
Lucas 16:10 deveria ser um grande encorajamento: “Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que fostes instruídos a fazer, deves dizer: 'Somos servos indignos; só cumprimos o nosso dever '. ”O pecado pode ser silenciado em um coração agradecido por adorar a Deus. Deus nos deu o privilégio de servi-Lo, proclamar Sua verdade e ajudar os outros. Não permita que a frustração e a negatividade o conduzam ao caminho errado.
No fechamento, se você estiver no penhasco ou já tiver caído, reserve um tempo agora e se arrependa. Vai doer, mas o fruto do arrependimento supera em muito o fruto da exposição que certamente virá (cf. Números 32:23). A graça de Deus vai te fazer passar. Uma pessoa penitente se afasta do pecado. Eles aceitam total responsabilidade por suas ações sem culpa, ressentimento ou amargura. Eles buscam perdão sem condições e estipulações. Eles assumem total responsabilidade (não parcial) por suas ações. Não pode haver “mas” quando o arrependimento é genuíno. "Sinto muito. Eu estava errado. Por favor, perdoem-me ”, são freqüentemente (embora nem sempre) palavras de cura e sinais de arrependimento. Desculpas precisam parar antes que a cura ocorra.
Há consequências para os erros do passado, mas é melhor viver nos braços curativos de perdão de Deus do que viver fora da vontade Dele. Qual caminho você vai virar?
Shane Idleman é o fundador e pastor líder da Westside Christian Fellowship no sul da Califórnia, ao norte de Los Angeles. Mais em www.ShaneIdleman.com . Os sermões, artigos, livros e programas de rádio de Shane podem ser encontrados em www.WCFAV.org . Siga-o no Facebook em: https://www.facebook.com/ confusedchurch e no YouTube.
A Reforma Protestante marcou o início de uma heterogeneização no meio cristão, com o surgimento de diferentes denominações que possuíam liturgias e interpretações distintas sobre a Bíblia. A ausência de uma “curadoria” teológica que guiasse as doutrinas fez surgir movimentos diversos, e isso permitiu a existência de desvios na mensagem.
O pastor e escritor Renato Vargens publicou um artigo manifestando sua visão do cenário macro da Igreja evangélica brasileira e afirmou que o Corpo de Cristo no Brasil é um dos mais frágeis em conhecimento bíblico da história pós-reforma, o que leva a ser também um dos mais suscetíveis a heresias.
“É possível que alguns ao lerem o titulo deste post discordem dizendo: ‘O pastor Renato Vargens está errado, nunca tivemos tanta gente nas igrejas evangélicas brasileiras, como no nosso tempo’. A estes eu respondo dizendo: mas, desde quando números e quantidade de pessoas frequentando um culto aponta para uma igreja fiel a Deus e sua Palavra?”, questionou o pastor.
“Pois é, não dá para generalizar não é mesmo? Ainda que eu entenda que igrejas saudáveis atraiam pessoas aos seus cultos, (e que temos centenas delas no Brasil) considerar isso como prerrogativa de um avivamento, por exemplo, é um grande equivoco”, pontuou.
“Acredito que a igreja brasileira é uma das mais frágeis da história pós-reforma”, frisou, elencando treze argumentos que se aprofundam na realidade das denominações evangélicas contemporâneas.
Confira:
1 – A igreja brasileira é frágil porque possui pastores despreparados tanto bíblica como teologicamente. As estatísticas por exemplo aponta para o fato de que 50,66% dos pastores nunca leram a Bíblia toda. No que tange a teologia, a maioria esmagadora dos líderes evangélicos não sabem explicar doutrinas como: salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, Justificação pela fé, A soberania de Deus e a responsabilidade humana, depravação total, eleição e muito mais.
2 – A igreja brasileira é frágil porque tem negligenciado o estudo bíblico e a escola bíblica. Se olharmos para a maioria das igrejas brasileiras perceberemos nitidamente que a o estudo bíblico comum aos crentes em décadas passadas, foi substituído pelas campanhas de milagres. Ademais, a chamada Escola Bíblica Dominical foi negligenciada de tal forma que a maioria dos cristãos preferem ficar em suas casas a estudar a Bíblia em classes.
3 – A igreja brasileira é frágil porque transformou sua liturgia outrora cristocêntrica, numa liturgia antropocêntrica. Infelizmente, o culto cristão tirou Deus do foco e colocou o homem no seu lugar, fazendo que a música, a oração, a leitura das Escrituras e principalmente a pregação da Palavra de Deus estejam focadas mo homem e não naquele que nos salvou.
4 – A igreja brasileira é frágil porque a música entoada em seus cultos é rasa, sem profundidade teológica, o que tem contribuído efetivamente com o surgimento de uma igreja idiotizada e alheia as verdades das Escrituras.
5 – A igreja brasileira é frágil porque a forma com que lida com a membresia, bem como recebe novos membros na igreja local, está absolutamente descentralizada das Escrituras,
6 – A igreja brasileira é frágil porque tem lidado de forma superficial com o pecado. Lamentavelmente em nome do “amor cristão”, muitos tem feito vista grossa aos erros cometidos por seus membros, excluindo de sua prática e comportamento a disciplina cristã.
7 – A igreja brasileira é frágil porque possui uma visão distorcida de quem as Escrituras revelam ser Deus. Nessa perspectiva sua teontologia, cristologia e pneumatologia, além de antibíblicas estão fundamentadas muito mais em sentimentos e impressões do que na Palavra de Deus.
8 – A igreja brasileira é frágil porque tem relativizado a ministração das ordenanças, batizando sem critérios aqueles que chegam, e ministrando a Ceia de qualquer forma a qualquer pessoa.
9 – A igreja brasileira é frágil porque possui uma visão distorcida da criação do homem, sua queda, do pecado original, da ira de Deus e da justa condenação do pecado tornando-se por consequência semipelagiana.
10 – A igreja brasileira é frágil porque o seu foco não está na glória de Deus, mas, efetivamente, na satisfação das necessidades humanas.
11 – A igreja brasileira é frágil porque negligencia a oração. Os puritanos costumavam dizer que tentar fazer a obra de Deus sem oração é arrogância e pecado. De certa forma isso é o que tem sido feito por parte da igreja, que abandonou na esquina do esquecimento o salutar hábito de orar.
12 – A igreja brasileira é frágil porque se transformou numa igreja pragmática. Nessa perspectiva, em vez de fazer o que é certo, ela prefere fazer o que dá certo, jogando na lata do lixo valores, princípios e doutrinas cristãs.
13 – A igreja brasileira é frágil porque em nome da contextualização optou pelo sincretismo negando assim verdades fundamentais a fé cristã.
Quem é o dono do espaço de imóveis mais impugnado do mundo? Todo mundo parece ter uma resposta a esta pergunta que chama a atenção do mundo. A Bíblia profetiza um tempo quando a nação de Israel e Jerusalém em particular, será uma pedra pesada para as nações da terra. Com os recentes acontecimentos políticos, acredito que estamos vendo o início do que Zechariah escreveu cerca de quase 2.600 anos atrás. A mídia, os políticos e a cultura popular têm injustamente apontado os judeus como o problema novamente. Isso ocorre porque muitos escolhem acreditar numa mentira popular e ignorar os fatos sobre a Palestina.
Zacarias 12:3: "Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela se ajuntarão todas as nações da terra."
Quando você conseguir retirar da questão israelense-palestina aquelas coisas que não fazem nenhum sentido, você irá encontrar a raiz da questão. A principal dessas coisa é a mentira sobre a posse, à qual chamo "a mentira Palestina" em particular.
A premissa da mentira Palestina é simples: contar uma mentira muitas vezes, o suficiente para que as pessoas creditam. Essa estratégia empregada tem funcionado tão bem neste caso que é difícil encontrar uma pessoa que honestamente responda a três perguntas fundamentais:
Quem são os palestinos? De onde vieram? Eles têm direito legítimo à Terra Santa?
Antes de mergulharmos mais profundo neste artigo eu quero ressaltar um ponto importante. Este artigo não pretende difamar o povo comumente chamado "palestiniano". O ponto deste artigo é focar a mentira que fez com que a situação no Médio Oriente vá de mal a pior, e como ela irá, finalmente, ser usada como combustível para fazer com que todas as Nações se posicionem contra Israel. Antes de mais nada, quero que você entenda isso: Deus enviou seu filho para morrer pelos pecados de todos os povos, judeus e gentios. Deus ama, também, o povo árabe que está no centro deste conflito de terra.
A mentira Palestina é bastante simples: as pessoas estão continuamente repetindo a mentira de que há, de fato, um povo palestino e Israel é uma força de ocupação. Como se refuta uma mentira? Confrontando-a com a verdade. A questão não pode ser resolvida apenas com versão de uma das partes, mas, na verdade fundamentada em fatos históricos, documentados e verificáveis. Tendo em consideração o tempo do nosso leitor, minha intenção não é escrever uma tese de doutorado sobre a quem pertence a Terra Santa porque esse assunto poderia encher volumes. Convido você a fazer uma pesquisa individual e examinar os fatos por si mesmo e chegar a uma conclusão lógica. Eu quero mencionar brevemente alguns fatos históricos e bíblicos que vão responder as três questões fundamentais.
Quem são os palestinos?
Os termos Palestina e palestinos têm origens que remontam ao século II AD. É um registro histórico bem documentado e questão de fato que o Império Romano e seu imperador Adriano queriam livrar-se da identidade de todos os judeu na região. Ele usou o nome dos inimigos antigos de Israel, os filisteus (denominada de Phaelistia)e renomeou a terra Palestina. Os filisteus estavam localizados ao norte de Israel no Líbano costeiro moderno e partes da Síria.
A termo Palestina foi raramente usado até que Israel declarou sua independência em 1948. O termo palestino não foi amplamente utilizado até a década de 1960 e 1970. Yasser Arafat, um terrorista conhecido foi o Presidente da OLP (organização de libertação da Palestina) e seu objetivo era legitimar um povo e a causa que têm sem precedentes históricos. A OLP pretende libertar a "Palestina" através da luta armada. Desde 1994, o PA (Autoridade Palestiniana) tem sido o órgão dirigente do povo chamado "palestino".
Donde sim os palestinos?
Ao longo da história, nunca houve um povo palestino como um grupo distinto. Isto é uma invenção dos termos usados pelos árabes para identificar as pessoas que ocupam a faixa de Gaza, West Bank e outras partes de Israel. Estas pessoas são árabes da Síria, Líbano, Jordânia e países circunvizinhos. Os árabes nas áreas disputadas podem sua história recente revelada nos países vizinhos de Israel. As crianças árabes nascidas nestes territórios disputados são filhas de árabes que vivem em Israel, não os palestinos que vivem na ocupação o território.
O assim chamado povo palestino tem direito legítimo à Terra Santa?
A resposta é não. Para ter uma reivindicação legítima, você deve ter precedentes históricos e nunca houve um povo palestino na terra de Israel. Aqui está o problema: Vamos voltar nosso ponto original sobre legitimidade, se você contar uma mentira muitas vezes, as pessoas vão acabar acreditando.
Pessoas e organizações como o falecido Yasser Arafat, Mahmoud Abbas, Tony Blair, a União Europeia e as Nações Unidas estão promovendo uma visão distorcida da história e mantendo negociações com base no pressuposto falso que os árabes (sem nenhuma reivindicação histórica), merecem a terra que, com razão, pertence aos judeus. Para piorar, muitos líderes estão buscando legitimar a causa palestina sob a bandeira do cristianismo evangélico com organizações como Cristo no Posto de Controle e outros.
A poucos anos atrás, o papa Francisco fez um movimento muito infeliz, oficialmente, assinando um tratado reconhecendo um estado palestino que deve ser aprovado pelo Vaticano na ordem curta. Também há relatos que o Papa se refere Mahmoud Abbas como um "anjo da paz". A instrução continua a ser questionada e verificado pelos meios de comunicação, então não ofereceremos comentário baseado nisso. O fato é que, quando o Papa, que é uma figura global faz um tratado com um grupo ilegítimo como os chamados palestinos, eles ganham credibilidade instantânea em milhões de mentes, independentemente dos fatos. Adicione a isso o social frenesi da mídia e ações anti-semitas extremoso de muitos no campus da Universidade da América, você tem uma causa, com base em nada além de mentiras.
Os árabes em Israel são tratados de forma justa e rebanho de trabalhadores árabes para trabalhar em fábricas israelenses na Cisjordânia, onde os salários são às vezes em vez de o dobro dos empregadores de árabes. Os cidadãos árabes de Israel desfrutar de comodidades modernas e um governo estável. Compare isso com as más condições de vida no Cairo, Damasco ou Bagdad e simplesmente não há comparação.
Os órgãos directivos do Hamas e o PA levar dinheiro da ajuda ocidental para ajudar a melhorar a vida do povo palestiniano chamado. Grande parte do dinheiro acaba enchendo os bolsos dos funcionários que regem e usado para adquirir armas que são usadas para fazer a jihad contra os cidadãos e os centros populacionais de Israel. Os bandidos de Hamas rotineiramente colocar as suas armas de guerra perto de parques, mesquitas e casas de civis. Essas ações são indicativas da mentalidade das entidades que Israel é forçado a ir para a mesa de negociação com grupos pedindo a destruição de Israel.
Em relação a uma solução de dois Estados: Israel colocou numerosas ofertas em cima da mesa e eles foram profundamente rejeitados pelo PLA. Terra para a paz simplesmente não vai funcionar, porque, finalmente, Abbas e o Hamas não quer uma solução de dois Estados. Seu objetivo é completo controle e dominação com Jerusalém como sua capital.
Quanto a história dos judeus na terra?
Novamente, eu poderia escrever literais volumes sobre a história judaica distintamente da terra e o fato de que, mesmo antes da época de Moisés, Deus fez uma promessa a Abraão. Para os nossos propósitos, nós vou resumir:
Deus a terra prometeram a Abraão e seus descendentes.
Gênesis 15:18 naquele dia o senhor fez um pacto com Abrão, dizendo: "a sua prole dou esta terra, desde o rio do Egito até o rio grande, o rio Eufrates, a terra dos queneus, o Kenizzites, o Cadmoneus, os hititas, os perizeus, o Refaim os amorreus, os cananeus, os girgaseus e os jebuseus. "
Êxodo 6:7 levarei você para ser meu povo e eu serei seu Deus, e você deve saber que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos trouxe para fora sob os encargos dos egípcios. Vou trazer você para a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob. Darei a você como uma posse. Eu sou o senhor."
2 Samuel 07:10 e nomeará um lugar para o meu povo Israel e vai plantá-los, para que eles podem habitar em casa própria e ser incomodado mais. E os homens violentos serão afligirem não mais, como antigamente...
Tem havido uma contínua presença judaica na Terra Santa por mais de 3.500 anos, que antecede o Islã por 2.000 anos. Jerusalém é mencionada na Bíblia pelo menos 806 vezes. O Alcorão menciona a palavra Jerusalém 0 vezes. Para Jerusalém para ser chamado a terceira cidade mais sagrada no Islã é simplesmente uma invenção moderna a tentativa de legitimar uma reclamação com nenhuma evidência histórica para sustentá-la. Durante o domínio otomano na área, Jerusalém estava em um estado de decomposição. É verdade, após a revolta de Kokhba da barra em 132 anúncio, havia uma mínima presença judaica na terra, mas um pequeno número de judeus conseguiu manter-se em Israel. Pequenas comunidades judaicas existiam em Ein Gedi e a área de Golã até a idade média.
Os poderes políticos de hoje parecem inclinados em dividir a terra de Deus aliança.A Bíblia tem repetidas advertências sobre os dias que virão quando nações tentam desfazer o que Deus tem feito.
Joel 3:1 "Pois eis que naqueles dias e naquele tempo, quando eu restaurar as fortunas de Judá e de Jerusalém, vai reunir todas as nações e trazê-los até o vale de Jehoshaphat. E entrará em juízo com eles lá, em nome de meu povo e minha herança Israel, porque eles têm os espalhei entre as Nações tem dividido minha terra e moldaram lotes para o meu povo e trocaram um rapaz para uma prostituta e venderam uma menina por vinho e ter bebido.
Gênesis 12:1 Ora, disse o senhor a Abrão, "sai de seu país e seus parentes e a casa de seu pai para a terra que te mostrarei. E eu farei de ti uma grande nação, e vou te abençoar e fazer teu nome grande, assim você será uma bênção. Abençoarei os que abençoarem você e ele quem desonra que eu vou amaldiçoá-los, e em que todas as famílias da terra será abençoado."
Ao contrário de acordos políticos e promessas do homem, a palavra de Deus é sempre verdadeira e seus convênios são tão certo como o seu santo nome. É evidente que a União Europeia, ONU e infelizmente os EUA estão exercendo tremenda pressão sobre os israelitas a desistir de suas terras. Combine o clima político hostil, carrinho do Papa para a Palestina, as chamadas para a destruição de Israel, o anti-semitismo em campi universitários, e a lavagem cerebral por muitos líderes no evangelho social e movimentos de igreja emergentes e você tem a combinação perfeita. Não é difícil de ver, num futuro não muito distante, que Jerusalém será de fato uma pedra pesada.
Amigos, quando você vê a propaganda antissemita cheio de ódio, ignorante, desequilibrada, contra Israel, entenda onde origina-se. Satanás odeia Israel, seu povo e seu Deus. Os profetas, a Bíblia, os apóstolos e a igreja primitiva todos originou-se ali. O evangelho tem saído de lá. Começou com a grande Comissão no Monte das oliveiras e vai crescendo até 144.000 evangelistas judeus proclamando a salvação através de Jesus durante a 70º semana de Daniel. Homens, incluindo Pharoah, Haman, Hitler e o Anticristo próximo tentaram ou tentará pôr fim às promessas de Deus. A Bíblia nos diz que o senhor terá a palavra final sobre a quem pertence a terra.
Então o que os cristãos fazer agora?
Entendo que a turbulência política no Médio Oriente é simplesmente um indicador da proximidade do retorno do senhor. Devemos ver a questão israelense-palestina para o que é: uma tentativa de minar o que Deus fez. Podemos escolher não ficar em silêncio, apesar do ataque da retórica anti-judaica da alienação e da multidão de Evangelho social.
Devemos chegar em amor ao povo judeu e árabe e ser uma testemunha em negrito para o Evangelho de Cristo. Os cristãos devem ficar com Israel e podemos fazer isso enquanto nós mostrar compaixão e amor para os judeus e árabes. Pode não ser politicamente correto para solidários com Israel, mas a história vai provar que é a coisa certa a fazer.
Acho muito triste e francamente injusto que os judeus tem sido perseguidos ao redor do globo para grande parte dos últimos 2.000 anos através dos pogroms, expulsões e perseguições, só para voltar para sua terra natal legítimo e grande parte do mundo ainda quer.
Quando examinar as evidências e veja os fatos sobre a Palestina, deve chegar à conclusão que: nunca houve uma Palestina ou um povo palestino.
A linha inferior é esta: esta mentira sobre um povo palestino parece ser uma das questões que galvanizam a opinião pública mundial e farão com que, finalmente, Jerusalém e pedra pesada e um copo de tremor. O mundo inteiro parece estar ligando para a diminuição dos judeus da terra prometida e a promoção dos árabes como os legítimos proprietários. Estamos vendo o palco sendo definido para o cenário de tempo final, como Israel e Jerusalém se tornam o ponto focal geopolítico do mundo. Não se sabe o dia ou a hora do retorno do senhor, mas os acontecimentos recentes, que parecem estar mais perto do que nunca. Maranatha
Howard Green leva sobre The Times, um ensino bíblico e ministério evangelístico, cujo foco principal é a proclamação do Evangelho para os fiéis perdidos e exortar através de profecia bíblica do tempo final.