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460 anos do primeiro culto protestante no Brasil

Conheça essa história, marcada por tragédia, devido à perseguição aos primeiros protestantes em solo brasileiro, os quais foram martirizados

Redação CPAD News | 10/03/2017 - 10:10
460 anos do primeiro culto protestante no Brasil

 

Neste 10 de março de 2017, completam-se 460 anos do primeiro culto protestante no Brasil, ocorrido na atual Ilha de Villegaignon, no Rio de Janeiro (RJ).

No século 16, o vice-almirante Nicolas Durand de Villegaignon ouvira falar das maravilhosas terras do Brasil, recém-descobertas. Ouvira também alusões à beleza dos trópicos, à fertilidade do solo e às riquezas naturais. Empolgado pelo que ouvira, e pela ambição de conquistar uma parte da nova e encantadora região meridional, Villegaignon conseguiu conquistar a amizade e o apoio do almirante Gaspar de Coligny, que era amigo de Henrique II, rei da França, com o qual conseguiu dois navios equipados com víveres e munidos de artilharia, e ainda dez mil francos.

Nessa expedição, Villegaignon não teve o cuidado de selecionar os homens que o acompanharam. Alguns meses após a chegada, alguns expedicionários conspiraram contra o vice-almirante, sendo por este presos e mortos 16 dos conspiradores. O almirante Coligny, conseguiu, então, arregimentar a segunda expedição de 300 homens e mais 3 navios. Entre os tripulantes dos três navios havia 14 huguenotes, protestantes franceses de renome, cujo chefe era Felipe de Corguilarai. Havia também dois pastores cujos nomes são Pierre Richier e Guilhaume Chartier. Outros nomes que integravam essa comitiva são Pierre Bourdon, Mathieu Verneuil, Jean du Bordel, André LaFon, Nicolas Denis, Jean de Gardien, Martin David, Nicolas Reviquet, Nicolas Carmau, Jacques Roseau e Jean de Lari, sendo que este último era o historiador da expedição.

A expedição da qual faziam parte os huguenotes chegou ao porto da Guanabara no dia 7 de março de 1557, após quatro meses de viagem da França ao Brasil.Villegaignon recebeu festivamente os huguenotes, pois estes mereciam sua confiança e neles estava a esperança de êxito na conquista desta parte da América.

O desembarque dos huguenotes foi realizado no dia 10 de março de 1557, uma quarta-feira, e no mesmo dia realizou-se o primeiro culto protestante nas Américas, em um falão rústico existente na ilha. Dirigiu o culto o pastor Pierre Richier, o qual pregou com base em Salmos 27.4: “Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e aprender no seu templo”. Cantaram na ocasião o Salmo 5.

No dia 21 de março de 1557, um domingo, eles organizariam a primeira Igreja Evangélica das Américas, ocasião em que seria também celebrada pela primeira vez a Ceia do Senhor. O vice-almirante Villegaignon foi o primeiro a participar da Ceia do Senhor. Entretanto, mais tarde, traiu e perseguiu os huguenotes, passando a ser considerado pelos historiadores, por esse ato de traição, como o “'Caim das Américas”.

Três dos 14 nomes mencionados foram os três primeiros mártires da fé evangélica no Novo Mundo: Jean de Bourdel, MathieuVerneuil e Pierre Bourdon, executados em 9 de fevereiro de 1558, uma sexta-feira, por ordem de Nicolas Durand de Villegaignon, na Ilha que tem o nome do “Caim das Américas”. O nome primitivo da atual Ilha de Villegaignon era Serigi ou Serigipe. A muralha do lado norte, de onde foram jogados ao mar os três franceses, é a única que resta das obras primitivas na ilha. O atual forte da Ilha foi construído sobre as bases do forte primitivo.

Dez anos após a realização do primeiro culto na Guanabara, outro huguenote também pagou com a vida, pelo “crime” de pregar o Evangelho. No dia 20 de janeiro de 1567, quando se lançavam os fundamentos da cidade do Rio de Janeiro, Jacques le Balleur foi enforcado, por ordem de Mem de Sá, e com a assistência do padre José de Anchieta. Jacques le Balleur chegou à Guanabara na primeira expedição dos franceses.

Em 1967, por ocasião da Conferência Mundial Pentecostal realizada no Brasil, foi promovido pelas Assembleias de Deus brasileiras um culto especial na Ilha de Villegaignon rememorando o primeiro culto protestante no país. Quem quiser saber detalhes sobre os primeiros protestantes no Brasil e seu martírio, é só adquirir a obra “A Tragédia da Guanabara – A História dos Primeiros Mártires do Cristianismo no Brasil” (CPAD).

 

Fonte: http://www.cpadnews.com.br 

 


 

      As 95 Teses de Martinho Lutero 

Consideradas como o grande marco da Reforma Protestante

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Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém.

1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semi desespero e a segurança.

17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.

20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.

36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.

 

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.

78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?

88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.

95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

[em: 1517 A.D.]

 

 


 

 

AS 95 TESES DE MARTINHO LUTERO: Avaliação e comentário

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“Disputa do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências”, conhecida como as 95 Teses, desafiou os ensinamentos da Igreja na natureza da penitência, a autoridade do papa e da utilidade das indulgências. As 95 teses impulsionaram o debate teológico que acabou por resultar no nascimento das tradições luteranas, reformadas e anabatistas dentro do cristianismo. Este documento é considerado por muitos como um marco da Reforma Protestante.

A ação de Lutero foi em grande parte uma resposta à venda de indulgências por João Tetzel, um frade dominicano, delegado do Arcebispo de Mainz e do papa. O objetivo desta campanha de angariação de fundos foi o financiamento da Basílica de S. Pedro em Roma.Mesmo apesar de o príncipe-eleitor (soberano) de Lutero, Frederico, o Sábio, e o príncipe do território vizinho, o duque Georg da Saxónia terem proibido a venda de indulgências em seu território, muitas pessoas viajaram para as poder adquirir. Quando estas pessoas vieram confessar-se, apresentaram a indulgência, afirmando que não mais necessitavam de penitenciar pelos seus pecados, uma vez que o documento os perdoava de todos os pecados.

Lutero afixou as 95 teses na porta da igreja castelo em Wittenberg, Alemanha, a 31 de Outubro de 1517. Alguns académicos questionaram a veracidade desta noção, notando que não existem relatos de contemporâneos para ela. Outros afirmaram que não houve necessidade de tais relatos pois esta acção era nos dias de Lutero o modo comum de anunciar eventos nas universidades do tempo. As portas de igrejas funcionavam na altura como os placares informativos funcionam hoje nos campus universitários. Outros ainda sugeriram que as 95 teses podem muito bem ter sido afixadas em Novembro de 1517. A maioria é unânime pelo menos em que Lutero terá remetido estas teses por correio ao Arcebispo de Mainz, ao papa, a amigos e a outras universidades nessa data, então historiadores como Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann, contestatam essa versão e disseram que não houve de fato a fixação das 95 teses em Wittemberg. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu a notícia da afixação das teses. Escreveu apenas: “No ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg, sobre o EIba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porém modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém”. Então alguns concluem que não houve esse evento.

Segundo a tradição luterana que celebra a persona Lutero (1483-1546), as “95 Teses” foram afixadas na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg em

31 de outubro de 1517. Se este ato, recorrentemente celebrado como fundador da Reforma Luterana, realmente aconteceu, não teria, em si mesmo, nada de excepcional: na verdade, isso era um modo costumeiro de se anunciar uma “disputa” ou “justa teológica” entre os doutos de Wittenberg. Portanto, não se tratava de uma ação que deveria ter uma conotação individual, visto que as disputas eram debates que envolviam professores e estudantes. Isso explica o fato de Lutero pedir para aqueles que não pudessem se fazer presentes à disputa que, ao menos, enviassem as suas opiniões por escrito para serem lidas. Afinal, segundo as regras da eloqüência, as “teses” deveriam ser vistas como “pontos a serem debatidos” em uma plenária de doutos.

Nesse sentido, trata-se de um ato público envolvendo doutos e/ou seus estudantes, como demonstra o fato de as teses terem sido escritas originalmente em latim e não em alemão (língua familiar de Lutero). Observa-se também que o tom irônico e uma certa preocupação com a métrica e a rima fazem parte do ritual de “belo discurso” (arte da retórica) – conhecimento obrigatório nas universidades de teologia e direito da época de Lutero. Portanto, ao lançar as suas “95 Teses”, Lutero tornava públicas (mas não populares) as suas idéias, com a finalidade de expor a doutos algumas questões que o incomodavam a respeito das “vendas de perdão/indulgências”, cujas contradições práticas e doutrinais, somadas à corrupção de determinados setores do clero, eram vistas por ele como uma ameaça à credibilidade da fé cristã e da Igreja de Roma. Isso significa que, ao tornar públicas as suas teses, Lutero esperava receber o apoio do papa, em vez de sua censura. No entanto, depois de novas disputas teológicas, desta vez com agentes enviados pelo Papa Leão X (1475-1521; pontificado: 1513-1521), foi redigida contra Lutero uma carta de excomunhão datada em 21 de janeiro de 1521, que ele receberia meses depois.

Entre 1517 e 1521, Lutero fora submetido a algumas disputas teológicas – e quase metade de suas teses foi refutada pelos doutos do papa. Aos poucos, a situação fugiu dos muros da universidade, e muitas idéias de Lutero foram convenientemente distorcidas por membros da nobreza alemã, que utilizaram a “desculpa da fé” para tomar bens e terras de famílias inimigas e da própria Igreja. Imprevisivelmente, toda esta situação foi consolidando uma

 

atmosfera de cisma religioso na Europa que estava longe das intenções de Lutero. Portanto, deve-se entender que a ação de Lutero misturou-se involuntariamente com interesses políticos e com outras tendências do debate teológico e da cultura religiosa que remontavam ao século XIII.

Ora, isso nos possibilita entender por que Lutero manifestou-se tanto contra as revoltas camponesas (marcadamente “anabatistas”) quanto contra os nobres que mesclavam seus interesses mundanos com o debate teológico que ele suscitara. Além disso, não se deve perder de vista que Lutero estava historicamente inscrito no universo sociocultural do Antigo Regime e, portanto, era muito cioso das hierarquias sociais. Por isso mesmo, criticava a nobreza e parte do clero por não darem “bom exemplo” ao explorarem os camponeses com tributações extraordinárias, pois isso apenas servia, segundo a sua opinião, para alimentar novas circunstâncias de revoltas sociais. Assim, não é paradoxal que, em 1520, ele tenha escrito o seu “Apelo à Nobreza Germânica” e, em 1525, no contexto das guerras camponesas, tenha escrito “Sobre a Autoridade Secular”, admoestando ambos os estamentos por criarem situações de instabilidade política e social.

Nestes dois escritos, Lutero define claramente o caracter secular da autoridade política como chave para se manterem equilibrados os direitos e responsabilidades que justificavam as hierarquias sociais tradicionais. Portanto, frente a um mundo que se apresentava instável e inseguro, Lutero apelava para dispositivos tradicionais como meios de restauração da segurança no mundo, mas com uma novidade doutrinal que jamais foi praticada plenamente em parte nenhuma da Europa do Antigo Regime: uma década antes de ceder ao pragmatismo dos príncipes protestantes da Liga de Smalkalde (1531-1547), quando então ratificou o princípio “cujus regio, ejus religio”, Lutero afirmava que era Deus que deveria julgar a fé individual e, portanto, nenhuma autoridade política deveria, em nome dela, causar perdas de vida e de bens entre seus súditos.

Por fim, valeria fazer uma última indagação: Se a ação de Lutero de lançar as suas teses em 1517 não teria nada de excepcional, por que posteriormente isso foi celebrado em muitos livros didáticos de história com uma certa conotação de heroicidade ou excepcionalidade?

 

Em primeiro lugar, porque os desdobramentos não necessariamente luteranos de uma fé reformada ganharam avultado corpo e agentes sociais nas décadas que se seguiram a Lutero. Sem isso, não há quem celebre ou crie memória social em torno de determinado evento como “marco fundador”. Em todo caso, foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685) na Europa Central, que se começou a celebrar nos meios protestantes o “dia de lançamento das 95 Teses de Lutero” como um marco histórico de ruptura com Roma.

Em segundo lugar, desde meados do século XVIII, várias idéias de outros escritos de Lutero foram lidos numa chave interpretativa iluminista de progresso cultural, particularmente as implicações sociais e institucionais de sua percepção de que a fé ou a consciência religiosa não deveria ser matéria dos príncipes. Aliás, vale lembrar que Immanuel Kant (1724-1804) está inscrito na tradição luterana quando escreve o artigo “O que é Esclarecimento?”(1784), no qual define um nexo causal entre secularização, tolerância religiosa e progresso cultural.

Em terceiro lugar, é bastante significativo lembrarmos que, no último terço do século XIX, políticos e intelectuais – bem antes da sociologia de Max Weber – começaram a estabelecer um nexo causal entre “protestantismo”, “progresso capitalista” e “expansão colonial moderna”, de modo a explicar e justificar a emergência imperial da Grã-Bretanha e da Prússia em face à “decadência ibérica” e à “derrocada napoleônica”.

 

Cronologia

 

1483: 10 de novembro: Nasce Lutero.

1509: Henrique VIII(1491-1547) torna-se rei da Inglaterra. Nasce João Calvino em 10 de julho.

1517, 31 de outubro: Lutero fixa as suas “95 Teses” na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

 

1518: Lutero recusa-se a retratar-se perante o papa Leão X(1475-1521; pontificado: 1513-1521).

1520, junho: Leão X condena 41 proposições de Lutero.

1521, 21 de janeiro: Leão X excomunga Lutero, mas levam vários meses até a ordem de excomunhão chegar à Alemanha.

1522: Lutero publica a sua advertência contra os distúrbios e publica a tradução do grego para o alemão do Novo Testamento, com gravuras de Lucas Cranach (1472-1553).

1523: Lutero publica texto que fala do direito de a comunidade de fiéis julgar toda a doutrina e nomear e demitir clérigos.

1524-1525: Revolta camponesa liderada por Thomas Müntzer (1490-1525).

1525: Lutero publica texto contra os “profetas sagrados” e contra as “revoltas camponesas”.

1528: Mandato imperial ameaça de morte os anabatistas.

1530: Carlos V (1500-1558) – rei de Espanha desde 1516 e eleito imperador Habsburgo desde 1519 – fracassa em impor uma ortodoxia religiosa ao império.

1534: Ruptura de Henrique VIII da Inglaterra com Roma, supressão dos monastérios e concessão de permissão para os padres se casarem. Na Alemanha, Lutero publica a tradução do hebreu para o alemão do Velho Testamento.

1534-1535: Anabatistas tomam o poder em Münster, mas seu “reino” é derrubado pela coligação de forças católicas e protestantes.

1536: Surge a primeira edição de “Instituições da Religião Cristã”, de João Calvino. Ocorre também a introdução da bíblia vernacular na Inglaterra.

1542: Calvino organiza o seu catecismo em Genebra.

1544: Calvino admoesta os anabatistas.

1545, 13 de dezembro: Começa o Concílio de Trento.

1546, 18 de fevereiro: Morre Lutero.

1547: Eduardo VI(1537-1553) assume o trono na Inglaterra e demonstra forte tendência calvinista.

1549: Eduardo VI lança o livro de pregações e pretende forçar a uniformidade religiosa em torno da fé reformada na Inglaterra.

1553: Morre Eduardo VI e sua irmã mais velha, Maria I(1516-1558), pretende o retorno da Inglaterra ao Catolicismo.

1558: Morre Carlos V da Espanha e Maria I da Inglaterra. Elizabeth (1533-1603) assume o trono da Inglaterra e tenta restaurar o anglicanismo de seu pai, Henrique VIII, o que significava evitar os extremos puritano(Eduardo VI) e católico(Maria I).

1560, Março: Fracasso de uma conspiração de jovens aristocratas huguenotes contra a Casa Católica do Duque de Guise na França. Primeiro édito de tolerância é editado.

1561, Setembro-Novembro: Colóquio de Poissy, mas fracassa a tentativa de restaurar a unidade entre huguenotes e católicos na França.

1562, março: Massacre dos huguenotes em Vassy comandada pela Casa Católica de Guise. Primeira Guerra Civil Religiosa na França.

1563: Em março, Catarina de Médicis(1519-1589; regente: 1560-1574) tenta por fim à guerra civil francesa com a assinatura da Paz de Amboise, que concede certo grau de tolerância para os huguenotes. Neste mesmo ano, encerra-se o Concílio de Trento.

1564, 27 de maio: Morre João Calvino. Théodore de Béze (1519-1605) sucede Calvino como líder da reforma protestante centrada em Genebra.

1572, 23-24 de agosto: Noite do Massacre de São Bartolomeu em Paris.

1598: Publicação do Édito de Nantes.

1685: Revogação do Édito de Nantes.

 

Rodrigo Henrik ministeriounidade.org 

 

Fonte: http://vivos.com.br 

 

 


 

As 7 igrejas do apocalipse

As Sete Congregações de Revelação, também conhecidas como as Sete Congregações da Ásia Menor, são as Congregações das cidades mais importantes desta região no início do cristianismo, mencionadas no livro do Apocalipse, no Novo Testamento. Atualmente, todas as ruínas destas antigas cidades encontram-se na Turquia.


Podemos entender o termo "Congregações", neste contexto, como as comunidades cristãs que viviam nestas cidades e não necessariamente Congregações no sentido de templos, prédios ou construções, as quais foram construídas posteriormente para serem locais de reunião e culto.

Existem algumas interpretações que sugerem que essas 7 igrejas representem, num sentido mais amplo, os povos cristãos dos 7 continentes políticos da atualidade, ou ainda, que representem as 7 principais vertentes das denominações cristãs que estão difundidas hoje, as quais Deus descreve as obras de cada "igreja" por intermédio dos seus "anjos" divulgadores do evangelho ao longo dos tempos, reforçando assim o caráter global da mensagem e a sua inserção no contexto da era moderna.


CIDADE DE ÉFESO

ÉFESO: era a maior cidade da costa oeste da Ásia Menor. No final do primeiro século D.C. era a quarta maior cidade do Império Romano. 
Os romanos fizeram de Éfeso o centro administrativo da província da Ásia. Na metade do primeiro século D.C., Paulo trabalhou em Éfeso por diversos anos



TEATRO CENTRAL: O Elegante teatro de Éfeso suportava 24.000 pessoas sentadas para jogos, música e cerimônias religiosas. Era também usado para encontros públicos e questões deliberativas, execução de ações do conselho da cidade e questões legais.




ÁGORA: O Ágora era o centro comercial de Éfeso







PORTAL: Esse portal monumental fica numa das saídas do mercado. Foi construído entre 4 e 2 A.C. por ex-súditos de Augustus, que dedicaram o portal ao imperador e sua família. Uma inscrição nas paredes do portal chama Augustus "filho da divindade", desde que ele foi adotado como filho de Júlio César, que foi danificado pelo senado Romano. A inscrição também lista funções que Augustus tinha, incluindo a de Sumo- sacerdote. Estatuas de Augustus e sua família olham para baixo aos que atravessam pelo portal



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CIDADE DE ESMIRNA

PORTO DE ESMIRNA:O vasto porto ao longo de esmirna era o ancoradouro para navios que viajavam no mar egeu.no coração da cidade também havia um grande porto ou marina que poderiam ser fechado com uma corrente.




ÁGORA: Esmirna era frequentemente chamada a cidade mais bela da asia menor.rua pavimentadas com belo disign cortavam o centro de negócio. grandes séries de colunas criavam o senso de grandeza. o ágora ou mercado público que estava localizado próximo ao porto,era o centro do comércio e vida social.produtos eram trazidos para dentro de esmirna pelo mar para serem vendidos.durante o festival de dionísio, o ágora era 
usado para procissões em honra aos deuses.



vales no leste da ásia menor proviam rotas naturais para viajem e comércio.produtos do interios eram trazidos para portos como Éfeso e Esmirna para serem embarcados em návios para vários destinos no mar mediterrâneo.




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CIDADE DE PÉRGAMO

TEATRO:Pérgamo foi a maior cidade do oeste da ásia menor nos tempos do novo testamento.esta situada em um espaçoso vale, a 26km do mar egeu, naquilo que é hoje a turquia.séculos antes de cristo, Pérgamo foi uma capital independente do império.seus templos impressionantes,biblioteca e recursos médicos fizeram de Pérgamo um renomado centro cultural e politico. no tempo que o apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se parte do império romano, mas por causa da localização e importância, os romanos usara-na como centro administrativo da província da ásia.




ACRÓPOLE:a parte principal em Pérgamo é a sua acrópole, o monte no qual a maioria da cidade estava construída. a acrópole se eleva acima da planície logo abaixo, proporcionando uma visão espetacular da região subjacente.séculos antes de cristo,os reis de Pérgamo construíram palácios e templos no topo da acrópole.




o ultimo rei de Pérgamo deu a cidade e seu reinado aos romanos em 133 a.c. depois disso os romanos fizeram de Pérgamo um importante centro administrativo para a província da ásia.








BIBLIOTECA: Pérgamo tinha uma das mais famosas bibliotecas do mundo.segunda em tamanho apenas para biblioteca de Alexandria.







GINÁSIO:uma rua pavimentada cortava a parte de baixo da acrópole e passava através de um ágora ou mercado.adiante desta rua estava um complexo ginásio que tinha uma largo pátio que poderia ser usado para exercícios incluindo salto,luta e levantamento de peso.o ginásio era contornado por calçadas e tinha prédios de banho nas proximidades.




SANTUÁRIO:O santuário do esculápio era um renomado centro médico. no inicio do quarto século a.c., as pessoas vinham para Pérgamo procurar cura. estas colunas são parte da antiga estrutura do santuário. o santuário era mantido por um grupo de sacerdotes,junto com atendentes do templo, músicos e outras pessoas.no final do primeiro século, relatos de curas milagrosas aumentaram o numero de pessoas que vinham a Pérgamo para procurar a cura.

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CIDADE DE TIATIRA

TIATIRA LOCAL: Tiatira era um centro comercial na Ásia Menor (moderna Turquia). Estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de César Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi reconstruída com a ajuda Romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira . Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos.



RUÍNAS DO MERCADO:Tiatira foi um significativo centro de comércio. Artesãos faziam roupas de linho e algodão que às vezes eram tingidas de vermelho ou púrpura. Trabalhadores de bronze, curtidores, oleiros e padeiros levavam suas mercadorias até a cidade. Homens de negócio eram capazes de lucrar e adquirir bens na região para César Augusto e a família imperial. Escravos eram trazidos e vendidos em Tiatira onde um mercado de escravos estava localizado.

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CIDADE DE SARDES

TEMPLO: Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana da Ásia.



ACRÓPOLES: A acrópole ou parte superior da cidade de Sardes estava num monte que se erguia sobre um vale. Os lados da acrópole eram escarpados e o topo poderia ser alcançado somente por um longo e estreito caminho. Isso deu a cidade uma força quase inexpugnável. A maioria da cidade estava no vale abaixo. As estradas que seguiam os vales eram importantes para o comércio e comunicação.






PRAÇA: Sardes foi devastada por um terremoto em 17 d.C. Os romanos suspenderam a cobrança de impostos e enviaram fundos para a ajudar na reconstrução da cidade. Algumas estruturas foram reparadas e outras foram destruídas para dar lugar a novos edifícios. A grande praça mostrada aqui estava localizada próximo ao centro da cidade.




TEMPLO DE ÁRTEMIS: Um enorme templo de Ártemis foi construído em Sardes no quarto século a.C.. 

O coração do santuário era o edifício do templo no qual uma estátua de ouro da divindade foi colocada. 
Ao redor estava o pátio sagrado cercado por colunas. Ofertas eram feitas em um grande altar.





TERMAS: O funcionamento do grande complexo termas/ginásio começou no final do primeiro século, embora a estrutura não tenha sido concluída por muitos anos. Localizado na parte central da cidade, o ginásio e as termas eram uma parte importante da vida cultural.









SINAGOGA: Sardes era o lar de uma grande e influente comunidade judaica  Essa foto é à entrada da sinagoga, que era localizada na parte central da cidade. Embora a estrutura da sinagoga date do terceiro século d.C., existem boas evidencias que havia uma sinagoga em Sardes no primeiro século, no tempo em que o Apocalipse foi escrito.










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CIDADE DA FILADÉLFIA

ACRÓPOLIS: Filadélfia fica num vale aos pés de um platô montanhoso. A parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a área da antiga cidade. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia como um posto avançado do seu Reino no segundo século a.C. A cidade estava localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Pérgamo ao norte com Laodicéia ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadélfia fazia parte da província Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério.



ACRÓPOLIS: Como outras cidades na região, Filadélfia prosperou através da agricultura e indústrias relacionadas. O solo no vale era propício para o crescimento das vinhas, resultando numa importante produção de vinho. Os rebanhos que eram pastoreados na área supriam lã e pele para tecidos e produtos de couro.

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CIDADE LAODICEIA

MONTANHAS: Laodicéia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando




PANORAMA: Laodicéia era um centro para a indústria têxtil regional. Os rebanhos mantidos próximo aos vales produziam lã negra que era excepcionalmente macia. A lã era comprada e vendida nos mercados

 

Fonte: http://iadrn.blogspot.com.br

 

 


 

Conheça a bizarra história do suposto 'evangelho da mulher de Jesus'

Postado em 05/07/2016

  Karen King/Harvard/Divulgação  
Reprodução do falso papiro com referência à 'mulher de Jesus'
Reprodução do falso papiro com referência à 'mulher de Jesus'
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O "Evangelho da Mulher de Jesus" –um misterioso fragmento de papiro de 1.300 anos de idade no qual o próprio Cristo afirma ser casado– provavelmente é uma fraude, admitiu a historiadora da Universidade Harvard (EUA) responsável por publicar o texto pela primeira vez.

Revelações sobre o proprietário do papiro, Walter Fritz, um empresário alemão radicado na Flórida, vieram a público num artigo que estará na edição de julho da revista americana "The Atlantic". A investigação da revista revelou fortes indícios de que Fritz tinha tanto capacidade técnica quanto motivação para forjar o texto.

"Ele basicamente mentiu para mim", declarou à publicação Karen King, especialista em história do cristianismo primitivo que concordou em analisar o fragmento a pedido do empresário, sob a condição de não revelar o nome dele, e que divulgou seu conteúdo durante uma conferência em Roma, em 2012.

Como era de se esperar, o "Evangelho da Mulher de Jesus" chamou a atenção de milhões de pessoas mundo afora. Em copta, o idioma nativo do Egito na época do Império Romano, o texto (do tamanho de um cartão de crédito) continha frases como "Jesus disse a eles: 'Minha mulher'" e "Quanto a mim, habito com ela". Com base em outros textos cristãos antigos, especulou-se que a mulher seria Maria Madalena.

Parecia ser um manuscrito tardio demais para trazer informações relevantes sobre a figura história de Jesus, tendo sido escrito centenas de anos depois de sua morte. Mesmo assim, Karen defendia que a existência do fragmento poderia influenciar o debate sobre sexualidade e celibato nos primeiros séculos do cristianismo.

Para ela, o papiro era um indício de que ao menos algumas correntes cristãs não viam incompatibilidade entre casamento (e sexo) e liderança religiosa.

Logo que imagens do fragmento vieram a público, porém, especialistas questionaram sua autenticidade. Havia esquisitices na caligrafia e no aspecto "limpo" do papiro. E trechos pareciam ter sido simplesmente copiados de outro manuscrito copta famoso, o Evangelho de Tomé, que contém enigmáticos ensinamentos atribuídos a Jesus.

Em 2014, essas dúvidas receberam um golpe quando a Universidade Harvard anunciou o resultado de testes de carbono-14 (método padrão de datar matéria orgânica antiga, o que inclui o papiro) e de análises da tinta. O papiro em si teria sido produzido por volta do ano 750 da Era Cristã, e a tinta era semelhante à encontrada em manuscritos típicos da época entre os anos 400 e 800 d.C.

Isso, porém, não calou os críticos: não seria impossível que um falsificador tivesse comprado um papiro antigo e criasse uma tinta caseira com características semelhantes às usadas entre o fim da Antiguidade e o começo da Idade Média para tentar enganar os especialistas.

COPTA E PORNÔ

Disposto a desfazer o mistério, o repórter Ariel Sabar, da "Atlantic", passou a rastrear como o papiro teria sido passado de mão em mão ao longo das décadas, e o resultado foi uma trama bizarra envolvendo egiptologia, misticismo e pornografia caseira que parece ter saído do best-seller "O Código da Vinci".

Walter Fritz dissera ter comprado o papiro de seu conterrâneo Hans-Ulrich Laukamp, dono de uma pequena fábrica de peças automotivas que também se mudara para os EUA. Laukamp, por sua vez, teria mostrado o fragmento, nos anos 1980, a dois egiptologistas da Universidade Livre de Berlim, que assinaram cartas dizendo ter identificado trechos de antigos textos cristãos no papiro.

Acontece que Fritz não guardou os originais de nenhum desses documentos – só cópias ou fotografias. Além disso, ele declarou à historiadora que era só um colecionador curioso e que não tinha ligações com a comunidade acadêmica.

Não era verdade, descobriu o repórter do "Atlantic" após viagens para a Alemanha e para a Flórida. Fritz fizera mestrado em egiptologia na Universidade Livre de Berlim (poderia, portanto, forjar o texto).

Laukamp, suposto dono original, era um sujeito simples que nunca se interessou por antiguidades ou cristianismo primitivo, segundo seus parentes –mas foi sócio de Fritz, que poderia ter forjado a assinatura do ex-sócio no contrato de venda.

Como se não bastasse, a mulher de Fritz é autora de um livro de "escrita automática" no qual afirma receber revelações místicas de anjos, e os dois mantiveram durante anos um site pornô caseiro no qual o alemão exibia filmes dela fazendo sexo com outros homens (cerimônias com sexo grupal teriam sido parte das tradições de antigos grupos cristãos não ortodoxos, segundo seus detratores).

Em entrevista à "Atlantic", Fritz alegou ter sido abusado sexualmente por um padre na infância e defendeu que os Evangelhos gnósticos –que costumam dar papel de destaque a Maria Madalena– seriam historicamente mais confiáveis do que os da Bíblia, opinião que quase nenhum especialista adota hoje. Fritz ainda convidou o repórter da revista a escrever um romance no estilo de "O Código da Vinci" em parceria com ele.

Tudo isso levou Karen King a admitir que "a balança agora pende a favor da ideia de falsificação", já que Fritz omitiu todas as informações relevantes sobre si mesmo. "Nunca mais concordarei em fazer esse tipo de estudo com base num doador anônimo. Aprendi minha lição", declarou ao jornal "Boston Globe".

Para o frei Jacir de Freitas, franciscano que é um dos principais especialistas do Brasil em textos cristãos apócrifos –que não foram incluídos na Bíblia–, o aparecimento de falsificações desse tipo é natural, considerando o imenso interesse do público sobre o que teria realmente acontecido durante a vida de Jesus.

Por outro lado, isso não altera o fato de que a participação das mulheres na Igreja primitiva provavelmente foi muito intensa, lembra. "Certamente havia mulheres com papel de liderança ativa, e Maria Madalena se tornou uma espécie de símbolo para elas", afirma. 

 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

 


  

                                  

          

 

 

Mudar a História não significa retroceder
ou alterar o passado, nem escrever algo diferente
daquilo que já fora escrito.
Muitos gostariam de poder fazer isso,
pois a História dos homens não tem sido
a das melhores. Sempre foi escrita com respingos
de sangue, violência, roubos, atrocidades, desrespeito, indiferença, farisaísmo e mediocridade.
 

Só há uma forma - sim - de mudar o curso da história. E isso nos alegra o coração. Refiro-me às mudanças que foram feitas por homens que ousaram tomar atitudes em meio às situações mais críticas, nas épocas mais complexas da vida moral, social e espiritual, e impuseram rumos novos para a barca da nossa história.

Ao olharmos para esfera espiritual, percebemos que também nessa área a História sempre sofreu mutações, porque homens, movidos pelo Espírito de Deus, não se conformaram com a situação que vinha sendo vivida pelo seu povo e decidiram proclamar uma saída, pagando o preço. A Bíblia fala de Abraão, Isaque, Jacó, José do Egito, Moisés, Josué, Gideão, Samuel, Davi, Neemias, Jeremias, Jesus Cristo. Esses e tantos outros foram homens que conseguiram escrever uma nova história.

É possível que você também tenha mudado o rumo de sua história pessoal, quando aceitou a Jesus como seu salvador ou quando definiu um rumo seguro para sua fé.
 

 O não-conformismo gera mudanças

Todas as vezes que homens curvaram sua cabeça e se conformaram com o que estava sendo imposto sobre eles, houve sofrimento. Os sofrimentos quase sempre estão condicionados às nossas atitudes de passividade. Precisamos saber que, quanto à fé, somos livres para ler a Palavra e reconhecer nela os princípios de vida. O livre-exame é uma conquista do protestantismo e que se aplicou à política e às ciências. E daí o progresso da humanidade.

Embora poucos, alguns homens ousaram mudar a História por não se conformarem, não aceitarem aquilo que estava estabelecido, mas foram além em busca da verdade. Homens que não se contentaram com o que seus olhos contemplavam, homens que se sentiram agredidos em sua inteligência e se dispuseram, para estabelecer melhores rumos, a enfrentar tudo: reis, clero, burguesia, prisões e até o inferno.

Homens que não se conformaram com a História que estava sendo imposta sobre a igreja do Senhor Jesus Cristo. E, cheios de ousadia e fé, acabaram abrindo novas vias na História da humanidade e da igreja. Homens como: John Wycliff(1324-1384), João Huss (1369-1415, Martinho Lutero (1483-1546), Calvino (1509-1564) e Ulrich Zwinglio (1484-1534)...

 

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  John Wycliff     John Huss       Martinho Lutero            João Calvino                     Ulrich Zwinglio

 

Homens que não se conformaram com indulgências, com silogismos, nem com a forma distorcida como era difundido o evangelho aos menos favorecidos, proibindo-se-lhes até mesmo de ler a Bíblia.

Outubro, quando comemoramos do “dia da reforma”, tem sido propício para relembrar estes nomes que tanto contribuíram para que hoje tivéssemos a oportunidade de conhecer um Deus que não vende salvação, um Deus que não vende milagres. Na verdade, muitos destes homens perderam tudo: esposa, filhos, parentes e até a vida, porém, movidos pelo Espírito Santo, não se importaram, porque o desejo de seus corações é que chegasse às gerações futuras uma História embasada na verdade.
 

 A consolidação da mudança na história

Foi o não-conformismo que levou Lutero, no dia 31 de outubro de 1517, a fixar na porta da catedral de Wittenberg, as noventa e cinco teses que refutavam as práticas absurdas e abusivas da Igreja Católica. Esta data tornou-se o marco de uma reforma que já havia começado bem antes com homens que, dentro de seu contexto, também não se conformaram e ousaram mudar a História, não permitindo que o evangelho se estagnasse.

O movimento reformista do século XVI se alastrou por todo o mundo, dando vazão ao desejo do povo por liberdade religiosa: Alemanha, Escócia, Dinamarca, Suíça, França, Noruega... E chegou ao Brasil em 1557, quando fora celebrado o primeiro culto protestante. Este primeiro culto evangélico em solo brasileiro foi celebrado no dia 10 de março de 1557, por protestantes franceses. Eles chegaram à Baía de Guanabara, fugindo da perseguição em seu país, e à procura de uma nova pátria. O pregador baseou-se no Salmo 27:4: “Ao Deus Eterno peço somente uma coisa: que Ele me deixe viver na Sua casa todos os dias da minha vida, para sentir a Sua bondade e pedir a Sua orientação”. O culto foi dirigido pelo pastor Pierre Richier - (Fonte: http:// textosdareforma.net).

 

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    Consagração da França Antártica      1ª Ceia protestante no Brasil    Almirante Gaspar II de Coligny

 

Esses homens estavam convictos, por isso ousaram mudar a história, e em toda parte do mundo havia focos da reforma protestante que, apesar da resistência católica, manifestada nos atos da inquisição, ainda assim, permanecia vivo no coração daqueles homens o ardor da verdade e do desejo por mudanças.

No Brasil não foi diferente. No ano seguinte chegaram as perseguições e os missionários foram obrigados a planejar sua volta para a França. Embarcaram num velho navio chamado Jacques, em 04 de janeiro de 1558. Mas, depois de sete ou oito dias de viagem, o navio começou a fazer água. Correndo risco de afundar, para diminuir peso, cinco missionários resolveram voltar para a Baía de Guanabara. Eram eles: Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon, André la Fon e Jean Jacques le Balleur.

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                                           Nicolas Durant de Villegaignon

 

Em terra, tiveram de enfrentar a crueldade de Villegaignon que procurava motivos para condená-los à morte. No propósito de condená-los, Villegaignon elaborou um questionário com perguntas controvertidas e pediu respostas aos missionários. O pedido foi feito no dia 08 de fevereiro de 1558, com prazo de doze horas para resposta. A resposta resultou na primeira Confissão de Fé do Continente Americano. Esta Confissão foi tomada como prova de acusação. Villegaignon, no dia 9 de fevereiro de 1558, mandou prender e martirizar os quatro missionários que subscreveram. Apenas Jean Jacques le Balleur não subscreveu a Confissão, tendo fugido para São Vicente (São Paulo), escapando da morte naquele momento.
 

 Eles lutaram e a fé cristã venceu

Em 1591, chegaram oficialmente ao Brasil os tribunais da Santa Inquisição. A Inquisição se instalou em nosso país em três ocasiões: em 09 de junho 1591, na Bahia, por 3 anos; em Pernambuco, de 1593 a 1595; e novamente na Bahia, em 1618.  Todos os que confessavam não crer nos dogmas católicos eram sentenciados. Praticamente a metade dos prisioneiros brasileiros, novos convertidos, eram mulheres.

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                       O Brasil holandês                                     Protestantismo Missionário

Na Paraíba, Guiomar Nunes foi condenada à morte, na fogueira, em um processo julgado em Lisboa. A Inquisição interferiu profundamente na vida colonial brasileira durante mais de dois séculos. Um dos exemplos dessa interferência era a perseguição aos descendentes de judeus. Os que estavam nesta condição podiam ser punidos com a morte, confisco dos bens ou, na melhor da hipótese, ficavam impedidos de assumir cargos públicos.

Segundo historiadores, 1761 foi o fim da inquisição católica no Brasil. Com isto chegam ao Brasil os primeiros luteranos, os metodistas e, em dia 12 de agosto de 1859, chega o primeiro missionário presbiteriano, o pastor Ashbel Green Simonton, ao Rio de Janeiro, que funda a Igreja Presbiteriana.

Quarenta e quatro anos mais tarde, surge a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), fundada pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira, em São Paulo. E, no dia 08 de janeiro de 1975, consolidou-se a formação da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB), igreja esta que teve seu nascedouro resultante da fusão das Igrejas Cristã Presbiteriana e Presbiteriana Independente Renovada.

Concluindo, podemos dizer que o movimento reformado e as correções históricas ao longo dos anos chegaram até nós. Isso nos lembra a responsabilidade de manter acesos o ardor e a chama, no coração e na mente, vividos e pregados por esses líderes e, se preciso for, ousarmos também mudar a História.
                         

 

O autor

 
 

Luiz Márcio Longo
é p
astor da IPRB desde 16/12/2003.
Pastor da IPR de Terra Rica, PR,
no Presbitério de Maringá.
Detentor do prontuário 1.205
Artigo publicado no Jornal Aleluia de outubro/2006


 Fonte: http://www.iprb.org.br/artigos/textos/

 


 

A História de Israel: guerras e conflitos

Por Igor Chastinet

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A História de Israel: guerras e conflitos

“Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje”.
(Romanos 11.8)

A importância das revelações Bíblicas
A Bíblia Sagrada nos permite entender muitas situações que estão ocorrendo no contexto do mundo moderno, inclusive em relação à situação atual do Estado de Israel, a nação do povo Judeu. As Escrituras revelam que Deus inicialmente escolheu um povo para se revelar através deles e mostrar ao mundo Seu poder, vontade e caráter. Este povo foram os Hebreus, os descendentes de Abraão (Gênesis 12), que eram povos semitas que viviam em tribos nômades, conduzidas por chefes. Este povo posteriormente passou a ser chamado Judeu. Mas para entendermos a situação de Israel no presente precisamos estudar o seu passado através da Bíblia Sagrada.

Se acompanharmos a história do povo Judeu pelas Antigas Escrituras e também pelas revelações do apóstolo São Paulo no livro de Romanos (Novo Testamento), capítulos 9 a 11, então será possível entendermos como o povo de Israel chegou a este controverso ponto no presente. O mundo tem assistido por vários anos constantes guerras e conflitos nas terras de Israel. Mas o que poucos se dão conta e que estes acontecimentos representam o triste resultado da cegueira espiritual do povo Israelita em relação à vontade de Deus. Esta cegueira levou o povo Judeu a rejeitar o seu Messias (ou Cristo), cuja vinda fora prometida por Deus através dos profetas antigos.

Israel rejeita o Messias prometido por Deus

A Bíblia revela que o povo Judeu, povo para o qual Jesus se revelou primeiro, não O recebeu como Messias. O apóstolo João enfatizou este fato ao declarar: “(Jesus) veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.11). Pelas Escrituras Sagradas podemos perceber que os Judeus rejeitaram a Jesus, o tão esperado Messias que os profetas antigos anunciaram que estava por vir, séculos antes de Seu nascimento. Entretanto, se o povo de Israel estivesse atento as profecias das Escrituras a respeito do Messias, certamente eles não O teriam rejeitado.

Atualmente a salvação de todos os homens, tanto de Judeus como não-judeus, depende da fé em Jesus, o Messias que Deus enviou ao mundo. Tudo isto foi plano de Deus desde a queda de Adão (Gênesis 3.15). Atualmente o propósito sincero de Deus é ter misericórdia de toda a humanidade, tanto dos judeus como de todas as nações, e incluir no seu reino todas as pessoas que entregam suas vidas nas mãos de Jesus Cristo (Romanos 11.20-24).

Apesar da grande parte de Israel ter rejeitado Jesus como o Messias, um grande número de Judeus O recebeu. Inúmeros gentios (não-judeus) aceitaram o caminho de Deus, que é o da fé, e alcançaram justiça mediante a fé. Obedeceram a Deus pela fé e se tornaram “filhos do Deus vivo” (Romanos 9.25). Os apóstolos de Jesus são exemplos disso, pois eles eram homens nascidos Judeus. Posteriormente eles receberam Jesus e tornaram-se os primeiros cristãos, dando início a Nova Aliança de Deus com os homens.

A seguir veremos os sinais revelados por Deus através de alguns profetas do Antigo Testamento.
As profecias Messiânicas registrada nas Escrituras

As Escrituras já mostravam que o Messias enviado de Deus nasceria de uma virgem: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho… (Isaías 7.14). Este foi um dos sinais que Deus havia dado através de Isaías. O profeta Isaías é conhecido como um dos “profetas messiânicos”, ou seja, um dos profetas que anunciaram a vinda do Messias. A profecia da virgem se cumpriu em Maria, a mãe de Jesus. As Escrituras relatam que o anjo do Senhor revelou a José, noivo de Maria, o cumprimento desta profecia (Mateus 1.22,23). O fato de que Jesus nasceu da descendência dos Judeus comprova a fidelidade de Deus para com eles.

Este não foi o único sinal dado por Deus através de Isaías. Outra profecia messiânica deste profeta também foi registrada no Antigo Testamento. Isaías escreveu: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si” (Isaías 53.4). Esta profecia se cumpriu perfeitamente através do ministério de Jesus, que operou sinais curando o Seu povo, dando vista aos cegos e libertando muitos da opressão maligna (Isaías 42.7). Todas as profecias que anunciavam a vinda do Messias foram cumpridas no tempo determinado. A vinda do Messias a terra foi cuidadosamente planejada por Deus. Porém, isto não foi suficiente para convencer a maioria dos Judeus. Conseqüentemente eles rejeitaram Jesus, o Messias prometido.

Por isso que as Escrituras se referem a Jesus como “pedra de tropeço” e “rocha de escândalo” para os Judeus. O apóstolo São Paulo escreveu: “Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido” (Romanos 9.33). Esta passagem foi reescrita pelo apóstolo São Paulo no Novo Testamento, porém ela já havia sido escrita séculos antes pelo profeta Isaías (Isaías 8.14; 28.16). Isto demonstra que o Cristianismo é a extensão do Judaísmo. O Cristianismo é o cumprimento das promessas feitas a Israel, de que no futuro Deus faria uma Nova Aliança com o Seu povo.

Jeremias, outro “profeta messiânico”, escreveu: “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá” (Jeremias 31.31). O profeta Jeremias se referia ao Novo Concerto que Deus iria fazer com o Seu povo através da vinda do Messias. De acordo com as revelações Bíblicas, Jesus veio selar essa Nova Aliança com o Seu sangue derramado (Lucas 22.20). O profeta Jeremias também profetizou que o Messias seria descendente do rei Davi (Jeremias 33.15), ou seja, o Messias teria descendência real. Portanto, percebemos que o povo Judeu rejeitou a Palavra de Deus, não crendo nos profetas que Deus enviara no passado.

O povo de Israel e sua negligência as Escrituras

Portanto jamais o povo Judeu de hoje poderia alegar ignorância da Palavra de Deus, pois eles usam às mesmas escrituras antigas que os Cristãos. O livro de Isaías contido nas Escrituras Cristãs é o mesmo livro que está contido nas Escrituras Judaicas (Tanakh). É justamente por isso que a “Bíblia” dos judeus é composta apenas pelos livros do Velho Testamento da Bíblia Cristã. Se examinarmos as Escrituras, tanto as Escrituras Cristãs como a Escrituras Judaicas, perceberemos que Deus cumpriu todas as profecias relacionadas à vinda do Messias.

Então por que será que os Judeus rejeitaram o Messias há 2000 anos? Um dos motivos foi porque eles fizeram uma má interpretação das Escrituras, interpretando-as da forma que seus corações desejavam. Por isso que Jesus disse aos líderes Judeus: “Errais, não conhecendo as Escrituras, e nem o poder de Deus” (Mateus 22.29). Por terem um entendimento errôneo das Escrituras, ninguém em Israel esperava um Messias fraco, que viesse a morrer numa Cruz. Certamente este fato foi o principal motivo que fez o povo Judeu rejeitar Jesus como Messias.

Apesar de o povo Judeu não esperar um Messias sofredor, o profeta Isaías foi bastante claro em seus escritos a respeito do sofrimento que Ele teria que suportar para cumprir a vontade de Deus. Isaías escreveu: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53.7). Isaías estava se referindo a desfiguração física que Jesus sofreria devido aos maus tratos infligidos pelos soldados romanos. Isaías descreveu até mesmo os mínimos detalhes, como o silêncio de Jesus quando questionado pelos Seus algozes. Esta profecia cumpriu-se totalmente com a crucificação de Jesus.

O propósito do sacrifício do Messias

Devido a sua falta de visão espiritual em relação às Escrituras, os Judeus não puderam enxergar que a morte de Jesus foi justamente o cumprimento das profecias messiânicas. A Bíblia mostra que a morte de Jesus não significou a falha do plano de Deus, mas seu cumprimento perfeito. Propositalmente, no sistema religioso Judaico, Deus havia estabelecido que para que os pecados do Seu povo fossem perdoados era preciso haver derramamento de sangue de animais em cerimônias religiosas anuais (bodes e bezerros). Esses animais eram sacrificados como forma de expiar (reparar, remover) os pecados do povo (cerimônia descrita em Levíticos 16.15).

Esses rituais simbolizavam algo futuro. Através destes rituais, Deus já estava preparando o Seu povo para o sacrifício do Messias. Pelo fato de ser perfeito (sem pecado), o sacrifício do Messias expiaria os pecados do povo para sempre. O propósito de Deus foi cumprido com o sacrifício de Cristo da Cruz: “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hebreus 9.12). A palavra “redenção” significa “salvação mediante pagamento de um preço”. Logo o termo “eterna redenção” significa que o preço da salvação seria pago apenas uma vez e seu efeito valeria para sempre.

Isto significa que o sacrifício de Jesus na Cruz satisfez as exigências de Deus para cumprir o plano da salvação Messiânica. Com a morte de Jesus a dívida dos pecados de toda a humanidade foi paga para sempre de uma só vez. As Escrituras revelam que Jesus foi o perfeito cordeiro preparado por Deus para cumprir a Nova Aliança. Jesus, com Seu sacrifício expiatório, era o único que poderia remover os pecados dos homens para sempre (João 1.36). Na morte de Jesus está demonstrada a sabedoria de Deus, pois essa era a única forma legal de Ele salvar a humanidade perdida, não a condenando por seus muitos pecados (Romanos 5.8).

A morte de Jesus não significou a fraqueza de Deus, mas a Sua força. Por isso que o apóstolo Paulo escreveu dizendo que a loucura de Deus é mais sábia que os homens, que fraqueza de Deus é mais forte que os homens, e que a Palavra da Cruz é loucura para os que não conhecem a verdade (1 Coríntios 2.18-25). Vemos então a importância de conhecermos a verdade de Deus. Não é à toa que Jesus disse que ela nos liberta (João 8.32).

Israel ainda hoje espera pelo seu Messias

Na verdade o povo Judeu esperava um Messias guerreiro, com grande poder militar e político. Os Judeus esperavam um Messias que viria libertá-los do domínio político e social que o Império Romano exercia sobre Israel. Porém, a Bíblia mostrava que o Messias viria primeiramente como Servo, estabelecendo um Reino Espiritual (Isaías 42.1-7). Por isso que há 2000 mil anos Jesus veio ao mundo para exercer domínio espiritual e não político (João 18.36). Jesus não veio Se rebelar contra o Império Romano, mas cumprir a Sua missão expiatória.

Devido à dominação romana sobre os judeus, havia por parte deles uma grande esperança em torno da aparição de um Messias que os conduziria à liberdade política, e restabeleceria o trono de Davi. Para eles, o Messias deveria ser um homem forte, prepotente, carismático e revolucionário. Pelo fato de Jesus não demonstrar nenhum tipo de arrogância ou pretensão política, muitos não conseguiam ver nEle o Messias prometido por Deus. Assim como está escrito, os Judeus tropeçaram na pedra de tropeço (Romanos 9.33). Infelizmente, mais uma vez, o povo de Israel havia fechado os olhos e ouvidos para as revelações de Deus através dos Seus profetas. Os Judeus se tornaram “espiritualmente cegos” somente porque rejeitarem as revelações de Deus no passado.
Segundo as Escrituras, apenas em Sua segunda vinda a terra é que o Messias se manifestará da forma que os Judeus esperavam há 2000 anos, ou seja, com poder político e militar. No tempo determinado por Deus Jesus voltará com justiça divina para castigar os inimigos de Deus e estabelecer o Reino Messiânico na terra. Mas isto somente acontecerá após o cumprimento dos sinais que foram previstos por Jesus (Mateus 24.3-14). Muitas coisas ainda irão acontecer nesse intervalo de tempo devido à insensatez dos homens. As guerras e conflitos que hoje acontecem em Israel e em todo o mundo fazem parte dos sinais que Jesus profetizou que precederiam Sua volta.

Infelizmente, até os dias de hoje, os Judeus esperam por um Messias fictício, inventado por eles. Por isso o apóstolo Paulo escreveu: “Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje” (Romanos 11.8). Novamente o apóstolo Paulo reescreveu uma profecia contida nas Antigas Escrituras, a qual também foi revelada por Isaías (Isaías 29.10). Deus já havia previsto que Seu povo iria rejeitar o Messias enviado por Ele, antes mesmo de Jesus se manifestar ao mundo.

Um pouco da história do povo de Israel
Bem, para que possamos entender a história do povo do Israel moderno e seu contexto social, político e religioso, será necessário analisarmos um pouco a história do povo de Israel antigo, vejamos.

Como já vimos, o povo Judeu descende de Abraão, o primeiro líder do povo Hebreu. O povo Hebreu era um povo semita e nômade que por volta de 4000 anos atrás peregrinavam pelas terras de Canaã (região que hoje engloba as terras de Israel e da Palestina). Essa peregrinação começou após Deus chamar Abraão e lhe fazer uma promessa de dar a sua descendência as terras de Canaã (Gênesis 12). No momento que Deus chamou Abraão, Ele lhe fez uma promessa de que faria da sua descendência uma grande nação (hoje o Estado de Israel).

Alguns séculos depois da chamada de Abraão, Deus finalmente cumpriu promessa de fazer de seus descendentes uma grande nação. Isso ocorreu quando o povo Hebreu finalmente conquistou a terra de Canaã, liderados por Josué, sucessor de Moisés (Josué 1.1-3). Após a conquista da terra prometida, Deus estabeleceu em Israel o período dos Juízes. Os Juízes eram servos de Deus, os quais Deus usava para liderar o Seu povo, determinar as leis, mantendo a ordem e a paz em Israel. O primeiro Juiz de Israel foi Otniel (Juízes 3.9), e o último foi Samuel.

Em determinado tempo o povo Hebreu, ao ver que os outros povos tinham um rei que os governava, pediram a Samuel (último Juiz) para que eles pudessem escolher um rei para governá-los (1 Samuel 8.5), assim como acontecia nas nações vizinhas. Deus, apesar de Se sentir rejeitado pelo Seu próprio povo, decidiu atender o desejo do povo. Deus falou com Samuel para que permitisse que o povo nomeasse um rei para governá-los (1 Samuel 8.7-9). O primeiro rei escolhido por Israel foi Saul (1 Samuel 9), seguido por Davi (1 Samuel 16).

Com a subida de Saul ao trono, foi dado início a monarquia de Israel. Nos séculos seguintes, inimigos continuaram a se levantar contra o povo de Israel, querendo tomar a terra que Deus lhes havia dado. Durante os séculos da monarquia, Deus constantemente enviava profetas para alertar o povo contra os seus erros. Através dos profetas Deus também anunciou a vinda do Messias, que libertaria Seu povo dos seus inimigos. Nestes profetas estão inclusos, Isaías, Jeremias, entre outros, que são chamados de “profetas Messiânicos”.

O período da monarquia se estendeu em Israel por muitos e muitos anos. No ano de 1948, Israel tornou-se uma República Democrática Parlamentarista, dando início a atual Nação de Israel. Em praticante toda a sua história, a nação de Israel foi um povo marcado por guerras e conflitos com as nações e povos vizinhos. Atualmente ainda existe um grande conflito secular envolvendo o povo Judeu com uma nação vizinha. Veremos a seguir as causas e motivos principais deste conflito.

A origem dos atuais conflitos e o motivo das guerras em Israel

As guerras e conflitos existentes no oriente médio nada mais é que um conflito de interesses políticos e religiosos que envolvem o povo Palestino e o povo de Israel. Os Palestinos são descendentes dos povos Filisteus, antigos povos que viviam na região do litoral sul do Mar Mediterrâneo (a Bíblia também cita este povo). O povo Palestino quer tomar posse da terra dos Israelitas. A maioria dos Judeus prefere lutar até o fim, pois para o povo de Israel a cidade Jerusalém simboliza a “cidade santa” de seu povo. Historicamente, para os Israelitas, o seu território (Nação) simboliza o cumprimento das promessas que Deus fez a Abraão no passado.

As Escrituras revelam que no passado, Deus apoiava e favorecia as guerras promovidas pelo povo de Israel contra seus inimigos. A intenção de Deus era proteger o povo que traria o Messias ao mundo, que nasceria da descendência do povo que Ele originalmente escolhera. Se o povo Judeu fosse exterminado não haveria como o Messias nascer, e não seriam cumpridas as profecias reveladas por Deus.

A realidade hoje é que os Israelitas continuam a agir como o Messias prometido ainda não houvesse se manifestado ao mundo. Por isso eles ainda fazem guerras contra os povos pagãos, pensando ser esta a vontade de Deus. Infelizmente o povo de Israel está “preso” no passado por estarem desatualizados em relação ao cumprimento das profecias messiânicas preditas pelos profetas de Deus. Como já vimos as profecias messiânicas foram cumpridas com a vinda de Jesus, o qual os Judeus rejeitaram há 2000 anos.

Os Israelitas tornaram-se um povo religiosamente orgulhoso

Desde o começo da história do povo Judeu, para eles todos os povos não-descendentes de Abraão (povos gentios) são considerados impuros. Com o passar dos séculos, o povo Judeu tornou-se um povo cada vez mais etnicamente preconceituoso. Devido ao fato de terem sido o povo escolhido para o qual Deus Se revelou, os Judeus tornaram-se um povo religiosamente orgulhoso, fazendo de Deus uma “exclusividade” de seu povo. Esta visão colaborou para que eles passassem a crer que são os únicos com direito a promessa do Reino Messiânico.

Devido ao orgulho religioso de Israel o povo Judeu constantemente menosprezava os outros povos. Para os Judeus os povos gentios jamais poderiam ser incluídos nas promessas de Deus. Porém, as Antigas Escrituras revelam que Deus não desprezou os povos gentios. As Escrituras mostram que desde o princípio Deus incluiu os gentios em Suas promessas. Através do Messias que descenderia de Abraão (Gênesis 12.3), Deus concederia Suas graças a todos os homens. Esta promessa se cumpriu com a vinda de Jesus, com o início da Nova Aliança.

Uma passagem nas Antigas Escrituras já mostrava que, no futuro, Deus iria aceitar outros povos, e não somente o povo que Ele chamou originalmente. Novamente, o profeta Isaías escreveu inspirado pelo Espírito de Deus: “Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui” (Isaías 65.1). Nesta passagem podemos perceber quem eram os povos que ainda não conheciam o Deus de Israel. Claramente esta passagem se refere aos povos gentios, que representam a totalidade dos povos não-judeus.

Hoje, através de Jesus, o Messias das Escrituras, os povos não-judeus se encontraram com o Deus de Israel, o Deus Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra. Outro profeta, o profeta Oséias, também escreveu sobre a intenção de Deus de um dia aceitar para Si os povos não-judeus: “… e acontecerá que no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo” (Oséias 1.10). Claramente o Senhor dava sinais de que, quando chegasse à hora certa, Ele se revelaria a todos os povos e os receberia como filhos.

O apóstolo Paulo revela no Novo Testamento: “Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Romanos 10.12). Esta revelação afirma que Deus recebe a todos os povos através de Jesus, concedendo-lhe a Sua Graça, não fazendo diferença étnica. No Reino do Messias, todos os povos que se voltarem para Jesus serão aceitos com o mesmo privilégio que os Judeus obtiveram na Antiga Aliança. Deus revelou Sua vontade ao mundo através de Jesus, passando a amar a cada indivíduo como filho, independente de sua nacionalidade, raça ou posição social (João 3.16).

Com a vinda de Jesus, Deus alcançou todos os povos, o Novo Testamento revela: “Mas, a todos quantos o receberam (Jesus), deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus… (João 1.12). Através de Jesus, Deus cumpriu o que revelou aos santos profetas do Antigo Testamento, unindo todos os povos da terra em um só, derrubando a parede que separava os Judeus dos não-judeus: “o qual de ambos os povos fez um; derrubando a parede de separação que estava no meio” (Efésios 2.14). O plano de Deus foi cumprido por Jesus com perfeição.

Jesus, o Messias: a única esperança do povo Judeu

Atualmente, através da pregação do Evangelho, muitos Judeus estão recebendo Jesus como Messias. Os Judeus convertidos a Jesus são conhecidos mundialmente como Judeus Messiânicos. É dever de todo Cristão orar pela paz de Israel e também para que Deus capacite e envie cada vez mais missionários para anunciar o Evangelho de Jesus em todas as nações (Marcos 16.15; Mateus 9.37). A pregação do Evangelho é a única forma potencialmente eficaz de abrir os olhos do povo Judeu para a verdade contida nas Escrituras (Romanos 10.14).

A mensagem da salvação continuará sendo anunciada em todo o mundo, em testemunhos a todas as nações (Marcos 16.15). Os que aceitarem a Palavra de Deus anunciada pelos Seus escolhidos serão salvos e justificados de seus pecados através da fé em Jesus. Nisto consiste a importância da pregação do Evangelho por todo o mundo, por isso Jesus, o Messias, nos alertou:

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”
(Mateus 24.14,44).

 

Fonte: Ministério CACP 

 


 

Como Morreram os Apóstolos de Jesus Cristo

 

Segundo a tradição histórica

Como Morreram os Apóstolos de Jesus Cristo

Como Morreram os Apóstolos de Jesus Cristo

ANDRÉ

Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

BARTOLOMEU
Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

FILIPE
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

JOÃO

O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21) o único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: “Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?” (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

JUDAS ISCARIOTES
Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).

MATEUS
Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

PAULO
Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

PEDRO

Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero.
Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

SIMÃO, o Zelote
Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

TIAGO, O MAIOR
Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, Paulo Mori – Bacharel Teologia – Licenciado Filosofia, Pedagogia – Pós Graduado Docência do Ensino Superior – Técnico Eletronico pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

TIAGO, O MENOR
Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

TOMÉ

Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificaçã o (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

 

Fonte: Pastor Jose da Silva. via http://estudo.amigodecristo.com