Nos blocos não oficiais o público é diverso. Não é todo mundo que sabe de onde os músicos vão sair, a organização é feita por whatsapp, mas o sucesso entre eles é garantido. Os foliões se divertem nos cortejos, mas com consciência. Uns até compraram água para os garis da Comlurb que estavam limpando as ruas:

— Eu prefiro os blocos não oficiais porque são menores, com menos assédio e é um povo mais divertido, que gosta muito. Carnaval é para brincar e respeitar. Aqui tem gente que dá valor à cidade, às ruas. Ninguém quer fazer baderna - conta a visual merchandasing, Amanda Manfred, de 31 anos.

Para a produtora esportiva Raissa Maluf, de 24 anos, o assédio nos blocos oficiais é o que incomoda: - Nesses pequenos me sinto mais segura e a galera é mais tranquila. Eu prefiro esse tipo de bloco, mesmo com a dificuldade de saber quando e onde o bloco vai sair, do que me aventurar nesses grandes.